O LAGO JUNINO

Em um belo dia, Beatriz estava cansada e decidiu deitar-se em sua rede. Logo em seguida, a menina caiu no sono. Enquanto sonhava, avistava um pequeno laguinho em seu pátio e nele viu seu reflexo, depois começou a rodar a história de São João Batista. Lá, havia um casal de idosos, Isabel e Zacarias. Em seguida, Zacarias saiu e uma anja chamada Gabriela aproximou-se e disse à Isabel que ela teria um filho.

- Isabel, você e Zacarias terão um filho, e ele se chamará João Batista.

Isabel não se preocupou em contar a seu marido, porque pensou que, se a anja havia dito a ela, também iria dizer a Zacarias, e foi o que a anja fez.

- Zacarias, você e sua esposa terão um filho.

- Mas como?! [questionou Zacarias] Nós somos idosos. Se é verdade o que tu me diz, dai-me uma prova.

Em seguida, a anja diz:

- Até o menino nascer, você ficará mudo.

E foi o que aconteceu. Como Zacarias era pároco da Igreja, ele não pôde mais ir. Todos ficaram perguntando-se:

- Cadê o padre?

Quando o menino nasceu, Zacarias voltou a falar. Ao bebê deram o nome que a anja Gabriela havia solicitado, João Batista, que depois virou santo.

Depois desse sonho, Beatriz acordou e se interessou muito pela história de São João Batista. Então resolveu pesquisar sobre. Descobriu que Isabel era prima de Maria, o que faria de São João Batista primo de Jesus. E, de acordo com sua pesquisa, João Batista nasceu no dia 24 de junho, 2 anos a.C, ou seja, a festa junina é o dia de São João Batista. Também se interessou no nome da festa e acabou descobrindo que, mesmo se comemorarmos a festa em julho, ela será chamada de Junina e não Julina, porque, de acordo com a gramática, o termo Julina está incorreto. Depois foi além, e viu que quando São João Batista nasceu, Isabel acendeu uma fogueira para sua prima, Maria, saber que o menino havia nascido.

Fernanda Lauck Jablonski
Enviado por Fernanda Lauck Jablonski em 14/06/2019
Reeditado em 14/06/2019
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