Paixão Arrebatadora

ERA uma dona de casa, uma mulher alegre, cumpridora dos seus deveres, convivia numa boa com o marido,cuidava bem dos filhos, enfim, levqva uma vida normal, sem nenhuma complicação.

Mas aí, há sempre um aí para desequilibrar as pessoas, começou a observar da janela de casa, onde costumava espairecer, um militar que passava numa moto na frente da sua casa. Ela teve a impressão que o cara olhava fixo para ela e então começou a fitá-lo, a dar bandeira. Em outrs palavras, começou a se apaixonar pelo sargento. Quando dava a hora dele passar ela deixava a comida queimar no fogo, qualquer tarefa e corria para tocaiar a passagem do sargento. Não ligava a mínima para a reputação, as comadres já estavam desconfiando...

Não houve quem a detivesse dessa obsessão, dessa paixão avassaladora. Uma grande amiga ainda tentou, falando que o militar era noivo na terra dele e na cidade tinha várias namoradas. Perto da hora do almoço ela corria desesperada para a janela...

Um dia, depois das dez da noite, já recolhida ao leito, de camisola, sozinha com os filhos, o marido viajara, ela ouviu uma zoada na rua. Curiosa foi à janela, e perguntou a al´guem que passava o que tinha acontecido. A pesoa disse:

- Deram um tiro no sargento Adelino, ele tá no hospital entre a vida e a morte.

Ela ficou desesperada, nem se vestiu, saiu de camisola e descalça correndo na rua em direção ao hospital. Lá entrou gritando:

- Como está o meu sargento, ele vai viver?

Foi difícil contê-la, em entrou em surto. Foi preciso tomar uma injeção. E uma enfermeira, sua amiga, a levou para casa nuym carro de praça. Mas todo mundo ficou sabendo do acontecido. Mais, o sargento levara um tiro de raspão, nem foi internado. Logo depois foi embora da cidade, mas a mulher perdeu a reputação. Coisas da vida; Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 22/01/2020
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