confessiones

Tu Domine ,retorguebas me ad me ipsum,auferans a dorso meo,ubi me possueram,dum mollen me attendere...(Agostinho)

Pobre IANODA!!!Descia,celeremente,às baixadas dos sentimentos tormentosos ligados ,apenas à feiura de seu corpo rugoso,de sua bocarra e dos olhos esbugalhados de verdadeiro monstro abissal a aventurar como intruso incoveniente,na beleza divina...

As palavras de Agostinho ,em suas "Confessiones" pareciam o eco retumbante de sua consciência a lembrar-Lhe do mísero ser que era.

"E,quando eu tentava tirar de mim os olhos,Tu,novamente,me colocavas

diante de mim e me impingias aos meus olhos,para que encontrasse a minha iniquidade e me odiasse..."IANODA,neste profundo estado de melancolia e deseperança,rcolheu-Se a um canto e não mais lutou,deixando-se tomar por tais agruras.O dominador injusto impunha o sentimento de culpa,forçando-O a mirar a pobre aparência de pacóvio sapo,toda vez que INODA deparava-Se com tênue véu a demarcara fronteira entre a ilusão e o real.Em verdade,tais imagens,nada mais eram

do que reflexos de apegos coletivos,pensamentos separatistas,verdadeiros entraves a expansão da consciência.A estratégia do iníquo é fazer crer que tudo é iniquidade.

Apesar do esforço do ego moribundo a injetar,à semelhança de naja peçonhenta,o veneno na mente do jovem,cada vez mais ,aproximava-se o momento em que a mão do Absoluto descerraria a cortina semitransparente da ignorância.

"Oh!Culpa feliz que me arrebata da dormência dos inconscientes e me concede paz entre os aflitos"!!

Embora vivenciasse no cerne a maravilhosa experiência que,pela juventude do monge,vinha sob a forma de arroubos sufocantes de êxtase,sentia IANODA,a compaixão pelo mundo.Atraia para si o sofrimento do mais insignificante,a dor do mais distante...

Quando plenificado em vibrações cósmicas,podia sustentar com um só braço,o universo,porém ,ao fechar o canal com o Transcendente ,não suportava o pêso de uma pluma de dor...

A negra noite sem estrelas assaltava-Lhe a alma.

Pouco a pouco ,entretanto, a serenidade da ilha de Saves conduziu

o renunciante ao estado de "não mente",onde os pensamentos maniqueistas ,dualistas não o alcançavam e pôde conciliar o sono reparador.Os ruidos da noite não eram estanques,separados ,mas,sim

uníssonos num envolvente "AUM"