Conselhos de Pai
Conselhos de pai.
Certa vez: fui a uma festa e lembrei-me do que o meu pai disse-me, pai, você pediu-me que eu não bebesse nada que contivesse álcool, pai, eu segui as suas orientações, em vez de álcool, bebi refrigerante, pois você disse que eu não deveria beber álcool e dirigir, sim pai, ao contrário do que algumas pessoas que se dizem meus amigos disseram-me, fiz uma boa escolha e segui os seus conselhos.
Quando a festa finalmente terminou e o pessoal começou a dirigir-se aos próprios veículos sem as mínimas condições de dirigir. Eu fui para o meu carro com a certeza de que chegaria ao meu destino em paz.
Porém, pai. Eu não poderia imaginar o que aguardava-me, algo que deveras eu não poderia jamais esperar ocorreu. Vi-me jogada em meio a rua a ouvir um polícia dizer, “o rapaz que causou este acidente estava bêbado”.
Pai, o meu sangue escorria por todos os lados e eu estava a tentar com todas as minhas forças safar-me com vida daquele acidente. “Podia ouvir os paramédicos dizer, ‘a moça poderá morrer”. Tenho certeza de que o garoto não tinha a menor noção da velocidade que ia, afinal, ele decidiu-se a dirigir após haver bebido álcool, o causador do acidente fugiu e deixou-me ali jogada, entre a vida e a morte, não fosse a tecnologia da medicina estaria realmente morta.
No entanto pai, hoje vivo presa a uma cadeira de rodas, provavelmente para sempre, mas a vida continua e eu pergunto pai, por que as pessoas alcoolizam-se e dirigem? Por isso, pai, hoje aqui de cima destas quatro rodas que me servem de pés, rogo a todos os motoristas que quando se sentar atrás do volante dos próprios veículos, estejam absolutamente certos das condições de motoristas; absolutamente sóbrios.
Evitar acidente é um dever de todos.
Ao dirigir: não beba, não corra; não mate e não morra.
Desconheço o autor.