Parque Municipal de BH
Houve um tempo em que o Parque Municipal de Belo Horizonte era aberto. Fim dos anos 50. Nada de grades. Ou estarei alucinando? A lembrança que tenho é de que era um refúgio encantador em meio ao burburinho que era a animada vida da cidade, com o seu formigueiro de transeuntes e de veículos de toda ordem...
E foi numa passagem dessas que na companhia de papai, mamãe e irmandade fizemos uma parada lá, a caminho da casa de Tio Alfredo, Tia Iaiá e a prima Neném, sua filhinha dos olhos azuis, e cabelos cacheados, que viviam no bairro São Geraldo e cuja condução se pegava ali na Silviano Brandão, que margeia o dito parque.
Fiquei encantado com a diversidade de brinquedos disponibilizados à garotada, sem saber para que lado correr. O que sabia apenas era que a parada seria breve, só mesmo para conhecer. Entre uma hesitação e outras vi que a turma já se adiantava, mas eu não podia deixar passar aquela oportunidade...e subi rapidamente ao escorregador, por onde minhas manas LaToya e Labelle já haviam transitado, a despeito das chamadas insistentes de meus pais.
E fui. A descida foi num átimo. E numa maciez espantosa...O que eu não sabia, contudo é que precisa usar os pés para amortecer a chegada no piso coberto de areia. Pés pra cima, batibum...! A dor momentânea e renitente passou...Mas não tive nenhum entusiasmo para gabar-me da aventura para a priminha Neném...