A LIDERANÇA DE UM MENINO

Em uma época remota nos idos do século XVII, nascia um menino de nome Weslynelio de Alvarez Kenzey no interior do Estado da Bahia, em um sítio de propriedade do seu Pai, que junto com sua mãe não mediam esforço para lhe dar uma educação mais exemplar.

Quando já se encontrava com dez anos ingressou no seminário na Capital de São Salvador.

Criado em uma família de dez irmãos, que entre eles somente três se destacaram, terminados os seus estudos em Salvador, seu pai lhe enviou até Portugal onde se matricoulouse no curso de Direito, na Universidade de Coimbra, quando começou uma nova vida, sempre de vez em quando seus pais mandavam mantimentos para que ele lembrasse daqueles sabores que sua mãe fazia.

Como era muito inteligente, encontrou muitos amigos para estudarem juntos, e nessas amizades ganhou muito destaque nos jornais e revistas, publicando muitas poesias que desde os seis anos já escrevia pequenos poemas, era sempre solicitado em quase toda Europa para fazer palestras. Nesta época já contava com dezoito anos, que era sempre convidado para fazer parte daqueles Estudantes Universitários.

Estava sempre em rodada de cerveja junto com seus colegas, mas não exagerava na dose, quando já sentia satisfeito, pedia licença e seguia pra sua pensão.

Do DORO como estudava à noite, tinha sempre o dia para estudar o suficiente, só voltava pra sua terra natal de ano a ano, eram dois meses de navio, onde nesse período estudava bastante, estava sempre com livros e papéis para os momentos de fertilidade, quando a inspiração chegasse.

Depois de três anos sem vir em casa, chegou a um final de ano com já quatro livros escritos, onde foi recebido com uma grande festa, depois de chega a São Salvador, passou mais uns quinze dias fazendo palestra em faculdades, e depois seguiu viaje para sua terra natal que já era cidade. Encontrando uma multidão de gente que esperava com grandes fanfarras.

Sua cidade já contava com uma população estimada em três mil pessoas, onde todos os dias se deslocavam em toda região, matriculando alunos para uma Escola que seu pai construiu, estava sempre disposto a colaborar com aquela população muito pobre que cercava a pequena cidade que precisava desenvolver-se, e nestes períodos de férias, não parava de trabalhar em procurar meios de desenvolver sua cidade.

Voltando a Portugal para concluir o curso de Direito, foi convidado até Paris para receber um Prêmio em dinheiro, pelo total de livros vendidos, dessa quantia que recebeu enviou uma parte para terminar o segundo colégio. E daí não parava de escrever, começou a ganhar muito dinheiro, onde sempre aplicava em sua terra natal terminado o curso, ingressou no curso de medicina e engenharia cívil.

Passou mais oito anos em Portugal já vivendo por conta própria, depois de terminado os cursos, começou a viajar o mundo, lançando livros sem parar, escrevia em média cinco a seis livros por ano. Quando já havia conquistado um bom patrimônio resolveu voltar à Bahia para programar uma série de obras que ele desejava realizar. Já estava ainda jovem com seus quarenta e poucos anos.

Já com vários livros publicados, voltou a sua terra natal e começou um empreendimento de construir uma grande fábrica de tecidos, onde duraram cinco anos para ser construída, onde empregou milhares de trabalhadores, e exportando para o país e o exterior, e a cidade sempre em ritmo de crescimento, durante dez anos a frente dos negócios do pai, a cidade cresceu cem por cento, com uma população setenta mil habitantes.

Ofereceram-lhe vários cargos políticos, mas ele rejeitou todos, queria se dedicar inteiramente aos seus empreendimentos, que não parava de crescer, estava sempre na estrada à procura de novos projetos, nesse tempo quis ficar mais para sua cidadã, onde foi até a Europa convencer alguns médicos para vir passar uma temporada no Brasil, onde conseguiu trazer oito médicos.

Já com a cidade em grande expansão de crescimento, resolveu criar uma Universidade em que aquela região fosse bem servida de muitas pessoas habilitadas, para melhorar o conceito daquela região, e assim criou a Universidade Integrada da Bahia. E aí foram chegando muitos alunos a querer se matricular na nova Universidade que estava começando naquele momento.

Sendo o seu primeiro reitor, criou em toda a região, em média de trezentos quilômetros, uma caderneta para que qualquer cidadão tivesse direito à Saúde, pagando por mês uma parcela mínima no valor de hoje um real- 1,00, numa família de oito ou dez ou cinco, pagava o mesmo valor, para a sustentabilidade da Universidade. E as pessoas pagavam sem o maior constrangimento.

E, como a idade já estava avançada passou para os seus filhos, que já eram todos formados

E quase todos os políticos. E, assim, ele deixou um legado de exemplo para aquela cidade que aprendeu a gostar daquele senhor, que empreendeu uma luta sem parar para ver aquele sítio onde nasceu, uma média de trezentas pessoas, agora com quase trezentos mil habitantes. Como agora morria o homem que pobre, conseguiu transformar pedra em ouro, ficou conhecido no Brasil e no mundo, e ali falecia com todo o orgulho de ter deixado o seu legado aos noventa e oito anos. Hoje, em toda a cidade há alguma lembrança sua,

como museu,escolas,Faculdades,ruas e outros.