Entre paredes
Entre tijolos e afrescos, agonizo em lentidão. Não sei o Norte, sequer o Sul, apenas posso rodar sem destino. Preso, aprisionado, derrotado, encarcerado. Morto, quase-vivo, arredio e sem coragem. Nem um passo, estaqueado, endurecido, arregaçado pela modorrenta troça da solidão. Sei de vocês o suficiente para evitá-los. Na vida morna das tardes mortas, prefiro o nada ao falo social. Sociedade cafajeste, que mal há? Onde estarei, senão aqui?