POSSÍVEIS ENCONTROS - CAPITULO 18

Rafael então fica olhando para o rosto de Mário sem entender muito bem o porque dele está o encarando com aquele olhar cabisbaixo, até que Mário muito emotivo pega a sua mão e diz:

__ Rafael nós dois formos grandes amigos na infância, acredite.

E Rafael sincero diz:

__ Eu acredito em você, só que Mário infelizmente eu não consigo me lembrar serio mesmo me desculpe.

E Mário mexido diz:

__ Tudo bem Rafael, não precisa se desculpar eu te entendo não quero que pareça que estou de pressionando eu que te peço desculpas não posso querer atropelar as coisas eu sei e acredito com convicção que você vai ir se lembrando aos poucos se Deus quiser.

E Rafael compreensivo diz:

__ Tudo bem Mário obrigado pelo apoio, e não precisa de desculpar, eu entendo a situação de vocês também, você, vocês são muito agradáveis e tem sido tão bons comigo todo esse tempo, durante esse momento difícil da minha vida tem sido importante o apoio e toda a paciência de vocês comigo de verdade só tenho a agradecer.

E Mário já meio que quase chorando, se aproxima mais de Rafael e diz:

__ Nós sempre vamos estar aqui para de apoiar e ajudar Rafael, sua família e amigos, meu amigo. Mário diz isso e abraça forte Rafael que retribui o abraço, sendo um abraço bonito entre dois amigos.

Os dois então se recompõem, daquele momento fraternal entre dois amigos e Mário pensando rápido diz:

__ Rafael vamos sair, vamos dar uma volta por aí que tal.

E Rafael pensa um pouco e diz:

__ Claro vamos, porque não Beatriz não está aí mesmo assim da tempo dela voltar até lá, se ela saiu eu também posso.

E Mário animado diz:

__ Sim é isso aí, legal.

Os dois então sorriem um par o outro muito felizes e logo saem no carro de Rafael e então eles se divertem bastante, vão num clube e fazem alguns esportes como jogar, futebol, vólei e basquete, vão jogar numa lan house, vão a um restaurante comer alguma refeição e vão no shopping comprar roupas, sendo um dia bem divertido e agradável para ambos.

Luciene e Beatriz, então chegam no lugar indicado pela carta misteriosa, elas descem do carro apresadas e desconfiadas, pois era um lugar deserto e ermo naquele horário com poucas pessoas passando na rua, fazia um pouco de frio ali mas não tanto, elas avistam um pouco a frente o galpão abandonado indicado na tal carta suspeita e se aproximam rápido de lá, e no portão do referido galpão abandonado, as duas tem que juntar suas forças para conseguir abrir o pesado portão, e elas conseguem depois de tentarem com uma certa dificuldade o portão ao abrir faz bastante barulho e elas olham para os lados antes de adentrarem no galpão com receio de que alguém pudessem estar vendo elas entrarem ali, mas aparentemente a preocupação delas quanto a isso foi desessenciaria porque ninguém que passasse naquela rua pareciam ligar muito para aquele galpão abandonado já a muitos anos, as pessoas passavam rápido demais ali para ficarem olhando para os lados preocupados demais com seus próprios problemas.

Elas então entram no galpão e de novo fecham o portão as duas com uma certa dificuldade e se deparam com um lugar sujo, com muita poeira e sujeira, muitas caixas, galões, madeiras e meio escuro. Elas ficam esperando por um instante um pouco apreensivas, com Beatriz olhando no relógio até que de uma sombra um pouco mais a frente delas surge sem que elas percebessem um homem, meio alto todo vestido de preto e com um touca ninja também preta que só deixava a mostra os seus olhos negros como carvão, de modo que não tinha como saber a fisionomia daquele homem, parecendo ele apenas a sombra de uma pessoa, seus passos assim como ele era silencioso, de modo que ele bate numa mesa velha enferrujada de ferro lá a fim de chamar a atenção pra ele e consegue pois o barulho é sonoro, altivo e ensurdecedor, fazendo com que elas levem um susto e deem um pulo e um grito, e fazem uma cara de medo ao verem o ser todo de preto diante delas.

E o referido homem da uma gargalhada sinistra ao ver o espanto das duas e com uma voz cavernosa diz:

__ Bem eu já cumpri a minha parte do trato, e agora eu quero o meu dinheiro quinhentos mil reais(500 mil).

E Luciene com uma voz um pouco tremula diz:

__ Eu entendi, logo trarei.

E a pessoa de preto diz:

__ Logo quando tenho pressa.

E Luciene nervosa diz:

__ Logo pode deixar o idiota, já assinou os papeis e em breve a empresa EXPOR será minha e da minha filha.

E a pessoa de preto diz:

__ Que ótimo, pois que assim seja o quanto antes. A pessoa de preto então some pela mesma sombra que surgiu misteriosamente.

Luciene e Beatriz então se retiram dali imediatamente entram dentro do carro e vão embora.

Beatriz aparentemente, pareceu não entender muito o dialogo entre a mãe Luciene e aquele homem estranho de preto, mas preferiu não perguntar e mãe nada por enquanto e nem naquele momento da conversa entre o homem de preto e sua mãe, ficou com um certo medo, pois poderia ser perigoso contrariar ou interromper aquele homem sinistro naquele momento.

Rafael e Mário resolvem passar numa sorveteria, antes de voltarem para casa, eles estão sentados um de frente para o outro quando do nada Rafael começa a ter lapsos de memoria e sua cabeça começa a doer muito e ele começa a gritar, ficando muito alterado o que chama a atenção de alguns frequentadores do estabelecimento e dos funcionários que vão ver o que está acontecendo com Rafael afim de ajudá-lo, Mário também se levanta da sua cadeira e vai acudir Rafael tentando tranquiliza-lo, o que se mostra um pouco ineficaz pois Rafael estava ficando cada vez mais agitado, os funcionários então optam por colocar Rafael com um certo esforço deitado no chão da sorveteria e enquanto que Mário sem saber muito o que fazer decide por ligar para o Dr. Ronildo, enquanto que Rafael fica se debatendo um pouco no chão a gritar que a sua cabeça está doendo, as pessoas das suas mesas começam a olhar apreensivas, algumas já de pé e os funcionários tentando ajudar Rafael sem muito sucesso, o momento era tenso e desesperador.

Continua !!!!

mario rubens silva
Enviado por mario rubens silva em 13/07/2019
Código do texto: T6694901
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