GUERRA (parte 3) - O IMPOSSÍVEL
Começo a caminhar...
A cada passo que dou, fico mais confuso. Todos os corpos estirados no chão, mas nenhuma arma lhes acompanha. Onde estão? Será que alguém passou por aqui as recolhendo? Descarto a idéia de imediato, uma vez que estávamos sozinhos sob ataque na floresta.
Continuo minha caminhada pelo terreno, de canto a outro, à procura de mais alguém que esteja consciente. Não encontro ninguém que se mexa, parece que sou o único a caminhar por aquele inferno sem chamas.
Perco a noção do tempo, o dia e a noite se arrastam vagarosamente. Passei por rios, trilhas, matas fechadas, cavernas e grutas na esperança de encontrar um repouso, de encontrar os recursos para meus cuidados. Mas sem sucesso.
Não sinto fome. E já começo a me questionar quanto a isso. Não sinto calor ou frio. A dor não aflige meu corpo. Necessidades fisiológicas não me incomodam e passam-se indiferentes ao meu corpo e vontade.
Aos poucos, o cansaço foi se abatendo sobre mim, então escolho um local que não esteja destruído pela batalha e que não contenha os corpos abatidos. Não quero olhar para eles, não quero me lembrar do que me levou até ali, mesmo sendo inevitável.
Não sei mensurar por quanto tempo fiquei naquele local, submerso no choque e indignação.
Nunca fui um homem religioso. Sou ateu; acredito no melhor do homem e apenas nele. Mas aquele lugar me fez questionar se estava certo quanto a isso. O impossível estava acontecendo diante dos meus olhos; e a menos que eu estivesse louco, o homem e a ciência não tinham explicação plausível para tal.
A Saudade por minha esposa e filhos aperta meu coração. Choro de raiva por não poder vê-los, por não poder tocá-los. Eles que sempre foram minha maior motivação estavam agora distantes, intocáveis! Meu mundo estava no chão!
Então, na dor do meu desespero, e na vontade de acabar com ele; fiz a única coisa que nunca imaginei fazer: Clamar ao Impossível.
Ajoelhei, e chorando, Orei...
A cada passo que dou, fico mais confuso. Todos os corpos estirados no chão, mas nenhuma arma lhes acompanha. Onde estão? Será que alguém passou por aqui as recolhendo? Descarto a idéia de imediato, uma vez que estávamos sozinhos sob ataque na floresta.
Continuo minha caminhada pelo terreno, de canto a outro, à procura de mais alguém que esteja consciente. Não encontro ninguém que se mexa, parece que sou o único a caminhar por aquele inferno sem chamas.
Perco a noção do tempo, o dia e a noite se arrastam vagarosamente. Passei por rios, trilhas, matas fechadas, cavernas e grutas na esperança de encontrar um repouso, de encontrar os recursos para meus cuidados. Mas sem sucesso.
Não sinto fome. E já começo a me questionar quanto a isso. Não sinto calor ou frio. A dor não aflige meu corpo. Necessidades fisiológicas não me incomodam e passam-se indiferentes ao meu corpo e vontade.
Aos poucos, o cansaço foi se abatendo sobre mim, então escolho um local que não esteja destruído pela batalha e que não contenha os corpos abatidos. Não quero olhar para eles, não quero me lembrar do que me levou até ali, mesmo sendo inevitável.
Não sei mensurar por quanto tempo fiquei naquele local, submerso no choque e indignação.
Nunca fui um homem religioso. Sou ateu; acredito no melhor do homem e apenas nele. Mas aquele lugar me fez questionar se estava certo quanto a isso. O impossível estava acontecendo diante dos meus olhos; e a menos que eu estivesse louco, o homem e a ciência não tinham explicação plausível para tal.
A Saudade por minha esposa e filhos aperta meu coração. Choro de raiva por não poder vê-los, por não poder tocá-los. Eles que sempre foram minha maior motivação estavam agora distantes, intocáveis! Meu mundo estava no chão!
Então, na dor do meu desespero, e na vontade de acabar com ele; fiz a única coisa que nunca imaginei fazer: Clamar ao Impossível.
Ajoelhei, e chorando, Orei...