Canções da Aurora: Poemas Matinais

 

Acordo antes do sol, quando a noite ainda esconde a luz do dia. O silêncio predomina, quebrado apenas pelo canto suave dos primeiros pássaros que saúdam a aurora. Levanto-me devagar, sentindo a frescura do orvalho que ainda cobre a grama, e caminho até a varanda. Lá, sento-me com uma xícara de chá fumegante entre as mãos, e deixo meus pensamentos flutuarem, livres como as aves que começam a despertar.

 

O céu, um vasto manto escuro pontilhado de estrelas, começa a clarear, tingindo-se de tons suaves de rosa e laranja. É nesse momento mágico, quando a noite cede à chegada do dia, que me sinto mais inspirado. A aurora é como uma página em branco, esperando para ser preenchida com as palavras que brotam do meu coração.

 

Pego meu caderno, que sempre mantenho à mão, e começo a escrever. As palavras fluem sem esforço, como se cada letra fosse uma gota de orvalho caindo suavemente sobre a terra. Escrevo sobre o amanhecer, sobre a promessa de um novo dia, sobre a esperança que renasce com a luz do sol.

 

A cada linha, sinto-me mais conectado com a natureza ao meu redor. O canto dos pássaros torna-se uma melodia que acompanha meus versos, e o vento suave que balança as folhas das árvores parece sussurrar segredos antigos em meus ouvidos.

 

Escrevo sobre a simplicidade da vida, sobre a beleza encontrada nas pequenas coisas. A brisa matinal que acaricia meu rosto, o brilho do sol nascente refletido nas gotas de orvalho, o despertar tranquilo da natureza – tudo isso se transforma em poesia, em canções que celebram a aurora.

 

Perco a noção do tempo enquanto escrevo, imerso na tranquilidade do momento. Cada poema que nasce no papel é um tributo à serenidade e à beleza da manhã. Sinto-me grato por essas horas silenciosas, por esse espaço onde posso me perder em meus pensamentos e encontrar inspiração na quietude do amanhecer.

 

Finalmente, o sol surge no horizonte, banhando tudo com sua luz dourada. Os pássaros agora cantam em coro, saudando o novo dia com alegria. Fecho meu caderno, satisfeito com os poemas que escrevi, e tomo um último gole do chá, que agora está frio.

 

Levanto-me e respiro fundo, sentindo-me revigorado e pronto para enfrentar o dia. As canções da aurora ainda ecoam em minha mente, e levo comigo a paz e a inspiração que encontrei nas primeiras horas da manhã. E assim, começo meu dia, grato pelas poesias matinais que a aurora sempre me oferece.

 

A Sales
Enviado por A Sales em 15/08/2024
Reeditado em 27/08/2024
Código do texto: T8129830
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