Preconceito

Joca, rapaz simples, pobre mais trabalhador. Namora Tânia, a família dela não aceita por querer que ela namore e case com um rapaz de futuro promissor e que tenha curso superior, ele estudou até o terceiro ano do colegial. Para família de Tânia não tem futuro algum. Ainda por cima, tem outro agravante ele toma remédios controlados para não ter crise de epilepsia é epilético.

Por isso, ele é proibido de freqüentar a casa de Tânia, antes da família dela saber sobre o problema de saúde dele, ainda podia freqüentar a varanda da casa. Mas, quando seus pais tomaram conhecimento o mandaram embora dizendo que ele nunca mais seria bem vinda naquela casa. Que esquecesse Tânia. Porque eles não haviam criado filha para no fim perder tempo com um homem pobre, sem estudo e ainda por cima epilético. Mesmo sendo humilhando não desistiu da amada nem ela dele, pois o amava de verdade. Indo contra a vontade dos seus pais, Tânia casa com Joca. A cerimônia foi somente no cartório porque a família dela, ninguém foi. Aliás, esse assunto era proibido em sua casa. Era como se ela não estivesse arrumando para se casar. Ela sofria chorava com a situação, mais não iria desistir do seu amor, de buscar a felicidade ao lado do homem que amava.

Mas Joca prova para os familiares da esposa que é um homem honrado de bom caráter e de valor, trabalhou honestamente venceu. O homem que para eles era um Zé Ninguém, hoje é muito respeitado no seio da família da esposa. Virou um empresário de respeito e bem sucedido financeiramente. E ela sempre comenta com o marido que a grande ironia do destino na vida da sua família é que o julgaram por sua condição financeira e não pelo caráter e pelo homem que é. Que eles erram e pecaram por puro preconceito, por regras preconcebidas por eles.

Lucimar Alves