CONTO LES - PEDIDO DE PROMOÇÃO
Caía a tarde, lá pela cinco, quando Arlete aproveitou a porta semi aberta e entrou silenciosamente na sala de Sâmia sem bater, trancou a porta e ficou esperando ser notada.
A loira, nada natural, alta de olhos negros, vestia blusa de cetim preto com botões dourados e uma calça pantalona branca, que caiam muito bem aos seus 1,65m de altura. Fitava Sâmia firme nos olhos, como se a ameaçasse de algo, que a linda nissei não sabia e nem poderia imaginar do que se tratava.
Sâmia estava sentada, estática, sem entender o que acontecia, perguntou, ainda folheando alguns papeis, desinteressada, o que a moça desejava, pois ela estava muito ocupada. Então Arlete se aproximou, postou-se diante de sua cadeira, virou-a para sua direção e abaixou-se até a altura dos seus olhos e falou:
-Tenho tentado chamar sua atenção, mas você parece que não me vê! Ando por esse escritório te olhando, te cobiçando, admirando cada gesto seu, e você parece que nunca percebeu...
Samia fez uma cara de assustada, tentou levantar mas Arlete não deixou, segurou firme a chefe pelos braços e a beijou forte e demoradamente.
Assustada, Samia procurou se defender, tentando sair daquela cena inesperada, mas de repente se sentiu desfalecida, foi gostando daquele jeito duro, daqueles lábios macios, a língua quente, o jeito forte de Arlete lhe envolver, tocando-lhe os cabelos, puxando Samia contra seus lábios. A linda japonesa, acostumada a comandar, agora estava submissa e não teve saída, sentiu seu sexo responder, aquele perfume mexia com seus sentidos, então num acesso de fúria, abriu os olhos, e confirmou a porta trancada, olhou para Arlete, ainda de olhos fechados, curtindo aquele momento e resolveu aproveitar a brincadeira, empurrou a loira pra trás, deu a volta, jogou os papeis que estavam sobre a mesa e deitou-a, contemplando por uns segundos a deliciosa mulher atrevida que viera até sua sala cobra-lhe uma pegada. Samia era alta, nos seus 1,75, forte, definida pelas exaustivas sessões de exercícios na academia, e para ela, dar uns amassos naquela loira de corpo magro e gostoso, não tinha nenhum problema.
Finalmente Arlete teve o que queria, quando viu Samia reagir, tratou de tirar a blusa, deixar aparecer o lingerie vermelho, com botões frontais, os quais Samia não demorou a abrir, abocanhando com fome aqueles seios pequenos e duros, bicudos, eretos, tesudos.
As duas numa entrega completamente selvagem, beijavam-se como se lutassem descontroladamente, possuíam-se como duas guerreiras cruéis, trocando olhares quentes. Os olhos negros de Arlete, fixos nos olhos castanhos amendoados de Sâmia, deixava transparecer o desejo descontrolado das duas.
Quando Samia deu-se por conta, Arlete estava nua, entregue e oferecia-se deliciosamente.
Samia a possuiu, beijando delicadamente cada parte do seu corpo até alcançar sua mais profunda intimidade, arrancando-lhe pequenos gemidos, contidos para não chamar atenção, pois, o escritório ainda estava em horário de funcionamento, porém, já no final do expediente.
De repente alguém rodou a maçaneta, mas vendo a porta trancada não insistiu, então as duas amantes souberam que finalmente estariam sozinhas, já que secretária deveria ter entendido que não havia mais ninguém ali.
Samia não se intimidou e continuou deliciando-se daquela mulher de seus 25 anos, lívida, com uma deliciosa fragrância de perfume francês, totalmente entregue a seus prazeres.
Arlete, correspondendo aos encantos da sua chefe, num gesto de fulgor, puxou-a na altura de seus olhos, como se a dissesse alguma coisa, algo que desde o inicio Samia não soube interpretar, mas que, naquele momento, nem queria saber, então Arlete a beijou novamente, com o coração acelerado, sentia todo o desejo guardado a tanto tempo sendo realizado, tocou Samia nos seios, deixando-a frágil e num pulo, trocou de lugar com ela, deitando-a sobre a mesa, sugando fervorosamente seus seios, descendo ligeiro até suas entranhas e tomando seu mel com beijos calientes, fazendo sucções, alternando com leves lambidas. Samia deu um leve grunido ao sentir aquele língua quente introduzir-se dentro dela, nunca ninguém tinha ousado lhe tocar, ela sempre se encarregou de dar prazer, nunca exigiu e também nunca havia visto nenhuma das mulheres que teve, tomar essa iniciativa. A jovem Arlete foi além, e Samia sentiu o fogo daquele momento como nunca, era diferente, a doce sensação de ser possuída.
Samia não exitou e entregou-se numa loucura tão intensa, num prazer tão insano e ao mesmo tempo tão divino, que podia sentir tudo ao seu redor rodar, parecia embriagada, e sabia que iria chegar onde sempre desejou, finalmente uma mulher para toca-la, tão deliciosamente forte e intensamente. Quando Samia se preparava para chegar ao seu orgasmo, Arlete parou. Ficou diante dela, arrumando-se, como se já tivesse acabado, fechando sua blusa e vestido a calça, silenciosa sem olha pra Samia...
- O que ouve, porque não termina? Vai me deixar assim? Que diabos está acontecendo?
- A jovem loira, levantou o olhar bem divagar num charme fora do comum, meio sorriso, lábios vermelhos, deixando os lindos dentes brancos meio escondidos, olhou por uns segundo para sua poderosa chefe e disse:
- Você quer mesmo terminar? Quer saber como isso tudo pode acabar? Ta vendo aquele pedido de promoção alí? Assine ele e mande para o RH, você me terá pelo tempo que quiser...
A loira terminou de calçar os sapatos, pegou sou bolsa e saiu pisando forte, elegante, cheia de si, sem olhar pra trás, deixando Samia desarrumada, semi nua sobre a mesa, com todo aquele cheiro de sexo no ar, documentos espalhados pelo chão e um tesão pulsando que chegava a doer. Pensava no atrevimento daquela menina, quanta petulância. Samia fechou os olhos por uns segundos, apertando-se, esperando o tesão passar, lamentando não ter chegado até o fim. Ela precisava daquele final, precisa saber como é o prazer que promovia às mulheres. Levantou, acendeu um cigarro, olhou para o pedido de promoção de Eliete jogado no chão , fez uma cara de safada e sorriu maliciosamente, pensando, porque não?