O VENTO LEVOU
Também, já tão surrado e com cheiro de suor.
Sempre suarentos, cheiravam a mato, terra e fortemente a tabaco e um a pouco de cachaça. Ambos, um misto silvestre.
Para o mau tempo, um teto refrigerante, para quando o sol a pino se manifestava impiedoso, em casos contrários, jungido ao peito transformava-se em porto acolhedor e seguro, enquanto se mostrava a atmosfera bravia e a vociferar trovejante.
A ele confiava seus secretos medos, confessando-lhe sentimentos que ignorava os porquês.
Os dois, dali,
Sem que se saiba de onde vieram.
Brejeiros e muito próximos, porém de fibras tão distintas.
Sem lhe caber correr...
Pouco a pouco foi tombando, convicto de que teria de tudo se apartar;
Apertou forte como se quisera entranhar ao peito o fiel companheiro.
Em meio ao que jazia, um só dos personagem sob o domínio avassalador do deslizamento, tempestivo o vento soprava afastando dali para além o que se havia transformando.
Infelizmente nada se pôde fazer. Nem mesmo o seu velho chapéu foi possível trazer-lhes - O vento levou!