UM SONHO E SUAS PENÚRIAS

UM SONHO E SUAS PENÚRIAS

Mário Osny Rosa

Numa noite de muitas tormentas acordei em plena madruga de um sonho, que nem sei como foi isso acontecer.

Numa época muito remota tinha um país em que os desmandos prevaleciam, sua administração gozava de um local atraente em um belo planalto, com uma instalação além do imaginável, suas edificações não condiziam com a pobreza do país.

Alguém já imaginou uma peça teatral desse momento histórico que estamos a passar. Com todos os grandes cínicos nesse momento fatal da falta de ética, no cenário nacional.

De tudo que se passa, do nada que não é visto e nem mesmo previsto, num total desconhecimento dos donos do empreendimento. As tormentas acontecem com relâmpagos e trovões desses acontecimentos.

Nada ruim é se naquela explanada surgisse um grande teatro em que os atores estivessem bem perto do seu trabalho, como artistas desse pobre país, mais bem remunerados do que os artistas da Meca do cinema americano. Qual seria a repercussão que teríamos no plano mundial? Que titulo teria essa grande peça? Em função da sua localização o melhor titulo seria: “Um mercado na explanada” e nesse local tudo se vende, se troca, mas sempre diante da relevância do produto e quais seriam esses produtos? Seriam os mais variados privilégios em licitações; liberações de verbas; privilégio nas privatizações, de estradas só para arrecadar e pagarem comissões, pelo direito recebido;

Em cada apresentação teria mudança de atores e cenários, uma peça importante seria “O assassinato dos contribuintes da previdência” em que os contribuintes teriam que trabalharem e contribuírem até morrer, para não causar a falência do sistema previdenciário do país e assim sobrar mais dinheiro para os cofres públicos. Seria uma lei relevante para o poder público ter mais dinheiro para pagar seus atores. Outra peça interessante seria a “Lei tributária”, em que o país receberia a maior fatia do Imposto Único cobrado pelos administradores do país e repartido para o Estado membro e Municípios, na razão de noventa por cento ficaria com a Administração e oito por cento para os estados e dois por centos caberia para os municípios. E o povo que vivia a maior pobreza sem escolas era grande os números de analfabetos e poucos alfabetizados e um número menos de formados a nível básico, médio e superior. Qual seria o futuro desse país? Diante desse panorama, dessa insensibilidade do poder em ver o povo do país na maior penúria. Quem iria salvar o país do jugo do tormento aplicado por esses administradores? Que aviso estava recebendo nesse sonho, teria tal fato acontecido em algum lugar, ou iria acontecer algum dia em nosso planeta?

São José/SC, 9 de outubro de 2.007.

morja@intergate.com.br

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Asor
Enviado por Asor em 09/10/2007
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