TUDO JÓIA ? - Capítulo I

Noite fria, avenida do cais de Santos, deserta. Josué estava passando pela guarita para atender mais um navio.

___ Boa noite seu guarda !

O guarda nem respondeu. Ele percebeu que o guarda estava num sono pesado, então caminhaou em direção ao portaló .

Dentro do navio Josué conversou com o comandante aparentemente filipino ou chinês.

___ Hi Captam !

___ Hi, Mr. Josué. I need a favor.

Eles conversaram bastante. O comandante entregou um pacote com o formato e o tamanho de um tijolo comum.Josué recebeu também um pequeno maço de dinheiro e um papel pequeno contendo o endereço da entrega.

___ Ok Sr, bye. – Josué respondeu balançando a cabeça em sinal de positivo e se despediu.

Ao sair do navio, foi surpreendido pelo guarda portuário, agora acordado.

___ E aí garoto . . . Que pacote é esse aí ??

___Nada demais – Respondeu Josué.

___ Tú sabe que se eu quiser apreender esse negócio aqui comigo, eu posso.

___ Poxa seu guarda . . . É coisa minha . . . Já entrei com esse pacote. É que o senhor estava dormindo . . .

___ Quem tava dormindo aqui ?? Eu nunca durmo. – gritou o guarda irritado e continuou.

___ Eu bem vi quando tu entrou . Não tava com pacote nenhum não.Agora tu escolhe, ou deixa uma garrafinha de whisky, um pacote de cigarro ou um qualquer aqui comigo, senão vou ter que ficar com o pacote.

Josué não tinha pego whisky e nem cigarro no navio. Então decidiu dar um trocado pro guarda, que acabou ficando satisfeito e liberou sua saída.

Josué saiu do cais, atravessou a avenida deserta e pegou um único taxi que se encontrava no ponto.

Quando o carro em que estava Josué, chegou na avenida Ana Costa, próximo à linha férrea da Francisco Glicério, foi cercado por várias viaturas de polícia.

___ Parado, saia do carro com as mãos pra cima ! – Gritou um dos policiais que empunhavam armas e as apontavam em direção do taxi.

Uma denúncia anônima havia sido feita naquela noite.

Os policiais abriram o pacote que esta no colo de Josué e constataram que se tratava de cocaína pura. Josué foi preso.

Continua . . .