O general era um indivíduo enfezado. Tinha duplo adjetivo, o de ser raquítico e de pequena estatura e, ainda, o sentido figurado, ser deverasmente irritado e aborrecido. O velho general, já na reserva, galgara uma posição relevante dentro do governo daquele país. Gozava, naturalmente, de benecesses típicas do cargo de importância. Era de uma lealdade absoluta. E, não por acaso, esperava uma lealdade recíproca. Mas, infelizmente, devida a alta debilidade daquele governo, teria sido exonerado, sem maiores explicações. Agradeceram seu empenho, mas o dispensaram. E, só teria tomado conhecimento pela publicação de sua exoneração em Diário Oficial.
Bem, então, encaminhou-se aos secretários e assessores do Presidente, para pedir, pelo menos, uma última oportunidade para se despedir. Inicialmente, a secretária alegou que seria muito difícil. Porém, um assessor apiedou-se do idoso e, entendeu que era justa aquela solicitação.
Foi marcada a audiência logo para o dia seguinte. Então, o general vestiu sua farda de gala e, foi ao derradeiro encontro. Era visível em sua face envelhecida, a tristeza profunda e a decepção que sofrera. Chegou meia hora antes do horário marcado, hábito herdado das fileiras castrenses. Sentara-se com uma postura espartana nem encostando na poltrona. Permanecera ereto e em riste.
Deu a hora marcada e, então, a secretária anunciou que poderia entrar ao gabinete. Abriram-se as portas suntuosas, cumprimentou os funcionários à porta, e seguiu em direção do enorme brasão da República e, a uma mesa gigantesca calcada em duas colunas gregas em mármore carrara.
O Presidente o cumprimentara e, solicitou que se sentasse. Sentou, enfim, e começou a entoar umas palavras de agradecimento e de despedida. Ao final, não conseguiu deter sua curiosidade, e então, de modo polido, perguntou o porquê de sua inesperada exoneração.
O Presidente, visivelmente, embaraçado, coçou levemente o queixo e, afirmou que era necessário para garantir governabilidade junto ao Legislativo. E, ainda, o afiançou que seria em breve recolocado em outro cargo, igualmente importante.
Dessa vez, o general atalhou que decidira realmente aposentar-se e, conviver mais amiúde com a família. Deu-se o solene aperto de mãos. A continência típica devida ao comandante da nação.
E, antes de virar as costas, o general sacou a pistola Heckler & Koch USP, originária da Alemanha e, disparou muitos tiros, todos em direção da cabeça do Presidente. Parte do cérebro respingou sobre a mesa e, ainda, escorreu pelas colunas de mármore. Logo, correram os seguranças e contiveram ,facilmente, o velho general. Desarmando-o. E, recolhendo-o rispidamente.
Em seus olhos haviam lágrimas cristalizadas esculpidas por ódio e vingança. Enfim, a maior preocupação, era como narrar o fato inusitado para a mídia oficial e demais meios de comunicação. Todos correram para socorrer o Presidente que já chegara ao hospital em óbito. A manchete provavelmente seria: a vingança do general desprezado.
Bem, então, encaminhou-se aos secretários e assessores do Presidente, para pedir, pelo menos, uma última oportunidade para se despedir. Inicialmente, a secretária alegou que seria muito difícil. Porém, um assessor apiedou-se do idoso e, entendeu que era justa aquela solicitação.
Foi marcada a audiência logo para o dia seguinte. Então, o general vestiu sua farda de gala e, foi ao derradeiro encontro. Era visível em sua face envelhecida, a tristeza profunda e a decepção que sofrera. Chegou meia hora antes do horário marcado, hábito herdado das fileiras castrenses. Sentara-se com uma postura espartana nem encostando na poltrona. Permanecera ereto e em riste.
Deu a hora marcada e, então, a secretária anunciou que poderia entrar ao gabinete. Abriram-se as portas suntuosas, cumprimentou os funcionários à porta, e seguiu em direção do enorme brasão da República e, a uma mesa gigantesca calcada em duas colunas gregas em mármore carrara.
O Presidente o cumprimentara e, solicitou que se sentasse. Sentou, enfim, e começou a entoar umas palavras de agradecimento e de despedida. Ao final, não conseguiu deter sua curiosidade, e então, de modo polido, perguntou o porquê de sua inesperada exoneração.
O Presidente, visivelmente, embaraçado, coçou levemente o queixo e, afirmou que era necessário para garantir governabilidade junto ao Legislativo. E, ainda, o afiançou que seria em breve recolocado em outro cargo, igualmente importante.
Dessa vez, o general atalhou que decidira realmente aposentar-se e, conviver mais amiúde com a família. Deu-se o solene aperto de mãos. A continência típica devida ao comandante da nação.
E, antes de virar as costas, o general sacou a pistola Heckler & Koch USP, originária da Alemanha e, disparou muitos tiros, todos em direção da cabeça do Presidente. Parte do cérebro respingou sobre a mesa e, ainda, escorreu pelas colunas de mármore. Logo, correram os seguranças e contiveram ,facilmente, o velho general. Desarmando-o. E, recolhendo-o rispidamente.
Em seus olhos haviam lágrimas cristalizadas esculpidas por ódio e vingança. Enfim, a maior preocupação, era como narrar o fato inusitado para a mídia oficial e demais meios de comunicação. Todos correram para socorrer o Presidente que já chegara ao hospital em óbito. A manchete provavelmente seria: a vingança do general desprezado.