Formigas no chão

Mais duas formigas. E mais outras. A mãe explicou que o açúcar caíra no chão. Matou algumas com as chinelas, pisando firme.

Confesso que no início achei graça. Depois expliquei que elas deveriam estar procurando comida para o inverno. “Você não pode ficar matando formigas pela tarde afora!”. Aquilo me deixou um pouco furiosa. Era preciso retirar meu amigo dali.

Pedi que ele se acalmasse. Ele, gotas de suor na testa, pés esfregando o chão, continuou sem me ouvir.

Bem, ele é assim: teimoso. Fui tomar um café com cuscuz – merendas das quatorze hora – e o deixei. Que ficasse até se cansar.