Rua das Flores
Um dia desses o líder da Rua das Flores fez uma festa para comemorar o plantio de novas flores. Estava muito animado, afinal novos brotos iriam enfeitar a rua tão logo começassem as chuvas, e estas já havia calçado seus sapatos para lagrimar sobre aquelas novas sementes para fazê-las brotar cores e perfumes na Primavera.
O líder fez os preparativos para a festança e convidou àqueles que o ajudaram na nova semeadura. Mas o líder se esqueceu de convidar os velhos plantadores, que por anos a fio, fizeram o serviço regularmente sem nada cobrar além da plena satisfação de ver a beleza das flores.
Esses velhos, na jornada de suas vidas, já corcundas de plantarem ao solo novas mudas de flores, costumam ser mesmo menos festivos, sabem que a empolgação dos mais jovens também lhes trará cansaço, mas mesmo calejados, gostariam de apreciar as danças e cantos dos germinais de flores da nova geração.
Este chefe floral também se esqueceu de convidar os vizinhos. Os moradores da Rua das Palmeiras; Rua dos Pomares, Alameda dos Bosques, Logradouro dos Pássaros …. É sabido que aqueles que moram na vizinhança não devem ir a festas ralizadas pelos moradores da Rua das Flores. Isso porque, os circunjacentes não colaboram com a coleta anual na compra de sementes, adubo; pagamento de água e equipamentos que ajudam no plantio e manutenção dos jardins.
Ora bolas!!! Os moradores da pequena cidade que tanto atrai beija-flores nunca leram Rubem Braga??? Eles não sabem que o “Vizinho do 903” também não foi convidado?
Não há lamentos! Os que não foram convidados deveriam ia à festa levando novas mudas de flores, suas maturidades e experiências e juntos festejariam a nova primavera! O líder, que deveria ter convidado os mais velhos e a boa vizinhança, deveria, antes de tudo, ter se lembrado de que a composição total de uma cidade é feita de todas as ruas e não somente da mais florida.
O líder errou. Os vizinhos erraram. Os “velhos” erraram. Mas o bom de tudo é que Primavera há todo ano e em cada uma delas explodem perfumes e luzes coloridas de vida,. Essas luzes despertam os adormecidos fazendo com que deixem seus confortáveis casulos e busquem alegrias que contagiem a todos em cada canto da cidade.
Que essas luzes dourem de esperança a força das amizades; e que as amizades no auge do seu esplendor se intensifiquem mesclando o que é cíclico à inerente natureza da mudança.
Um dia desses o líder da Rua das Flores fez uma festa para comemorar o plantio de novas flores. Estava muito animado, afinal novos brotos iriam enfeitar a rua tão logo começassem as chuvas, e estas já havia calçado seus sapatos para lagrimar sobre aquelas novas sementes para fazê-las brotar cores e perfumes na Primavera.
O líder fez os preparativos para a festança e convidou àqueles que o ajudaram na nova semeadura. Mas o líder se esqueceu de convidar os velhos plantadores, que por anos a fio, fizeram o serviço regularmente sem nada cobrar além da plena satisfação de ver a beleza das flores.
Esses velhos, na jornada de suas vidas, já corcundas de plantarem ao solo novas mudas de flores, costumam ser mesmo menos festivos, sabem que a empolgação dos mais jovens também lhes trará cansaço, mas mesmo calejados, gostariam de apreciar as danças e cantos dos germinais de flores da nova geração.
Este chefe floral também se esqueceu de convidar os vizinhos. Os moradores da Rua das Palmeiras; Rua dos Pomares, Alameda dos Bosques, Logradouro dos Pássaros …. É sabido que aqueles que moram na vizinhança não devem ir a festas ralizadas pelos moradores da Rua das Flores. Isso porque, os circunjacentes não colaboram com a coleta anual na compra de sementes, adubo; pagamento de água e equipamentos que ajudam no plantio e manutenção dos jardins.
Ora bolas!!! Os moradores da pequena cidade que tanto atrai beija-flores nunca leram Rubem Braga??? Eles não sabem que o “Vizinho do 903” também não foi convidado?
Não há lamentos! Os que não foram convidados deveriam ia à festa levando novas mudas de flores, suas maturidades e experiências e juntos festejariam a nova primavera! O líder, que deveria ter convidado os mais velhos e a boa vizinhança, deveria, antes de tudo, ter se lembrado de que a composição total de uma cidade é feita de todas as ruas e não somente da mais florida.
O líder errou. Os vizinhos erraram. Os “velhos” erraram. Mas o bom de tudo é que Primavera há todo ano e em cada uma delas explodem perfumes e luzes coloridas de vida,. Essas luzes despertam os adormecidos fazendo com que deixem seus confortáveis casulos e busquem alegrias que contagiem a todos em cada canto da cidade.
Que essas luzes dourem de esperança a força das amizades; e que as amizades no auge do seu esplendor se intensifiquem mesclando o que é cíclico à inerente natureza da mudança.