Será?
Havia um velhinho que não gostava de chuva. Nem chuva grossa, nem chuva fininha, que é garoa. Ele achava chato o barulho da água batendo no chão, batendo na poça ou caindo na calha e espalhando no corredor.
Quando caía a chuva, ele colocava as mãos nas orelhas... tapava os ouvidos para não ouvir o ruído da chuva caindo... ele gritava para a chuva parar, mas ela nunca parava. E caía, caía, caía.
O velhinho dormia xingando e chacoalhando na cadeira de balançar.
Havia um menininho que adorava a chuva. Qualquer chuva, qualquer hora, de tarde ou de manhã, a chuvinha fazia música para ele brincar: era como uma harpa tocando ping, ping, ping, ping.
Quando a chuva caía, a porta fazia nhéc-nhéc e ele adorava; da janela ouvia chuá, chuá, e ele adorava.
A chuva era companheira e trazia um cheiro que ele achava uma maravilha. Deitava na cama, que de tão pequenina parecia um ninho, e sonhava molhado.
Será que quando o menino ficar mais velho ele vai gostar da chuva?
Havia um velhinho que não gostava de chuva. Nem chuva grossa, nem chuva fininha, que é garoa. Ele achava chato o barulho da água batendo no chão, batendo na poça ou caindo na calha e espalhando no corredor.
Quando caía a chuva, ele colocava as mãos nas orelhas... tapava os ouvidos para não ouvir o ruído da chuva caindo... ele gritava para a chuva parar, mas ela nunca parava. E caía, caía, caía.
O velhinho dormia xingando e chacoalhando na cadeira de balançar.
Havia um menininho que adorava a chuva. Qualquer chuva, qualquer hora, de tarde ou de manhã, a chuvinha fazia música para ele brincar: era como uma harpa tocando ping, ping, ping, ping.
Quando a chuva caía, a porta fazia nhéc-nhéc e ele adorava; da janela ouvia chuá, chuá, e ele adorava.
A chuva era companheira e trazia um cheiro que ele achava uma maravilha. Deitava na cama, que de tão pequenina parecia um ninho, e sonhava molhado.
Será que quando o menino ficar mais velho ele vai gostar da chuva?