consuelo
Consuelo
O sol saiu de madrugada desvirginando a manhã,
O amarelo do sol pintou de ouro o céu,
Um passaredo cantou muito afinado,
Saudando o novo dia.
E o Cavaleiro de Aruanda com seu chapéu de banda,
Empunhando sua espada atravessou os campos.
Iansã com ciúmes lançou seus raios e a manhã nublou-se e a chuva desaguou.
Iara solidária a Iansã engrossou as águas dos rios e bordou nos véus das cachoeiras nuvens de neblina.
Os negros tocavam seus tambores e rodopiavam,
Com suas saias estampadas, com flores da primavera.
A noite se fez.
O medo faleceu e o amor ressuscitou.
O Mal cedeu seu lugar para o Bem,
E a liberdade. brilhou ,
A corrupção foi lavada a jato,
Consuelo nua bebeu o caldo de mocotó na terrina
E o povo foi feliz