MEMÓRIAS DO BUSCAPÉ = a sua novela virtual
CAP. 25 = O DIA DOS NAMORADOS.
12 de junho...
Naquele tempo a mídia ainda não havia descoberto o filão de ouro do Dia dos Namorados, mas o dia de Santo Antônio sempre foi comemorado pelos namorados, ou namoráveis.
Quim, o eterno apaixonado, o homem simples que não deixou que o "titulo" de Coronel lhe subisse a cabeça, logo de manhã, apanhou uma rosa no jardim e trouxe para ela.
A Sinhá Yolanda, para ele, a sua Landa, retribuiu com o beijo de todo dia que nada perdeu da sua emoção no decorrer de tantos anos.
Nada de presentes valiosos, mas muito de amor.
E o dia era cheio. Logo mais, à tarde, os convidados começariam a chegar e a noite tudo devia estar pronto para a festança.
Fabio preparava os balões.
— Nada de balão muito grande que é perigoso! Só balõezinhos para as crianças apreciarem, ponderava o pai.
Que pena! Ele queria competir com os vizinhos que soltavam cada um o balão maior do que o do outro, mas não ousava desobedecer ao pai.
As meninas davam os últimos retoques nos vestidos típicos e pregavam os remendos nas calças dos meninos,
Alguns empregados tocavam sanfona, não muito bem, mas tudo bem. Quem ia reparar nos desafinos no meio de tanta alegria?
E chegou finalmente a hora da quadrilha que abria os festejos. Todo mundo participava, bem ou mal todos dançaram homenageando o casal de noivos caipiras, ela, Lais a bela netinha do Coronel com seus esfuziantes quinze ano e ele... o Buscapé !
Por que não? Os garotos eram meio encabulados. Ninguém era tão animado quanto o negrinho que já não era muito jovem, mas continuava criança.
E o primeiro rojão avisou Santo Antônio que a festa era dele, que esperavam sua mística presença e a sua bênção.
Imagem Google
Obrigada pela visita e comentário
CAP. 25 = O DIA DOS NAMORADOS.
12 de junho...
Naquele tempo a mídia ainda não havia descoberto o filão de ouro do Dia dos Namorados, mas o dia de Santo Antônio sempre foi comemorado pelos namorados, ou namoráveis.
Quim, o eterno apaixonado, o homem simples que não deixou que o "titulo" de Coronel lhe subisse a cabeça, logo de manhã, apanhou uma rosa no jardim e trouxe para ela.
A Sinhá Yolanda, para ele, a sua Landa, retribuiu com o beijo de todo dia que nada perdeu da sua emoção no decorrer de tantos anos.
Nada de presentes valiosos, mas muito de amor.
E o dia era cheio. Logo mais, à tarde, os convidados começariam a chegar e a noite tudo devia estar pronto para a festança.
Fabio preparava os balões.
— Nada de balão muito grande que é perigoso! Só balõezinhos para as crianças apreciarem, ponderava o pai.
Que pena! Ele queria competir com os vizinhos que soltavam cada um o balão maior do que o do outro, mas não ousava desobedecer ao pai.
As meninas davam os últimos retoques nos vestidos típicos e pregavam os remendos nas calças dos meninos,
Alguns empregados tocavam sanfona, não muito bem, mas tudo bem. Quem ia reparar nos desafinos no meio de tanta alegria?
E chegou finalmente a hora da quadrilha que abria os festejos. Todo mundo participava, bem ou mal todos dançaram homenageando o casal de noivos caipiras, ela, Lais a bela netinha do Coronel com seus esfuziantes quinze ano e ele... o Buscapé !
Por que não? Os garotos eram meio encabulados. Ninguém era tão animado quanto o negrinho que já não era muito jovem, mas continuava criança.
E o primeiro rojão avisou Santo Antônio que a festa era dele, que esperavam sua mística presença e a sua bênção.
Imagem Google
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