O nada invisível.
Embora a cidade fosse murada, descobriu-se uma lagarta no pé de goiaba.
Do furo, o buraco, a liberdade.
Entretanto o medo impedia aos moradores o agir, sendo assim permaneciam ali, com fome, sede, dor... pensavam não terem mais aonde ir.
Alguns sobreviviam, muitos morriam, pouquíssimos se permitiam a possibilidade de liberdade e libertavam-se.
Aos libertos, o nada – que também era o tudo real existente; acompanhava-os e nunca estavam sós.
Apenas brilhavam em um brilho inefávelmente potente. Aonde passavam... cegavam!
E o que era, era sem conjunções.
Sabiam que o eram e assim o eram e ainda o são e para sempre o haverão de o ser.
Nesse contexto são o plural e no geral: o todo singular universal invisível e que a tudo compõe - incluindo a mim e a você.
PS: O emprego do artigo "o" é proposital.