Estamos o tempo todo precisando de ajuda. É o degrau que é elevado em demasia.. É o expediente bancário cada vez mais tecnológico e complexo se distanciando cada vez mais dos mais antigos clientes. Coitados dos idosos e idosas. É a porta que é pesada demais e difícil de abrir, ou ainda, é a senha necessária para entrar no site e, ainda, a palavra-chave e o login. Ajudar e pedir ajuda é uma constante natural e sociável. Mas, as vezes, tudo que pode realmente ajudar, é ficar em silêncio, sorver a paz da uma nuvem branca ou, simplesmente, vivenciar uma lembrança. A memória precisa de ajuda para percorrer o palácio de flashes armazenados em nossa caixa craniana, regada por muitas sinapses com direito a zoom e, sendo capaz de capturar aquele brilho de olhar e aquele mínimo detalhe que nos espreita. Por vezes, apenas em ajudar já construimos nossa própria ajuda. Empenhamos nosso tempo, nosso talento e, principalmente, imantamos nossas almas com uma espécie de sabedoria e empatia. . E, mesmo sob a monção de lágrimas, conseguiremos superar os fardos e praticar a arte da sobrevivência. Sobreviver através de ajudas, colaborações e, principalmente, solidariedade. Sem ajuda não é possível evoluir e entender o mundo a nossa volta.