consuelo

Consuelo

O sol saiu de madrugada desvirginando a manhã,

O amarelo do sol pintou de ouro o céu,

Um passaredo cantou muito afinado,

Saudando o novo dia.

E o Cavaleiro de Aruanda com seu chapéu de banda,

Empunhando sua espada atravessou os campos.

Iansã com ciúmes lançou seus raios e a manhã nublou-se e a chuva desaguou.

Iara solidária a Iansã engrossou as águas dos rios e bordou nos véus das cachoeiras nuvens de neblina.

Os negros tocavam seus tambores e rodopiavam,

Com suas saias estampadas, com flores da primavera.

A noite se fez.

O medo faleceu e o amor ressuscitou.

O Mal cedeu seu lugar para o Bem,

E a liberdade. brilhou ,

A corrupção foi lavada a jato,

Consuelo nua bebeu o caldo de mocotó na terrina

E o povo foi feliz

aureliano de queiroz
Enviado por aureliano de queiroz em 13/07/2020
Código do texto: T7004821
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