A morte do galo cantor
Era uma vez, um galo que cantava todas as manhãs com seu belo canto para acordar todo o galinheiro de uma fazenda e também todas as pessoas ao redor dessa fazenda.
Mas nela,havia um matador de galinhas que as matava degoladas e entre todas elas, só havia esse galo cantor e com frequência as mesmas eram mortas por esse fazendeiro que tinha como sua única opção de alimentação, a carne das galinhas que ele comia tanto a carne quanto os ovos delas que ele fazia uma omelete e ele as criava para si,mas seu galinheiro ja estava acabando, restavam poucas galinhas das 300 que antes existiam e ele não se preocupava a respeito.
E enquanto isso, o galo não parava de cantar ,todas as manhãs, ao mesmo tempo, que as galinhas eram mortas.
Só que um dia, já não existiam mais galinhas, e o fazendeiro guloso pensou consigo mesmo? a única coisa, que me sobrou foi esse galo.
O que eu faço? Será que eu também devo mata-lo ,assa-lo no forno e então come-lo?
Sua consciência, dizia que não, porque ele não queria perder seu galo cantor que tinha um belo canto que acordava a todos.
Mas, ao mesmo tempo, sua barriga faminta e roncando dizia que sim que ele seria um galo suculento e saboroso na hora no prato.
Portanto, ele com pena e meio hesitante, acabou matando aquele seu galo cantor que mal teve tempo de cantar seu último canto da manhã ao raiar do sol.
Que foi logo degolado, depenado, aberto e limpo por dentro retiradas suas vísceras e colocado para assar direto no forno pelo fazendeiro comedor de frangos e nunca mais, ouviu-se o canto daquele galo cantor que cantava a todo canto.
Ou seja, a vontade de se alimentar, falou-se mais alto que o cantar do galo que cantava todas as manhãs e que nunca mais voltará a cantar, porque esse galo já havia sido morto e já estava dentro do estômago de seu assassino fazendeiro.
Autor: Wilhans Lima Mickosz