Tempo perdido – Parte Dois.
“Todos os dias quando acordo não tenho mais o tempo que passou, mas tenho muito tempo. Temos todo o tempo do mundo. / Todos os dias antes de dormir lembro e esqueço como foi o dia. / Sempre em frente. Não temos tempo a perder. / Nosso suor sagrado é bem mais belo que esse sangue amargo. E tão sério e selvagem. Selvagem. Selvagem. (...)” (Renato Russo)
- E aí, Mathias?! Quanto tempo!!!
- Ei, Jão! Meu anjo! Como você tem passado?
- Eu tô bem ! E você? Que cê anda fazendo de bom?
- Fazendo de bom, nada... Tô fazendo Letras, cara! Acredita?
- Letras??!! Tá tirando com a minha cara?! (risos) Desde quando um DOUTOR faz Letras?
- Desde quando ele PASSA em Letras... Resolvi dar um tempo, meu. Já tava ficando pirado.
- Bota pirado nisso! Pirado de tudo! Até entrou em Letras! Quem te viu, quem te vê, heim Mathias!
- É a vida.....
- Que isso na sua mão? Deixa eu ver....
- Tenho que refazer a leitura do poema dessa música. (Um saco.) E provar porque toda a existência do ser humano se resume a ser “tão sério e SELVAGEM...”