E é um começo...Dahaja Nénar - Parte I

Por muitas vezes eu pensei como começar isso...mas no final das contas, vai ser um começo como outro qualquer. Talvez essa história não lhe traga emoções fortes, muitos menos conflitos psicólogicos...É somente a história de uma mulher e seus objetivos. Uma mulher e sua confusão ou talvez ela sabia tanto de si mesmo que o mundo não a entendia...

O começo já é algo conhecido: Filha adotada e desprezada pela mãe, uma irmã mais velha cruel, que a odiava, mas um pai amoroso, que sempre tentou dar tudo o que ela precisava: amor...

Ela ia crescendo e aprendendo que a vida não podia ser um conto de fadas como o seu pai insistia em dizer e aos poucos o seu coração ia endurencendo. Aos maldades sofridas pela mãe adotiva e a irmã, iam acabando com o pouco de esperança ou a bondade que tinha.

Sobre seu crescimento, a parte menos importante, tudo foi sempre a mesma coisa. Talvez o único ponto que eu deva explorar seja a mudança para a Alemanha com o pai e a irmã mais velha, numa casa grande e espaçosa ao lado de uma biblioteca enorme, que deixava Dahaja maravilhada. Quando o pai ia trabalhar e a irmã mais velha saia para a farra, deixando - a sozinha em casa, Dahaja não pensava duas vezes e ia para a biblioteca e passava horas lendo. Encontrou um livro que chamou a atenção: Falava sobre elfos, reis, aneis de poder... e lutas! Lutas com espadas que a deixavam maravilhada. Procurou todos o livros relacionados, sempre torcendo para ter mais.

Mas não tinha e ela voltava a realidade e percebia como o tempo estava passando e o que estava fazendo com ela e os outros ao seu redor. Já tinha dezoito anos... resolveu tentar a própria sorte: Mudou o sobrenome para Nénar, uma de suas palavras favoritas do seu livro. Foi para Berlim, onde conheceu Eduard e começou ter um caso com ele e descobriu que ele era um fabricante de espadas... Não demorou muito para se mudarem para casa dele e ela ganhar uma espada e sempre praticar com ele, ou ainda mesmo ia atrás de pessoas inimigas de Eduard e pratica neles, se é que me entende... Acabou se tornando aquilo que não esperava, mas o que acabou gostando: Uma assasina... uma mulher que andava pela noite, atrás de suas vítimas.

Nas estando satifeita pelo povo temer seu nome, ela foi procurar Strahd: Ele um homem de poder e influência, que tinha uma espécie de gangue de assasinos. Os melhores trabalhavam para ele e Dahaja havia sido indicada por Eduard...Não podia ser melhor. Não podia ficar melhor.

Mas será mesmo?

Será que ela poderia deixar tudo para trás e encarar aquela vida de assasina? Por que até agora não precisa se mostrar, era diversão...

Ela caminhava em direção a sala de Strahd... Mas será que teria coragem de ir até o fim?

[Continua...]

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Agradecimentos a minha sis Laurelin...