Cenário gélido
O vento gelado sobre as costas desnudas... Debruçada sobre a cama...
As lembranças correm ate a boca como sabor da solidão... O cálice de sangue sobre o criado mudo, a janela cuidadosamente fechada...
As roupas e textos espalhados por todo chão, com escritos dos momentos de paranóia...
As paredes rabiscadas, a cortina empoeirada, no quarto quente os suspiros ainda permanecem...
As lagrimas encharcaram os travesseiros... Os quadros de rosas...
Cenário que descreve a pálida cena sem brilho... No teto do quarto o corvo novamente observa, vigia a alma que partiu...
O punhal ainda avermelhado na boca triste agora pousa seus dias de punhos, mãos e braços e o talento para vida, que o acaso carregou para morte.
Nos portões do inferno a fila aumenta e os choros transpassam as barreiras dos mundos... Tocando em meus pesadelos... A musica que em breve irei ouvir...