CHEGANDO A PÁSCOA

A coelhinha Celi com seus belos olhinhos cor de mel, seu narizinho vermelho era uma verdadeira malandrinha. Todos os outros coelhos da floresta viviam atarefados com a confecção dos ovinhos de chocolate.

A coelhinha Celi que nada ajudava e só atrapalhava um dia em que todos corriam de lá para cá, eram chocolates derretendo, ovinhos no sol a secar, as coelhinhas colocando recheios trazidos pelas abelhas e pelos passarinhos as borboletas trazendo as cores do arco-íris para embrulhar e deixando tudo muito lindo para entregarem as crianças. Olha que chega a malandrinha encontra a porta aberta toma impulso e num salto abocanha um delicioso ovinho todo recheado com caramelo feito do mel trazido pela abelhinha Gigi e castanhas trazidas pelo sabiá que foi muito longe para pegar as mais deliciosas da região, ali todos colaboravam nas tarefas da Páscoa não importando se era coelho ou outros bichinhos da floresta, o que importava era chegar a Páscoa e ter bastantes ovinhos para entregar.

O coelho chefe o temido Janjão ao ver a malandrinha correu em sua direção com a colher de pau erguida, já estava para golpear a cabeça quando apareceu o bondoso coelhinho Totó e num pulo saltou sobre Celi que se desviou da colherada.

O ovo pulou caindo bem aos pés do coelho chefe. Com medo os dois malandrinhos saíram dali pulando bem apressadinhos antes que fossem expulsos da floresta.

Começava a escurecer, os dois aflitos estavam bem longe de casa e bem no meio da floresta onde viviam vagando as noites animais famintos a procura de presas indefesas.

Mesmo com as sombras da noite cobrindo as árvores os dois continuavam andando de repente avistam o rio, nas águas paradas um barquinho solitário, correram, subiram nas madeiras molhadas e com os movimentos o barquinho foi sendo levado rio abaixo.

Cansados adormeceram, quando o sol disse bom dia! Despertaram, andaram por todo o barquinho que seguia movido pelo vento e pela correnteza...

Celi muito curiosa começa fuçar tudo que ia encontrando, pulou ao encontrar um binóculo, os dois sobem em uma caixa e logo avistaram a fábrica e a correria de todos os coelhos, passarinhos abelhas que se apressavam para que tudo estivesse pronto até o dia de Páscoa.

Os dois malandrinhos desceram do barquinho subiram numa rocha e ficaram se divertindo através da lente do binóculo enquanto todos lá embaixo trabalhavam correndo ou as crianças não ganhariam seus ovos deliciosos.

Autoria- Irá Rodrigues

Diretora Internacional da divisão de Literatura Infanto-juvenil

irá rodrigues
Enviado por irá rodrigues em 18/04/2019
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