Dama de mil homens
Dama dandara dama, magia e raio de luz própria e impar, beleza de pandora, ousadia minha ao aproximar-me de tão rara dama, seu corpo mágico e jovial eu tenso com aparência centenária um corvo em fim de carreira, um bobo da corte, um corcunda de Notre Dame, tudo que você não queria, eu também não, mas um envolto do destino laçou nós dois. Eu um homem marcado pelas rugas do tempo sem nenhuma experiência amorosa, você a mulher desejada, a dama de mil homens e milhares de noites de amores. Mil amores que nunca te levou às nuvens do prazer, eu esse todo torto diferente lhe arranquei das trevas dos sexos e orgias aos delírios de prazer, minha essência e a enzima que você precisava pra lhe fazer sussurrar de prazer soltando o néctar que toda mulher deseja e quer conhecer. Privilegiada você, bilhões delas nascem, crescem e morrem sem saborear esse néctar saindo dos teus corpos por todos os poros em suor, lágrimas e suspiros de prazer numa avalanche de orgasmos. Mulher teu todo feio e diferente tem amor e as armas pra fazer você fêmea no cio em todo momento em noites frias ou quentes até no calor do meio dia aflora o prazer que eleva nós dois a plenitude ao topo da montanha do prazer chamada prazeres da carne e ouço o choro de prazer da tua alma em acalanto devaneio neste prazer jamais sentido em seus milhares de amores ou dama de mil homens que agora encontrou o que nunca teve, fez e viveu uma vida de sexo extremo num bacanal sem prazer, agora Leide Lara chora de prazer nos braços desse ancião todo torto e mal acabado, fora, totalmente fora dos padrões que a chamada sociedade aceita.