VEM À VIDA DE UM SOPRO DIVINAL

Vem à vida de um sopro Divinal,

E é convertida pela fusão biológica.

Não importa se humana ou animal,

Tem origem nas energias que transbordam,

Lá no cosmos é feito uma triagem seletiva,

Que determina quem está habilitado a reencarnar,

Não cabendo ao espírito a optar, tão somente,

Obedecendo ordens supremas e irreversíveis,

Não existem as negociações possíveis,

Para quem ainda se sinta despreparado,

Quando de fato seu momento é chegado,

Já existe um banquete aqui na terra,

Um casal praticando intensa guerra,

Para chegarem a um gozo descomunal,

Satisfeitos agradecem aos seus astros,

Pela faceta do seu filho ter concebido,

Na prevalência de que Deus é infinito,

Não cometendo um ato de negação,

Realiza-se esta mais alta emoção,

De duas almas que alimentavam sua fé,

De ver a copia do homem de Nazaré,

Agasalhado em seu berço e a seus cuidados,

Como fora por Maria alimentado,

Aquele ser nascido do espírito santo,

E embora tenha sofrido intenso pranto.

Eternizou-se pela forma de atuação,

Seus sangramentos já mais foram em vão,

Hoje é sabido que ele trouxe uma missão,

E as cumpriu independente da solidão,

Que amargurava o seu humilde coração,

Por que tem forças que se originam da razão,

E nos alimentam com todos os nutrientes,

Que nos farão de abnegados, e bom cristão.

Miguel Jacó
Enviado por Miguel Jacó em 28/02/2011
Reeditado em 28/02/2011
Código do texto: T2819481