Contos de barbearia

Cataventos, lençóis, firulas e rodopios, santas eram as lembranças em seu imaginários. Distraído, regozijava-se, por inteiro embargando o serviço, impedindo o fluxo dos que estavam à espera.

_ Pois não, senhor!

_ Eu disse para prestar atenção no pé!

_ Eu estou vendo senhor. Mas, como dizia o seu filho joga onde?

Todavia, antes de qualquer palavra um ruído inaudível rouba a atenção do estalar da tesoura e também o rumo da conversa!

_ Murilo da antena, foi meu amigo de escola. Bons tempos de escola! Gente boa, rapaz conheço isso tudo.

De repente, ouve-se outro múrmurio de glória! Um esbaforrido rouco e fraco de impulso.

_ Tinha de ver há cinquenta anos atrás, nenhum de vocês era nascido.

Apenas consentem todos em coro

.

_ É.

_ As coisas mudam, também vi esse lugar mudar bastante! Hey, presta atenção neste pé!

_ Estou concluindo, senhor! Mas, e qual a posição do seu filho?

_ Atacante!

_ Hum... (surpresa nenhuma) E o senhor também jogava?

_ Sim, era bom, o que me tirou foi o joelho. Parei cedo, aos dezessete, foi o destino, me zoou o joelho. E você?

_ Sim... era razoável, o que me zoou foi um bicho de pé!

Buendia
Enviado por Buendia em 31/10/2016
Código do texto: T5808133
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