SIMPLESMENTE, SER...
SIMPLESMENTE, SER...
Ao adentrar-me nas estradas e descaminhos de meu ser sem perceber encontrei por lá uma pequena notável vem incrustada no meio de rochas, matas selvagens, córregos com quedas magníficas e com algo esplendido de pura beleza a encantar-me.
Talvez esteja querendo mostrar nestas entrelinhas algo puro que os olhares não estão prontos para perceber tão bela dádiva. Porque mostrar o que é real em muitas vezes não faz sentido, pois nós seres que somos estamos sempre pré – o – cu – pa -dos em ver apenas as coisas que nos dá o puro prazer do capitar e com isto perdemos o sentido da vida. Vivemos apenas sendo nada por nada, correndo para lá e para cá, em sentido oposto de qualquer civilização e sobre a garupa ou conduzindo as rédias de algum cavalo de aço em uma correria desvairado em nossas idas e vindas, deixamos passar bem embaixo de nossos olhares cenas magníficas de beleza sem igual.
Porém, outro dia nesta idas e vindas em um certo lugar, quando de repente fiquei abestalhado na garupa de um cavalo, era um dia chuvoso, como qualquer dia chuvoso, só que tinha um diferencial as nuvens fez questão de dar um pit-stop bem em minha frente sobre uma lindíssima montanha de pedra, elas não tocava só as copas das arvores, mais sim beijava suavemente as pedras e com essências de puro e verdadeiro amor, acariciava uma a outra, tanto para mim exemplo de toques reais em cada dose de carinhos em formas e gestos diferentes.
As rochas bem ali em minha frente pareciam imponentes só que ao mesmo tempo repletas de amor em ser simplesmente rochas. E elas não são invejosas posso até toca-las e abrir fendas em suas entranhas e as derrubar , porém me mostra por onde posso passar sem tirar o teu brilho, pois tem lugar para ambos aqui neste universo e neste instante em que parecida tudo lindo em minha frente a estrada presentia-me com curvas para a direita e para a esquerda ao mesmo tempo e cheia de rochas pelos lados fomos curvando até que sem ao menos perceber avistei um vilarejo sobre uma gigantesca rocha e ela bem esculpida pela mãe natureza a mostrar-me formas e mais formas e beijando as águas que correm cristalinas no pequeno riacho que corta a vereda no pé da montanha. Há ia esquecendo que as crianças banhavam na cascata na curva da estrada com um casarão centenário de que século bem não sei.
Após a curva, a estrada me enaltece de beleza tal qual a muito não a vejo, de um lado pedras lindas e a mata refrescando-as e do outro o banhado em seu percurso rumo prosseguir seu curso natural bem mais na frente pedras formando o grande gênio a ser percorrido pela estrada que conduz ao lindo paraíso cheio de formas e encanto a encantar os olhos mais dispersos e aqui estou eu querendo dar perolas ao porcos, tudo bem sei que sou único e amo com ardor a grande mãe.
Nesta que é para mim há estrada existe muito encantos a nos encantar, tantos só que não podia esquecer as grutas e seus povos que existe por lá, índias puras, cheias de graça e leveza em seu caminhar e seus esposos verdadeiros guerreiros repletos de sabedoria a nos ensinar e os pássaros em seu cantar, lá vai eu para cá ou para lá, buscando descrever os encantos desde lugar, com seu povo e seus casarões centenários a nos educar, cada casarão mais belo do que o outro cada um com seu conjunto contemporâneo, porões cheios de historias, quartos confortáveis, salas aconchegantes e a cozinha também, porém ganhamos tudo isto e muito mais só que não sabemos apreciar nada, não quero encerrar e sim me lembrar que existe tantos lugares, povos, cidades, vilas e vilarejos, costumes costumeiros e algo mais, e para se chegar em algum lugar é preciso se encontrar, tudo bem estou querendo chegar lá em pa-a-a-a-z-z-z-z-, mais antes existe uma curva no pé da encosta onde o sol e a lua vem sempre contemplar, porque as arvores buscam resistir a maldade que todos tentam sem perceber desvendar o vale encantado que existe neste lugar.
NUTE DO GUARA