- Formigas! Formigas! Formigas!
- Formigas! Formigas! Diabos! Formigas! Que inferno! Abro a prateleira, e o que vejo? Fomigas! Fomigas! Uma fila indiana de formigas brasileiras, de uma fresta entre quatro azulejos, até o pacote com bolachas recheadas, passando através de um furo, quase invisível aos meus olhos, na madeira da prateleira. Malditas! Formigas! E as benditas encontram, no pacote, um minúsculo, minusculozíssimo furinho, e nele entram, e refestelam-se com as bolachas. Banqueteam-se com aquelas guloseimas que meus filhos tanto adoram. Multidão de formigas a devorá-las! Malditas criaturas! Esqueço um pedaço de pizza sobre a mesa, na cozinha, e da cozinha retiro-me. Meia hora depois, ao regressar à cozinha, o que vejo cobrindo o pedaço de pizza que sobre a mesa eu esquecera!? Formigas! Formigas! Milhões de formigas! E vai-se-me a pizza! Reduzem-la as formigas à pó! Diabos! Odeio formigas! Elas invadem pacotes com bolachas, com biscoitos, com broas, com pães, com pretzels, e potes com suspiros, com rapaduras, com romeu-e-julietas, com balas, com casadinhos, com maria-moles, com queijadinhas, com waffes, e a tudo devoram! Malditas! Benditas! Formigas! Formigas! Formigas! Noé, por que tu deixaste um casal de formigas entrar na Arca?!