MEMÓRIAS DO BUSCAPÉ = a sua novela virtual
20o Capítulo O IMPOSTOR
Gilda era uma afilhada dos Mesquitas que estava morando com eles ha algum tempo. Tinha a idade da Brasilia e as duas eram muito amigas.
Brasilia falava do namorado com muito entusiasmo, como ele era bonito, carinhoso e ela estava curiosa para conhecê-lo, mas não tivera oportunidade para isso, pois a própria Brasília raramente encontrava-se com ele.
Começou então a desejar ardentemente ter alguém para amar como a amiga, mas na época era difícil para as moças conhecerem os rapazes, pois as garotas eram muito vigiadas e os rapazes se mantinham a distancia.
Como fazia todos os anos, Gilda foi fazer uma visita a seus pais. O sitio onde moravam era muito longe. Tinha que tomar o trem em uma cidade próxima e viajar vinte e quatro horas para chegar à cidadezinha perto do sitio onde moravam.
Quando embarcou, um rapaz sentou-se a seu lado. Apresentou-se como Daniel e logo começou a conversar c.om ela. Era um belo rapaz e Gilda não pensou duas vezes quando ele insinuou que queria namorá-la.
As vinte e quatro horas foram poucas para as juras de amor e os beijos, pois ele falava em amor a primeira vista e que se casaria com ela, assim que resolvesse alguns negócios pendentes.
Convenceu-a até a passar uma noite com ele em uma “hospedaria”. (na época não havia motéis)
Gilda não cabia em si de tanta felicidade. Não tinha mais por que invejar a Brasilia, pois ela também tinha agora um namorado. Por coincidência ele morava em uma cidade próxima da fazenda dos padrinhos e o namoro ia continuar, é claro.
A viagem de volta pareceu-lhe muito mais longa e cansativa, mas encontrou a casa em festa. Estavam esperando o Luciano que viria aquela noite pedir a mão da Brasília e ficaria hospedado na fazenda alguns dias.
Estavam todos atarefados com os preparativos para o jantar festivo e a hospedagem do rapaz e ela nem teve tempo de contar como fora a sua viagem.
Mas, quando Luciano chegou ela levou um choque. Quem estava ali era o Daniel!
Foi apenas um rápido olhar de surpresa e ele se recompôs cumprimentou-a cerimoniosamente como a todos os outros e diante da excitação do momento ninguém percebeu nada.
Gilda pensou que fosse desmaiar tal o mal estar que sentiu. Pretextando uma súbita dor de cabeça foi se deitar.
Não conseguiu conciliar o sono. Que fazer agora? Deixar que a Brasilia se casasse com esse canalha?
Contar tudo?
Ele já devia estar com uma desculpa na ponta da língua, é claro que ele era muito mais esperto do que ela, ia torcer os fatos, negar, e ela acabaria ficando em má situação. Como fora tola confiando nas juras de alguém que acabava de conhecer.
De manhã levantou-se indisposta pela noite mal dormida e encontrou um clima péssimo.
Brasilia e a mãe choravam abraçadas e o Padrinho gritava:
—Não quero ouvir nem mais uma palavra sobre isso!
Quando a viu Brasilia disse soluçando:
—Ele foi embora. Fugiu durante a noite. Não sei por que ele fez isso!
imagens do googlee
Está gostando da novelinha? Então não perca o próximo capítulo BUSCAPÉ- O CHAUFEUR
20o Capítulo O IMPOSTOR
Gilda era uma afilhada dos Mesquitas que estava morando com eles ha algum tempo. Tinha a idade da Brasilia e as duas eram muito amigas.
Brasilia falava do namorado com muito entusiasmo, como ele era bonito, carinhoso e ela estava curiosa para conhecê-lo, mas não tivera oportunidade para isso, pois a própria Brasília raramente encontrava-se com ele.
Começou então a desejar ardentemente ter alguém para amar como a amiga, mas na época era difícil para as moças conhecerem os rapazes, pois as garotas eram muito vigiadas e os rapazes se mantinham a distancia.
Como fazia todos os anos, Gilda foi fazer uma visita a seus pais. O sitio onde moravam era muito longe. Tinha que tomar o trem em uma cidade próxima e viajar vinte e quatro horas para chegar à cidadezinha perto do sitio onde moravam.
Quando embarcou, um rapaz sentou-se a seu lado. Apresentou-se como Daniel e logo começou a conversar c.om ela. Era um belo rapaz e Gilda não pensou duas vezes quando ele insinuou que queria namorá-la.
As vinte e quatro horas foram poucas para as juras de amor e os beijos, pois ele falava em amor a primeira vista e que se casaria com ela, assim que resolvesse alguns negócios pendentes.
Convenceu-a até a passar uma noite com ele em uma “hospedaria”. (na época não havia motéis)
Gilda não cabia em si de tanta felicidade. Não tinha mais por que invejar a Brasilia, pois ela também tinha agora um namorado. Por coincidência ele morava em uma cidade próxima da fazenda dos padrinhos e o namoro ia continuar, é claro.
A viagem de volta pareceu-lhe muito mais longa e cansativa, mas encontrou a casa em festa. Estavam esperando o Luciano que viria aquela noite pedir a mão da Brasília e ficaria hospedado na fazenda alguns dias.
Estavam todos atarefados com os preparativos para o jantar festivo e a hospedagem do rapaz e ela nem teve tempo de contar como fora a sua viagem.
Mas, quando Luciano chegou ela levou um choque. Quem estava ali era o Daniel!
Foi apenas um rápido olhar de surpresa e ele se recompôs cumprimentou-a cerimoniosamente como a todos os outros e diante da excitação do momento ninguém percebeu nada.
Gilda pensou que fosse desmaiar tal o mal estar que sentiu. Pretextando uma súbita dor de cabeça foi se deitar.
Não conseguiu conciliar o sono. Que fazer agora? Deixar que a Brasilia se casasse com esse canalha?
Contar tudo?
Ele já devia estar com uma desculpa na ponta da língua, é claro que ele era muito mais esperto do que ela, ia torcer os fatos, negar, e ela acabaria ficando em má situação. Como fora tola confiando nas juras de alguém que acabava de conhecer.
De manhã levantou-se indisposta pela noite mal dormida e encontrou um clima péssimo.
Brasilia e a mãe choravam abraçadas e o Padrinho gritava:
—Não quero ouvir nem mais uma palavra sobre isso!
Quando a viu Brasilia disse soluçando:
—Ele foi embora. Fugiu durante a noite. Não sei por que ele fez isso!
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