<> MORTE POR SOLIDÃO <>
Acendeu um cigarro e o deixou no canto da boca como esquecido.
Fez do Bar a sua Igreja. E do balcão o seu altar.
E fez da mesa o seu confessionário.
Depois bebadamente andou sem norte.
Com um passo bambo de um levita, varou a madrugada.
e com o mesmo passo errante alcançou a praia,
E viu a lua no mar refletida.
E foi mar a dentro em busca dela.
Dando a vida por concluída.