A Lambança no Julgamento.
A Lambança no Julgamento.
Cap. 1
Vou contar um fato ocorrido comigo onde por força do sentimento fiz uma lambança enorme, mas que pude através de outro erro corrigir e ficar em paz com a consciência e o coração.
Era quintanista de Direito e fazia estágio no quarto tribunal do júri, que funciona na Praça 15.
Nesse dia, às 15 hs em ponto teve início o julgamento de (2) dois policiais militares indiciados por assassinato.
O crime ocorreu por volta das 2:30 da madrugada numa loja de móveis situada na Rua Mem de Sá. Naquele momento chovia muito e ventava em demasia. O temporal fez a porta da loja abrir e o alarme disparar, em seguida houve a falta total de luz em toda a localidade. Os policiais que faziam a ronda no bairro viram a loja aberta julgaram ser um assalto e entraram em ação. No interior da loja o vigiar pensando também ser um roubo se armou com uma barra de ferro e vinha descendo a escada para verificar o ocorrido quando
recebeu o disparo mortal dos policiais que pensava tratar ser o assaltante.
Lá pelas 19 horas, ficamos recolhidos na sala apropriada onde emitiríamos os votos secretos que finaliza o processo.
Nessa altura, já tinha decidido meu voto pela condenação, baseado no excesso cometido por um agente treinado, experiente que não teve o devido cuidado em resolver a situação com presteza.
O juiz divulga o resultado de 4a3 pela condenação.
Aguarde o cap. 2