HOMENAGEM À NOVA EDIÇÃO DO CLTS - TERROR E SUSPENSE
(escrito misturando os temas propostos para esta edição - Família - Ferrovias - Lembranças/Memórias - Ficção Científica e Fanfic).
Minhas memórias vêm e vão, as lembranças dos sonhos estão embotadas, bem que tento chegar à tona deste poço onde me encontro e não me acho. A sensação familiar de que isto já havia acontecido, é latente dentro da mente. Estou confusa, por tantas vezes que já tentei escalar as paredes deste poço cilíndrico, as pernas molhadas, inchadas e intumecidas cansam e escorrego de volta ao leito frio e deteriorado. Meu nariz cegou o olfato, talvez para me dar proteção. Desmaio e deliro, vejo três dragões que me cercam, sou loura embora realmente morena, sou pura, rainha, sou mulher de bárbaro e gosto de fogo, muitas sagas assisti em filmes e séries, minha mente se confunde e me alheia da realidade, tudo muito vivo na inconsciência e inexistente no que penso ser realidade. Como fui parar dentro do poço velho e abandonado é um mistério. Minhas últimas lembranças são de um apito de trem distante, estar em pé sozinha na plataforma de uma antiga ferrovia, como nos filmes da década de trinta. Família é uma outra incógnita, em minhas lembranças desconexas, talvez um pai, uma mulher que me acolhia com carinho nos braços cheirosos, mas, não vejo rostos, tudo muito enevoado...minhas pernas frias falham...uma luz forte clareia o poço velho, olho para o alto e vejo, um disco rotativo, emitindo sons metálicos, fui subindo, subindo pela luz, sem pressão, lentamente, sem dor, até não sentir mais nada...
** Desejo sucesso aos organizadores e boa sorte aos participantes desta nova edição do concurso - CLTS.
(escrito misturando os temas propostos para esta edição - Família - Ferrovias - Lembranças/Memórias - Ficção Científica e Fanfic).
Minhas memórias vêm e vão, as lembranças dos sonhos estão embotadas, bem que tento chegar à tona deste poço onde me encontro e não me acho. A sensação familiar de que isto já havia acontecido, é latente dentro da mente. Estou confusa, por tantas vezes que já tentei escalar as paredes deste poço cilíndrico, as pernas molhadas, inchadas e intumecidas cansam e escorrego de volta ao leito frio e deteriorado. Meu nariz cegou o olfato, talvez para me dar proteção. Desmaio e deliro, vejo três dragões que me cercam, sou loura embora realmente morena, sou pura, rainha, sou mulher de bárbaro e gosto de fogo, muitas sagas assisti em filmes e séries, minha mente se confunde e me alheia da realidade, tudo muito vivo na inconsciência e inexistente no que penso ser realidade. Como fui parar dentro do poço velho e abandonado é um mistério. Minhas últimas lembranças são de um apito de trem distante, estar em pé sozinha na plataforma de uma antiga ferrovia, como nos filmes da década de trinta. Família é uma outra incógnita, em minhas lembranças desconexas, talvez um pai, uma mulher que me acolhia com carinho nos braços cheirosos, mas, não vejo rostos, tudo muito enevoado...minhas pernas frias falham...uma luz forte clareia o poço velho, olho para o alto e vejo, um disco rotativo, emitindo sons metálicos, fui subindo, subindo pela luz, sem pressão, lentamente, sem dor, até não sentir mais nada...
** Desejo sucesso aos organizadores e boa sorte aos participantes desta nova edição do concurso - CLTS.