Um Conto de Memórias - Prólogo
Prólogo:
Memórias
“Você tem memórias dais quais não deseja esquecer?”
(“Ef - A Tale of Memories”)
“Memórias”
“Ainda tenho memórias, do dia em que a conheci”
Imerso em seus pensamentos, Kurt projetava em sua mente, visões oníricas de tempos remotos de sua vida, quando conheceu aquela jovem de cabelos escuros. As imagens projetavam-se em sua mente de forma tão clara, que ele ficava como se estivesse preso em uma ilusão.
Interrompendo seu sonho acordado, uma linda jovem ao seu lado começou a falar:
- Anda logo Kurt, quer chegar atrasado de novo?
Kurt caminhava por uma tranquila rua da pequena província de Mcland, no Canadá. A garota que caminhava ao seu lado, era muito bonita, mas não era de uma beleza qualquer, era uma beleza única, diferente, excepcional. Ela possuía cabelos negros, tão negros quanto a escuridão de um abismo profundo. Ao mesmo tempo, eles se assemelhavam a uma joia escura e brilhante, um diamante negro raro.
Seus olhos eram de um verde suave e penetrante. Eram como esmeraldas.
A pela dela era branca, muito branca, mas não albina. Um branco atrativo e delicado. Seus lábios, finos e em seu rosto, uma expressão serena e meiga, uma verdadeira pintura feita pela própria natureza, incompreensível à própria existência, intangível aos olhos, inalcançável de tão bela. Ela era a personificação de um sonho. Um sonho nunca sonhado.
A beleza dela era incomparável, poucas pessoas no mundo, detinham uma beleza no mesmo nível.
Seu jeito, não ficava atrás. Ela era meiga e gentil, outrora rude, mas sempre feliz. Ela era agradável e dificilmente alguém não se afeiçoava a ela. Ela remetia a memórias, nostalgia, tempos áureos a muito esquecidos. Lembranças de épocas, que talvez nunca tenham existido. Somente em algum lugar da mente de um sonhador.
Sua aparência, remetia a memórias. Memórias da quais Kurt nunca ia se esquecer. Memórias de quando conheceu aquela linda jovem, memórias de quando conheceu Sofia.