Babilônia

Uma música de fundo dá o clima do ambiente; algumas taças tiniam numa bandeja de aço inox, era o garçon trazendo mais uma rodada de bebida. Enquanto os oponentes se estudavam, entreolhando-se atentamente, muita fumaça subia e se desfazia no ar; a medida que a meia noite se aproximava o recinto abarrotava-se de novos frequentadores; eram de todas os tipos e de todos lugares, morenas, loiras, ruivas e orientais, muitas mulheres, muitas! num pequeno palco ao fundo uma banda de rock/country se apresentava, eram bons músicos; o contra baixista um sujeito sério, mal encarado, fumando e compenetrado no que fazia, o baterista de cabeça baixa e escondido entre os tambores e pratos, parecia que estava em outra dimensão, o guitarrista com algumas tatuagens e vestido despojadamente, por fim a bela vocalista, uma beldade de aproximadamente uns vinte e cinco anos, de pele branca e cabelos pretos e longos, um pedaço de "mal caminho", com um batom vermelho sangue nos lábios carnudos, com um par de olhos feito duas jabuticabas negras, tão expressivos como a voz que inundava a casa; vestia uma calça preta apertada que valorizava suas curvas, uma blusa solta, com as extremidades amarradas sobre os seios volumosos e pontiagudos, onde a gravidade parecia não exercer força, era linda e sexy. volta e meia alguém pedia um drynk no balcão, o que prontamente era atendido, copo cheio: garganta molhada! flertes e troca de olhares, algumas palavras ao pé do ouvido e mais um casal deixava o local; o que estava por vir seria mais interessante: menos conversa, mais ação! Objetivo, gana, desejo. Mais uma noite, menos um dia.

Marc Raider
Enviado por Marc Raider em 16/01/2018
Reeditado em 16/01/2018
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