ERA UMA VEZ, EM UM REINO ROMANO CHAMADO FLOR DO SOL, GOVERNADO PELO REI APARÍCIO, UMA TERRA ONDE OS PLEBEUS VIVIAM EM CONDIÇÕES MISERÁVEIS. A FALTA DE ALIMENTOS E A INJUSTIÇA FAZIAM COM QUE A FOME E A DESESPERANÇA TOMASSEM CONTA DE SEUS CORAÇÕES. CANSADOS DE TANTO SOFRIMENTO, OS PLEBEUS DECIDIRAM SE REBELAR CONTRA O REI. ELES SE RETIRARAM PARA UM DOS SETE ESCONDERIJOS DE ROMA, O MONTE AVENTINO, RECUSANDO-SE A DEFENDER A CIDADE ATÉ QUE TIVESSEM UMA VIDA MELHOR E ALIMENTOS SUFICIENTES PARA SACIAR A FOME.
ENQUANTO O CAOS REINAVA, RUMORES DE UMA PROFECIA ANTIGA COMEÇARAM A CIRCULAR. DIZIAM QUE UM PRÍNCIPE DE UM REINO DISTANTE VIRIA COM UMA ESPADA MÁGICA, ILUMINADA PELO BRILHO DA LUA, E TRARIA PAZ PARA TODOS.
E ASSIM ACONTECEU. DE UM REINO DISTANTE, MONTADO EM SEU CAVALO BRANCO, CHEGOU O PRÍNCIPE RAFAEL. ELE ERA FORTE, VALENTE, E TRAZIA EM PUNHO A ESPADA HEROICA, CUJA LÂMINA BRILHAVA COM A LUZ DA LUA.
NA PRAÇA CENTRAL, O PRÍNCIPE RAFAEL FOI RECEBIDO PELO REI APARÍCIO E SEU CONSELHO. O REI ESTAVA PREOCUPADO, MAS TAMBÉM ESPERANÇOSO.
— PRÍNCIPE RAFAEL, AGRADEÇO POR ATENDER AO NOSSO CHAMADO. NOSSO REINO ESTÁ À BEIRA DA RUÍNA. — DISSE O REI APARÍCIO.
— MAJESTADE, ESTOU AQUI PARA TRAZER A LUZ DE VOLTA AO SEU REINO E SELAR A PAZ ENTRE NOBRES E PLEBEUS. — RESPONDEU O PRÍNCIPE RAFAEL, COM FIRMEZA E DETERMINAÇÃO.
COM A ESPADA ERGUIDA, RAFAEL CAMINHOU EM DIREÇÃO AO MONTE AVENTINO, ONDE OS PLEBEUS ESTAVAM REUNIDOS. AO VÊ-LO, OS PLEBEUS FICARAM EM SILÊNCIO, ADMIRANDO A LUZ BRILHANTE DA ESPADA.
— QUEM É VOCÊ, FORASTEIRO? — PERGUNTOU UM DOS LÍDERES PLEBEUS, DESCONFIADO.
— EU SOU O PRÍNCIPE RAFAEL, E VIM PARA TRAZER PAZ E JUSTIÇA PARA TODOS. — RESPONDEU ELE. — SEI QUE VOCÊS SOFREM E QUE QUEREM UMA VIDA MELHOR. ESTOU AQUI PARA GARANTIR QUE ISSO ACONTEÇA.
OS PLEBEUS MURMURARAM ENTRE SI, ALGUNS AINDA DESCONFIADOS, MAS OUTROS SENTINDO A ESPERANÇA RENASCER EM SEUS CORAÇÕES.
— POR QUE DEVERÍAMOS CONFIAR EM VOCÊ? — PERGUNTOU UMA JOVEM MULHER, OLHANDO FIXAMENTE PARA O PRÍNCIPE.
— PORQUE MINHA ESPADA NÃO É APENAS UMA ARMA, É UM SÍMBOLO DE LUZ E ESPERANÇA. — DISSE RAFAEL, CRAVANDO A ESPADA NO CHÃO. — EU LUTO NÃO APENAS POR UM REINO, MAS POR JUSTIÇA E PAZ PARA TODOS OS SEUS HABITANTES.
ENTÃO, EM UMA NOITE ILUMINADA PELA LUA, A BATALHA ENTRE OS NOBRES E OS PLEBEUS COMEÇOU. O PRÍNCIPE RAFAEL LUTAVA COM DESTREZA, SUA ESPADA BRILHANDO INTENSAMENTE, GUIANDO SEUS MOVIMENTOS. OS PLEBEUS, INSPIRADOS PELA CORAGEM E PELA LUZ DO PRÍNCIPE, COMEÇARAM A LUTAR AO LADO DELE. NOBRES E PLEBEUS, ANTES INIMIGOS, AGORA LUTAVAM JUNTOS CONTRA A ESCURIDÃO QUE AMEAÇAVA SEU REINO.
NO AUGE DA BATALHA, O PRÍNCIPE RAFAEL ERGUEU SUA ESPADA AO CÉU E, COM UMA VOZ FIRME, PROCLAMOU:
— QUE HAJA LUZ NOVAMENTE NOS CORAÇÕES DE NOBRES E PLEBEUS!
UMA LUZ BRILHANTE EMANOU DA ESPADA, CEGANDO TEMPORARIAMENTE TODOS OS COMBATENTES. QUANDO A LUZ SE DISSIPOU, A ESCURIDÃO HAVIA DESAPARECIDO, E O CAMPO DE BATALHA ESTAVA SILENCIOSO. NOBRES E PLEBEUS SE OLHAVAM, NÃO MAIS COM HOSTILIDADE, MAS COM UM NOVO ENTENDIMENTO E RESPEITO.
O PRÍNCIPE RAFAEL, COM SUA MISSÃO CUMPRIDA, VIROU-SE PARA O REI APARÍCIO E OS LÍDERES PLEBEUS.
— AGORA, VAMOS CONSTRUIR UM REINO ONDE TODOS TENHAM UMA VIDA DIGNA E JUSTA. — DISSE RAFAEL, COM UM SORRISO. — QUE A LUZ DA LUA ILUMINE NOSSO CAMINHO PARA SEMPRE.
E ASSIM, SOB A LIDERANÇA DO PRÍNCIPE RAFAEL, O REINO PROSPEROU. NOBRES E PLEBEUS TRABALHAVAM JUNTOS, E A PAZ REINAVA SOB A MAGIA QUE IRRADIAVA DA ESPADA DE LUZ.