Cura, a menina divina da vida
No passado distante, quatro bravas guerreiras lutaram por um ser. A mulher responsável de portar o Dom sagrado da Cura. Mas infelizmente a cobiça subia a cabeça de alguns seres transformando o trabalho das protetoras difícil. Muitas lutas intensas ocorreram até o despencar e a morte.
Uma guerreira, uma ferreira, uma ladra e uma maga formavam a barreira. Elas vivem no templo sagrado das águas cristalnais. Um lugar maravilhosamente recheado de pássaros, flores e um jardim extenso em forma de um grande e perigoso labirinto. O templo era cinzentado e seu interior uma fonte de água sagrada. Existia um quarto e seus restantes era visitado constantemente por fadas. Cura, dormia por eras e quando acordava caminhava sobre seu jardim dando o ar de sua graça. A presença dela representava salvação e vida.
- Eles chegaram. Nossa luta recomeçará – Pronunciou Prirris, a guerreira empunhando sua espada e seu escudo. As outras postavam do seu lado sobre a grande escada de trinta degraus aguardando a chegada.
Uma tropa de cavaleiros revestidos com armaduras, camisas de malha, capacetes, espadas e escudos afrontavam em passos lentos e sincronizado. Atrás deles vinham os arqueiros a pé, com seus arcos apostos, e, um pouco mais atrás o reis e seus subordinados.
A corneta soou, os cavalos relincharam e avançaram bravamente.
- Tirarei a faísca de minhas armas – Diz Juuko, a ferreira desenrolando um pano com arcos, flechas, espadas e punhais. Ela possuía um escudo nas costas. Logo disparou derrubando um-a-um a cada tiro. Prirris salta descendo todas as escadas com o pulo e correndo até o encontro dos cavalos. Uma chuva de flechas correm no céus até Tea, Gin e Juuko, mas Gin, a maga, faz nascer um campo que rebate os projeteis. Os cavaleiros chegam até as escadas, Prirris estava vencendo-os um pouco mais a frente. Seus níveis eram de seres normais, comparados a grande guardiãs. Juuko quando acabou suas flechas, começou a lançar punhais e empulhando as espadas salta,combatendo-os. Gin disparo do seu cajado projetes de fogo, gelo, correntes de ar, jatos de água e chuvas de predegulho. Prirris chega até os arqueiros que tenta a feri-la com flechadas, apesar de recebe-las ela continuava a lutar. E uma cura recuperava seus ferimentos. Tea, a ladra e engenhoqueira faz surgirem de dentro do templo golens feitos de engrenagem, cipós, e madeira. A mesma adentra seguida por alguns cavaleiros. Gin utilizando a mágica de vôo sobrevoa o templo se dirigindo até a guerreira, disparando gigantescas bolas de fogo abrindo buraco entre os arqueiros. Prirris usa sua técnica de dano em área com sua espada e em fincando-a no chão, dela varres um circulo crescente de ondas energéticas drenando a energia dos arqueiros e alguns cavaleiros. Todos os atingidos deitam sobre o solo com respiração precária e sem forças, pois a onda roubou suas forças interiores. Juuko rouba um cavalo e foge sendo perseguida por seis cavaleiros. Doze inimigos montados adentram o templo o varrendo com os olhos, Tea corre as escadas até os aposentos da senhora da cura. Do teto cai um gigante construto cheio de filtros de água corrente, cipós, engrenagem e aço maciço. Dois cavaleiros são vencidos com um golpe braçal lateral dele. Três ficando em pé sobre as rédias saltam se agarrando a criatura, os restante tenta derruba-la atingido seus pés. Prirris retira as flechas presas em seu corpo aguardando seus ferimentos se curarem com um intenso brilho azul, ela está no meio de uma camada de corpos mortos. Gin descendo pousa ao seu lado, elas avistam cinco cavaleiros de grande porte e dois magos, com o rei de escolta. Juuko entra no labirinto o atravessando sem maiores dificuldades, deixando seus perseguidores presos, logo depois ela cavalga até Cura, voltando para ao templo. Tea chega até os aposentos de sua protegida.
- Sagrada criatura, mãe da cura, desperte de seu sono divino, pois o periga a assombra. Não deves descansar, mas sim fugir, nós guardiãs não venceremos essa luta, pois a gota de inimigo é maior que o recipiente – Recita Tea poeticamente, em alguns instantes a grande porta cinzenta se abre, dela uma menina de cabelos luminosos azulados, com um manto sagrado reluzente, sobrevoando timidamente sobre o solo.
- Minha filha, se a vida esta em jogo, não faz mais que sua obrigação – Sussurrou Cura.
Tea logo ouve os gritos dos cavaleiros que travam batalha com sua maior criação. Juuko limpa os oponente sobre a escada antes de entrar acompanhado por dois golens e um ferido. Lá dentro o construto estava parado com os cavaleiros mortos sobre ele com dois cavalos andando. Prirris totalmente curada enfrentava o rei com seus olhos de fúria. Gin faz nascer uma nuvem que sobrevoa girando sobre seu corpo.
- Nobres guerreiras, suas vidas estão no fim... O triste destino a acolheu – Gritou o rei. Seus homens avançam contra Gin e Prirris iniciando uma intensa e mortífera luta.
Tea e Cura se juntam com o construto os golens e Juuko. Todos saem do templo descendo as escadas. Cura derrama lágrimas ao ver o padecer de Gin e a fúria derrotada de Prirris. Tea olha para sua protegida, sorrindo. Juuko aproveita a vista e passa seus olhos observando os cavaleiros perdidos no labirinto, ela sorri, olhando para Tea que a acompanha. Cura se ajoelha no meio de sua protetora, postando sobre o escorrer das escadas suas lágrimas. Três cavaleiros do rei e um mago acompanhado pelo mandante do ataque, caminham até elas.
- A metade de sua defesa desabou, a outro se desencanou, o que pretende fazer, minha querida menina?- Ironizou o rei sorrindo sentindo a leve brisa da vitória. Tea e Juuko partem para luta e durante um bom tempo derrotam quase todos os inimigos tombando no ultimo. O mago ferido e desgastado se reverencia direcionado a Cura. O rei sobe os degraus lentamente.
- Minha escrava, minha serva... Minha e se não pode ser, será de ninguém! – Enfureceu-se o rei, ele passa sua mão sobre a face úmida de Cura e sentindo uma sensação benéfica. Por seguida remeteu um tabefe na face da menina, que caiu sobre o chão com seus longos cabelos castanhos encaracolados sobre seu rosto.
O mago se levanta e projetando frases faz nascer um circulo branco no chão com Cura como ponto central. E ao subir do circulo, o divino corpo dela vai desaparecendo até o circulo a cobri-la toda.
- Rssssss, acabar com as criações dos deuses é o meu maior prazer.
Escrito por: Leandro Vizioli DEONOR ( Ragnar )