O catavento feliz
O sol mal acabara de nascer, o vento ainda sentia o frio do ar fresco de um amanhecer feliz e esperançoso, os passos curtos, porém apressados, guiados por objetivos distantes, mas firmes e determinados, regiam o concerto de felicidade.
O desafio de viver n’uma cidade grande, não impedia o desejo inquebrantável de conquistas de vigor extremado, exagerado, vislumbrado de êxtase e arrojo, pois certamente aqueles passinhos curtinhos, viajariam na direção do dever de estudar, de absorver conhecimentos.
O garbo, a marcialidade, a firmeza da cadência apressada, anunciaram os primeiros sons vindos de uma boca inocente, de voz mansa, calma, apascentada na alma de uma princesa, que de forma inusitada subira naquele ônibus, talvez impróprio para conduzir tão pura alma.
A felicidade estampada no sorriso ao subir na sua condução, quiçá não a preferida, mas a disponível, justificara a pureza de uma voz meiga ao perguntar à sua mãe se estavam atrasadas.
Ao sentar naquele banco, adjunto à janela entreaberta, sentindo o friozinho do amanhecer, empunhando seu pequeno catavento colorido de papel, que girou de forma uniforme, acelerada, produzindo um sorriso indescritível de felicidade, de prazer inocente naquele anjo, desprezando todo o possível desconforto.
Aquele catavento girando, girando e girando, alimentado por ventos de felicidades purificaria todo o ambiente daquela condução pública, tornando-a isenta de iniquidades, de impurezas, de permissividades, tão característicos dos dias atuais.
Talvez a plateia habitante daquela condução não observara o poço profundo de felicidade, de bem estar, aquele pequeno catavento produzira um vinho capitoso de paz, de sossego, de harmonia, tão paradoxal ao ambiente hostil daquele lugar.
Meus olhos, testemunhos de um momento feliz daquela princesinha, me cobraram o tempo restante do dia ações de metamorfose para todo o processo, que assumisse uma postura de transformação para o mundo adverso ao giro do catavento de papel, de ser um instrumento agregador para todos os habitantes deste planeta terra.
Ao encostar a cabeça ao travesseiro no limite do descanso da noite de recuperação para o dia seguinte, veio o sentimento de vazio, de lamentação, de suplício por momentos de justiça, de paz, de serenidade, de apaziguamento, e, porque não dizer de um Acalanto Superior, rogando clemência para todos nós habitantes desta aldeia global.
Finalmente, sob o embalo da insistência dormi, sonhei com aquele anjo que cruzara meu caminho logo cedo, radiante de luz positiva, acalantando-me e embalando-me n’um sono anestesiado de esperança, de sintonia com Deus, com o Espírito Maior que nos rege.
Ao acordar no dia seguinte, ainda embriagado pela ventania do catavento feliz empunhado por aquele anjo, senti-me revigorado pelo conforto que aquele momento efêmero produzira na minh’alma, pelo sorriso extravagante estampado naquele rostinho lindo e inocente.
O desafio de viver n’uma cidade grande, não impedia o desejo inquebrantável de conquistas de vigor extremado, exagerado, vislumbrado de êxtase e arrojo, pois certamente aqueles passinhos curtinhos, viajariam na direção do dever de estudar, de absorver conhecimentos.
O garbo, a marcialidade, a firmeza da cadência apressada, anunciaram os primeiros sons vindos de uma boca inocente, de voz mansa, calma, apascentada na alma de uma princesa, que de forma inusitada subira naquele ônibus, talvez impróprio para conduzir tão pura alma.
A felicidade estampada no sorriso ao subir na sua condução, quiçá não a preferida, mas a disponível, justificara a pureza de uma voz meiga ao perguntar à sua mãe se estavam atrasadas.
Ao sentar naquele banco, adjunto à janela entreaberta, sentindo o friozinho do amanhecer, empunhando seu pequeno catavento colorido de papel, que girou de forma uniforme, acelerada, produzindo um sorriso indescritível de felicidade, de prazer inocente naquele anjo, desprezando todo o possível desconforto.
Aquele catavento girando, girando e girando, alimentado por ventos de felicidades purificaria todo o ambiente daquela condução pública, tornando-a isenta de iniquidades, de impurezas, de permissividades, tão característicos dos dias atuais.
Talvez a plateia habitante daquela condução não observara o poço profundo de felicidade, de bem estar, aquele pequeno catavento produzira um vinho capitoso de paz, de sossego, de harmonia, tão paradoxal ao ambiente hostil daquele lugar.
Meus olhos, testemunhos de um momento feliz daquela princesinha, me cobraram o tempo restante do dia ações de metamorfose para todo o processo, que assumisse uma postura de transformação para o mundo adverso ao giro do catavento de papel, de ser um instrumento agregador para todos os habitantes deste planeta terra.
Ao encostar a cabeça ao travesseiro no limite do descanso da noite de recuperação para o dia seguinte, veio o sentimento de vazio, de lamentação, de suplício por momentos de justiça, de paz, de serenidade, de apaziguamento, e, porque não dizer de um Acalanto Superior, rogando clemência para todos nós habitantes desta aldeia global.
Finalmente, sob o embalo da insistência dormi, sonhei com aquele anjo que cruzara meu caminho logo cedo, radiante de luz positiva, acalantando-me e embalando-me n’um sono anestesiado de esperança, de sintonia com Deus, com o Espírito Maior que nos rege.
Ao acordar no dia seguinte, ainda embriagado pela ventania do catavento feliz empunhado por aquele anjo, senti-me revigorado pelo conforto que aquele momento efêmero produzira na minh’alma, pelo sorriso extravagante estampado naquele rostinho lindo e inocente.