BEIJAR-LHE O VINHO

Ameaçou-lhe o pescoço e a vida que nele corre com a garrafa que a pouco brindou à saúde.

Desejos vampirescos.

Queria lamber o sangue, pois o vinho acabara. O torpor e a embriaguez não permitiram.

No fim, depois do tombo, deitado no chão, o cachorro lambeu-lhe os restos nos cantos da boca e dormiu ao seu lado. Pobre cachorro!

Fabiano Rodrigues
Enviado por Fabiano Rodrigues em 07/10/2009
Reeditado em 07/10/2009
Código do texto: T1852917
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.