A LIXEIRA. UM CONTO REAL
Mãe, por que às mães jogam os filhos no lixo?
Há filhinha, são tantas as causas e muitas respostas. Mas, duas respostas são as mais verdadeiras. Irresponsabilidade e falta de amor.
Ei mãe, onde estou? Estava num quarto escuro, frio, alimentado, seguro sem os “perigos” da vida. Agora estou aqui. Há muita claridade, frio e insegurança. Por favor, mãe, me proteja, ponha-me em seus braços, estou com fome e muito frio. Estou tão fraco, quase morrendo. Alguém me socorra.
Uma coisa mexendo aqui, comentou o lixeiro. Correu para verificar, pode ser um bicho e me morder. Não! Deus, uma criança! Sou lixeiro, mas jamais colocaria meu filho no lixo. O bom coração do homem não escolhe a morada, está no peito do pobre, do rico, do branco do preto, do bonito do feio.
Socorro professor, uma criança no lixo.
Há os anjos ouviram minhas preces de socorro. Levaram-me para uma casa grande, cheia de gente de branco, me mimaram, agasalharam, cuidaram de mim. Senti-me importante sabe, parecendo uma rainha, até me chamaram de Vitória.
Agora, neste momento, sou mesmo uma rainha vitoriosa e depois qual será meu destino? E minha mãe? E meu pai? Por que me construíram se não podiam me sustentar e educar e me dar amor? Bem, não vou pensar, deixo para amanhã que é outro dia e quem sabe aparece uma mãe melhor do que minha mãe que me produziu.
Vou dormir e esperar meu destino, assim é a vida, um útero escuro e nunca sabemos o que há lá fora depois de atravessar o túnel, nem mesmo o que será o amanhã. Cada qual construa sua história. E se eu não souber construir a minha? Louvado seja às mães que ajudam na construção da história dos seus filhos.
Feliz das mães que amam seus filhos. mém
SoniaNogueira
Mãe, por que às mães jogam os filhos no lixo?
Há filhinha, são tantas as causas e muitas respostas. Mas, duas respostas são as mais verdadeiras. Irresponsabilidade e falta de amor.
Ei mãe, onde estou? Estava num quarto escuro, frio, alimentado, seguro sem os “perigos” da vida. Agora estou aqui. Há muita claridade, frio e insegurança. Por favor, mãe, me proteja, ponha-me em seus braços, estou com fome e muito frio. Estou tão fraco, quase morrendo. Alguém me socorra.
Uma coisa mexendo aqui, comentou o lixeiro. Correu para verificar, pode ser um bicho e me morder. Não! Deus, uma criança! Sou lixeiro, mas jamais colocaria meu filho no lixo. O bom coração do homem não escolhe a morada, está no peito do pobre, do rico, do branco do preto, do bonito do feio.
Socorro professor, uma criança no lixo.
Há os anjos ouviram minhas preces de socorro. Levaram-me para uma casa grande, cheia de gente de branco, me mimaram, agasalharam, cuidaram de mim. Senti-me importante sabe, parecendo uma rainha, até me chamaram de Vitória.
Agora, neste momento, sou mesmo uma rainha vitoriosa e depois qual será meu destino? E minha mãe? E meu pai? Por que me construíram se não podiam me sustentar e educar e me dar amor? Bem, não vou pensar, deixo para amanhã que é outro dia e quem sabe aparece uma mãe melhor do que minha mãe que me produziu.
Vou dormir e esperar meu destino, assim é a vida, um útero escuro e nunca sabemos o que há lá fora depois de atravessar o túnel, nem mesmo o que será o amanhã. Cada qual construa sua história. E se eu não souber construir a minha? Louvado seja às mães que ajudam na construção da história dos seus filhos.
Feliz das mães que amam seus filhos. mém
SoniaNogueira