Tarde da noite
O frio que estava na rua era doloroso. Mas ainda se via uma mulher. Estava correndo, com seu salto-alto batendo no chão. Tac toc. Ela tropeça, se desequilibra e quase cai. Olha para o lado, preocupada se alguém viu seu desvaneio e continua a correr. No fim, ela vira à direita.
Tudo fica em silêncio. Um ônibus passa bem devagar e para no ponto. Desce um rapaz. O veículo se vai. O bípede olha para um quadrupede. Ri alguma coisa. Abri o portão de uma casa e entra. Logo a luz da cozinha acende.
Do nada todas as luzes do quarteirão se apagam. Acende-se uma vela e vai dormir...