A felicidade e a tristeza
A felicidade e a tristeza
27.06.2010
A tristeza há muito tempo habitava em um rosto muito bonito, ali ela vivia sem ser incomodada por ninguém, todos que a viam ficavam incomodados, porém ninguém a incomodava.
Todos que viam aquele rosto, ficavam surpresos com aquela tristeza, uns diziam: - tão belo e tão triste rosto, outros diziam: - não entendo o porquê de tanta tristeza em tão belo rosto.
Assim, viveu por muito tempo aquele belo rosto sombreado pela tristeza, até que um dia o olhar de tristeza, aquele olhar triste que compunha o belo rosto, conheceu a beleza da vida, e começou a sorrir, o coração bateu feliz.
No início foi difícil, pois estava tão acostumado com aquela amargura da alma, mas aos poucos foi desenvolvendo o ato de sorrir, tirou de seu coração todo o amargor, praticou exercícios mentais de felicidade, e quando menos esperava, a tristeza já não habitava mais ali.
Mas a tristeza inconformada , queria saber o porquê desse desprezo, porque não a queriam mais ali, afinal, ela habitava ali por tanto tempo, foi sempre tão presente, tão fiel, e agora, sem mais nem menos estava sendo desprezada.
Muito atenta, ficou de longe a observar o que estaria acontecendo, e percebeu que em sua velha morada agora habitava o sorriso, então resolveu agir.
Bateu na porta do coração e perguntou:
- posso entrar.
- Não, respondeu o coração, - aqui não há mais lugar para você.
- Mas porque não, posso saber o motivo desse abandono, perguntou já um pouco assustada.
- É que agora a felicidade mora aqui, e disse que para ela continuar, você tem que sair.
- Ah! Bem que eu estava desconfiada,- então há outra em meu lugar, - diga-me onde está ela.
O coração, que agora já batia feliz, disse:
- É só olhar, - ela ocupa o mesmo espaço que você tanto tempo ocupou.
A tristeza olhou e ficou enfurecida, mas que mudança,- seria aquela sua casa, estava irreconhecível.
- Ah! Quem é esta que se destaca melhor que eu, chame-a agora, que eu quero conhecê-la.
Nisso apareceu a felicidade toda sorridente e disse:
- Não quero conhecê-la, - saia já daqui, pois aqui não há mais lugar para você, sinto dizer-te, más não podemos habitar no mesmo lugar.
A tristeza quis retrucar mas não conseguiu, sentiu-se pequena demais, e saiu de rosto cabisbaixo.
A felicidade sorriu um riso de vitória e falou, - onde eu estiver você não entra.
- Adeus dona felicidade.
- Adeus, respondeu dona tristeza.
A felicidade e a tristeza
27.06.2010
A tristeza há muito tempo habitava em um rosto muito bonito, ali ela vivia sem ser incomodada por ninguém, todos que a viam ficavam incomodados, porém ninguém a incomodava.
Todos que viam aquele rosto, ficavam surpresos com aquela tristeza, uns diziam: - tão belo e tão triste rosto, outros diziam: - não entendo o porquê de tanta tristeza em tão belo rosto.
Assim, viveu por muito tempo aquele belo rosto sombreado pela tristeza, até que um dia o olhar de tristeza, aquele olhar triste que compunha o belo rosto, conheceu a beleza da vida, e começou a sorrir, o coração bateu feliz.
No início foi difícil, pois estava tão acostumado com aquela amargura da alma, mas aos poucos foi desenvolvendo o ato de sorrir, tirou de seu coração todo o amargor, praticou exercícios mentais de felicidade, e quando menos esperava, a tristeza já não habitava mais ali.
Mas a tristeza inconformada , queria saber o porquê desse desprezo, porque não a queriam mais ali, afinal, ela habitava ali por tanto tempo, foi sempre tão presente, tão fiel, e agora, sem mais nem menos estava sendo desprezada.
Muito atenta, ficou de longe a observar o que estaria acontecendo, e percebeu que em sua velha morada agora habitava o sorriso, então resolveu agir.
Bateu na porta do coração e perguntou:
- posso entrar.
- Não, respondeu o coração, - aqui não há mais lugar para você.
- Mas porque não, posso saber o motivo desse abandono, perguntou já um pouco assustada.
- É que agora a felicidade mora aqui, e disse que para ela continuar, você tem que sair.
- Ah! Bem que eu estava desconfiada,- então há outra em meu lugar, - diga-me onde está ela.
O coração, que agora já batia feliz, disse:
- É só olhar, - ela ocupa o mesmo espaço que você tanto tempo ocupou.
A tristeza olhou e ficou enfurecida, mas que mudança,- seria aquela sua casa, estava irreconhecível.
- Ah! Quem é esta que se destaca melhor que eu, chame-a agora, que eu quero conhecê-la.
Nisso apareceu a felicidade toda sorridente e disse:
- Não quero conhecê-la, - saia já daqui, pois aqui não há mais lugar para você, sinto dizer-te, más não podemos habitar no mesmo lugar.
A tristeza quis retrucar mas não conseguiu, sentiu-se pequena demais, e saiu de rosto cabisbaixo.
A felicidade sorriu um riso de vitória e falou, - onde eu estiver você não entra.
- Adeus dona felicidade.
- Adeus, respondeu dona tristeza.