Papadin
Papadin tinha uma ilha. A ilha de Papadin tinha papadianos e bananas. Três quartos da produção de bananas Papadin mandava para o mercado de frutas exóticas do continente e com isso podia manter seus cofres sempre repletos, O restante, magnanimmente, Papadin permitia que fosse comido pelos papadianos. Como eles tinham sempre o mau hábito de sentir fome ( hábito esse rigidamente combatido por Papadin) mas sem resultado), não costumavam esperar que as bananas ficassem amarelas. Por causa disso todos eles tinham uma cor esverdeada, o que encantava muito os continentais que costumavam pagar caro a Papadin pelo privilégio de vê-los.
Um dia choveu muito na ilha de Papadin. Depois veio uma terrível seca. Uma inundação, precedida de uma nova tempestade, se seguiu. Os bananais da ilha de Papadin foram todos destruídos. Para que seus cofres não se esvaziassem Papadin vendeu os cabelos dos papadianos. Mas como eles também eram verdes e o mercado muito restrito, Papadin teve logo que encontrar uma outra mercadoria capaz de continuar a abarrotar os seus cofres. Foram muito bem recebidas as remessas de dentes de papadianos que ele enviou. Fizeram-se colares lindos. E brincos e pulseiras. Imfelizmente dentes são produtos que não se cultivam mais de duas vezes no próprio local. Papadin novamente teve que mudar de mercadoria. Passou então a vender um líquido vermelho que corria por finíssimos canais dentro do corpo dos papadianos e que era totalmente inútil para eles. Esse produto estava sendo muito bem requisitado no mercado continental e com isso Papadin pôde conseguir um bom preço, aproveitando-se para encher novos cofres e se precaver para os dias de vacas magras. Quando esse líquido acabou, como os continentais não se dirigissem mais à ilha porque os caminhos estavam intransitáveis, papadin enviou os seus queridos papadianos para as feiras de atrações do continente, sendo que alguns deles se apresentaram na TV a cores e fizeram muito sucesso. Assim que ficou sozinho Papadin apanhou seus cofres, Mamadin e Beibidin e foi para Paris. Cem anos depois morreu adúltero e obesos. Mamadin hoje em dia escreve suas memórias para um semanário de grande tiragem. Beibidin é ator de cinema e Amantin é a mulher mais rica de Paris.
Papadin tinha uma ilha. A ilha de Papadin tinha papadianos e bananas. Três quartos da produção de bananas Papadin mandava para o mercado de frutas exóticas do continente e com isso podia manter seus cofres sempre repletos, O restante, magnanimmente, Papadin permitia que fosse comido pelos papadianos. Como eles tinham sempre o mau hábito de sentir fome ( hábito esse rigidamente combatido por Papadin) mas sem resultado), não costumavam esperar que as bananas ficassem amarelas. Por causa disso todos eles tinham uma cor esverdeada, o que encantava muito os continentais que costumavam pagar caro a Papadin pelo privilégio de vê-los.
Um dia choveu muito na ilha de Papadin. Depois veio uma terrível seca. Uma inundação, precedida de uma nova tempestade, se seguiu. Os bananais da ilha de Papadin foram todos destruídos. Para que seus cofres não se esvaziassem Papadin vendeu os cabelos dos papadianos. Mas como eles também eram verdes e o mercado muito restrito, Papadin teve logo que encontrar uma outra mercadoria capaz de continuar a abarrotar os seus cofres. Foram muito bem recebidas as remessas de dentes de papadianos que ele enviou. Fizeram-se colares lindos. E brincos e pulseiras. Imfelizmente dentes são produtos que não se cultivam mais de duas vezes no próprio local. Papadin novamente teve que mudar de mercadoria. Passou então a vender um líquido vermelho que corria por finíssimos canais dentro do corpo dos papadianos e que era totalmente inútil para eles. Esse produto estava sendo muito bem requisitado no mercado continental e com isso Papadin pôde conseguir um bom preço, aproveitando-se para encher novos cofres e se precaver para os dias de vacas magras. Quando esse líquido acabou, como os continentais não se dirigissem mais à ilha porque os caminhos estavam intransitáveis, papadin enviou os seus queridos papadianos para as feiras de atrações do continente, sendo que alguns deles se apresentaram na TV a cores e fizeram muito sucesso. Assim que ficou sozinho Papadin apanhou seus cofres, Mamadin e Beibidin e foi para Paris. Cem anos depois morreu adúltero e obesos. Mamadin hoje em dia escreve suas memórias para um semanário de grande tiragem. Beibidin é ator de cinema e Amantin é a mulher mais rica de Paris.