AS AVENTURAS DE ANA RITA (PARTE 01)
AS AVENTURAS DE ANA RITA.
Ana Rita vivia com a avó, em uma casa simples ao pé da serra do Cabral no norte mineiro. A sua vida era muito difícil... Pois tudo que a velha fala com é aos gritos:
Velha: – Ana Rita você esta muito devagar, logo que terminar de varrer a casa, vai passar as roupas...
Ana Rita: – Sim senhora. Respondeu e menina
Todo trabalho doméstico executado na residência era pela menina, que tem somente 12 anos de idade. A velha rouba todos os seus sonhos de criança e não dá tempo para a neta de criação brincar, e não a deixa ter amizades com outras crianças, vive sempre mandando fazer trabalhos domésticos...
Velha: – Ana Rita vai lavar as panelas, vai molhar a horta, vai lavar roupas... Ana Rita não tem amiga, ela não freqüenta a escola, não sai de casa, pois a sua avó é muito rigorosa e perversa... A menina fez uma boneca de pano a qual tornou sua amiga de confidências a batizou com o nome de Safira,
Ana Rita: – Safira eu gosto tanto de você! Não sei o que seria a minha vida sem a sua companhia...
Velha: – Ana Rita: Venha cá sem demora...
Ana Rita: – sim senhora vovó.
Velha: – Vai procura o que fazer, eu não gosto de ver você brincando com este pedaço de pano horroroso e sujo.
Ana Rita: – vovó isto não é pano, e a minha boneca, e ela é linda, eu gosto muito dela...
Avó: – Você já esta me respondendo, sua mal criada e preguiçosa...
A menina foi para o seu quarto, e pôs se a chora, a sua avó ouviu o lamento menina grita:
Avó: – Eu acho bom você calar a boca, e vem preparar o jantar, pois estou morrendo de fome...
Ana Rita: – Sim vovó eu já vou.
A menina sabia se não obedecesse à velha, ela era surrada com cipó de amoreira, ela foi para a cozinha e preparou o jantar no velho fogão a lenha. Assim que terminou colocou a mesa. Ana Rita não se sentava com a velha, ela somente fazia suas refeições após a sua avó. Era muito raro sobrar comida principalmente os molhos... Pois os alimentos são medidos e a velha sempre comia quase tudo. Assim que ela termina o jantar fala.
Velha: – Ana Rita retira as vasilhas ajeita a cozinha...
Somente assim depois de tudo arrumado, Ana Rita pode comer o que sobrou da mesa, mas antes tem que pedir permissão à avó
Ana Rita: – Avó eu já pouso jantar?
Avó: – já terminou sua tarefa?
Ana Rita: – Sim Senhora, esta tudo arrumado.
Avó: – Você já deu leite para o gato.
Ana Rita: – O gatinho já esta alimentado.
E Avó: – Então pode ir jantar. E depois já para a cama, e calada, não quero ouvir um só pio... Pois a minha cabeça esta explodindo de dor...
Ana Rita após o jantar entrou para o seu quarto deitou-se na cama junto com sua boneca, abraçou-a e ela adormeceu, pois no outro dia haveria muito trabalho e mau humor da velha. Sempre antes do nascer do sol, a velha já se encontra de pé e aos gritos para acordar a menina:
Avó: – Ana Rita levante e vai prepara o café.
Ainda com muito sono a menina levanta-se e começa mais um dia em sua rotina doméstica. Neste dia de sábado é dia faxina geral na casa. A vassoura é feita de folha de coqueiro e com o cabo muito grande. Quando a menina estava varrendo a sala a vassoura esbarrou em um vaso de barro que estava decorando um canto da sala, quebrando-o, com o barulho a velha que estava ali por perto entrou na sala aos berros:
Avó: – Ana Rita, o que aconteceu escutei um barulho, parecendo que quebrou algo?
A criança estava tremendo muito, além do susto e o medo da reação dela.
Ana Rita: – Vovó o cabo da vassoura esbarrou no seu vaso e quebrou.
Avó: – Meu Deus que tragédia, meu vaso, o que eu gostava mais... Você é imprestável...
Ana Rita: – Eu não tive culpa vovó.
Avó: – De hoje você não me escapa sua delinqüente...
A Velha pegou um galho da amoreira, que ficava no canto de sua cama e surrou a menina sem dó e piedade... E aos berros
Avó: – Menina você não é neta; nem filha eu tenho; quero o meu vaso de volta, se vire... Vai arrumar outro de qualquer jeito...
Ana Rita chorando pergunta?
Ana Rita: – Quem são os meus pais?
Avó: – isto é outra história... Não vem querer distrair-me... É melhor você limpar os cacos do vaso e vai cuidar de suas obrigações...
A menina com o corpo dolorido pelas varadas que recebeu, e a alma triste pela ignorância de sua avó. Terminou os seus afazeres, e soluçando profundamente...
Ana Rita não tinha magoa de sua Avó, pois sabia que a velha era desequilibrada, e pro outro lado já estava acostumada com as sovas.
Os dias passaram à voz da velha: ecoava profundamente em sua mente cobrando o vaso. Numa manhã de outono a velha acostumada em ser servido o café em seu quarto no horário habitual achou estranho e ficou brava pela falha da menina e grita:
Avó: – Ana Rita, Ana Rita.
Ela repetiu pôr varias vazes, e não teve respostas, então resmunga.
Avó: – Será que aquela preguiçosa esta dormindo, vou despertá-la com umas cipoadas...
Quando ela entra no quarto com a vara de amoreira nas mãos, mas encontra a cama vazia, ela procura a boneca e não há vê, sem entender o que estava acontecendo, sai pelo quintal e gritando pela menina, mas não teve a resposta. Ela promete a si mesma:
Avó: – assim que aquela moleca voltar eu acerto as contas...
A velha volta para dentro da casa resmungando e vai aceder o fogo para prepara o seu café...
Ana Rita saiu de sua casa para procurar um oleiro para fazer outro vaso igual que ela havia quebrado. Mas não sabia onde encontra o artista. Depois de andar muito pela estrada entres as floretas, ela avistou uma casa, ao lado de uma colina ela aproximou ao chegar ao portão bateu palmas, mas ninguém veio aterde-la. Vendo que a porta da casa estava semi-aberta, entrou e não viu ninguém, somente uma bagunça sem proporção, parecia quem morava naquela casa não gostava de viver em ambiente arrumado... Ela comenta para si mesma:
Ana Rita: – Coitado dos donos da casa não tem tempo de arrumar, eu vou dar um jeito para eles...
A menina lavou as louças, varreu a casa, ajeitou as camas e por ultimo foi ao campo e colheu flores e colocou em um jarro sobre a mesa. Depois da casa arrumada e perfumada ela continuou á procura do oleiro. Horas depois quando chega uma das habitantes da casa assusta ao encontrá-la diferente de que quando saiu, estava limpa e perfumada, ela comenta:
Alice: – Ate que enfim a minha irmã Amanda: ajeitou a casa.
As irmãs moram juntas, só que a Alice havia chegado primeira, depois de algum tempo a Amanda: chegou a se surpreendeu com a diferença da casa fala a para Alice.
Amanda: – Viu como a casa ficou linda! Eu não sabia que você era tão prendada:
Alice assuntada responde:
Alice: – Não fui eu quem arrumou a casa, pensei que foi você?
Amanda: – está mim estranho sabe que eu não tenho este dom de ser doméstica. Realmente não fui eu quem ajeitou a casa, nem foi você, será quem causou esta agradável surpresa para nós?
Alice: – Irmã mesmo nós sendo fadas é surpreendida pela bondade de algumas pessoas. Estou pensando eu poderia contratar está pessoa para nos ajudar na lida casa...
Amanda: – Realmente nós poderíamos contratar está pessoa, mas tem um problema nós não saberíamos quem...
Alice: – Ora nós somos fadas, é fácil agente descobrir quem limpou a nossa casa.
Amanda: – Alice: agente só pode interferi nas vidas das pessoas, somente quando nos solicita. Você sabe disto...
Alice: – Nós deveríamos agradar esta pessoa, pena que não sabemos quem...
Amanda: – Eu também penso assim que nem você, escolhe um presente e vamos presentear esta pessoa.
Alice: – É muito difícil agente presentear alguém sem sabermos quem é.
Amanda: – É mesmo irmã, pode ser homem ou uma mulher, agente não sabe quem é...
Depois das irmãs fadas conversarem muito. Chegaram ao um acordo como presentear a pessoa que havia arrumado a sua casa.
Alice: – Irmã eu gostei de sua idéia:
Amanda: – Então desejamos que esta pessoa que nos fez o favor de ajeitar a nossa casa, qual for o desejo que tiver de coração se realizem... As fadas falaram as palavras mágicas.
Alice: – Nós Amanda temos que desejar muita felicidade e sorte a esta pessoa bondosa...
Amanda: – Eu concordo com você minha irmã.
Ana Rita: encontrava-se sentada à beira do riacho olhando para os peixinhos que nadava tranqüilamente ela fala:
Ana Rita: – Como eu gostaria de conversar com a natureza, assim eu saberia onde encontrar o homem que faz o vaso de barro.
Ela desejou de todo o seu coração e o encantamento da fadas tornou-se realidade... Naquele momento um dos peixinhos perguntou:
Peixinho: – Qual é o seu nome menina?
Ana Rita: olha e não ver ninguém fica assusta e pergunta?
Ana Rita: – Quem esta falando comigo:
Peixinho: – somos nós.
Ana Rita: – Nós quem, não estou vendo ninguém?
Peixinhos: – Menina olha para dentro d’água...
Ana Rita: – Meu Deus! Vocês peixinhos estão falando comigo.
Peixinhos: – Sim menina, como é bom conversar pessoas... Qual é o seu nome?
Ana Rita: – O meu nome é Ana Rita, como vocês se chamam?
Peixinhos – Nos não temos nomes, podem nos chamar de peixinho.
Ana Rita: – E tão bom peixinho, agente sair de casa e confessar com vocês... Sabia que eu nunca havia saído de casa, hoje é a primeira vez.
Peixinho: – Por isto que não conhecemos você.
Ana Rita: – Você fala com as outras pessoas também?
Peixinho: – Não você é a primeira pessoa que com quem eu converso. Mas vêem outras pessoas nadarem no riacho e lavar suas roupas, você é mais triste delas... Por quê?
Ana Rita: – Peixinho a minha avó é muito mal humorada... Outro dia quando eu estava varrendo a casa à vassoura esbarrou em um vaso de barro e quebrou; ela me surrou e depois diz que era para eu subsistir o vaso por outro. Então eu sair para procura à pessoa que sabe fazer vasos, para ele fazer outro para mim. Será que você não sabe onde eu possa encontrá-lo
Peixinhos: – A sua avó e muito má, e chata. Pena que eu não sei onde encontra a pessoa que faz os vasos, mas a minha amiga a Tartaruga deve saber, pois ela pode sai da água, espere um pouco que vou chamá-la...
Passando pouco tempo apareceu a tartaruga.
Peixinhos: – Tartaruga, ai esta e a minha amiguinha Ana Rita?
Tartaruga: – Ola amiguinha em que eu pouso te ajudar?
Ana Rita: – Olá dona Tartaruga estou procurando uma pessoa que faz vasos de barro, para ele fazer um para eu colocar na sala da casa da vovó, pois o eu quebrei o que estava lá.
Tartaruga: – Criança, vasos são feito por pessoas que recebem o nome de oleiros. Eu não tenho visto um deles por este lado do rio há muitos anos. Fico muito triste em não poder te ajudar.
Ana Rita: – A senhora me ajudou muito, fico grata... E muito feliz de poder falar com vocês. Desculpe-me eu tenho que seguir o meu caminho. Muito obrigada peixinhos e a senhora dona tartaruga, e adeus...
Peixinhos: – Adeus Ana Rita.
Tartaruga: – Adeus e boa sorte amiguinha...
A menina continuou a sua jornada em busca do oleiro...
Ela assusta ao encontra uma raposa cansada e ofegante, então preocupada e pergunta?
Ana Rita: – Porque você esta cansada?
Raposa: – Menina você viu uns cachorros no caminho?
Ana Rita: – Não, por quê?
Raposa: – Menina aqueles cachorros maldosos querem me pega, e seus donos para tirar o meu couro... Mas eu estou com muito medo e cansada...
Ana Rita: – É melhor você se esconder, pois estou escutando os cachorros latirem.
Raposa: – Adeus menina.
A raposa saiu correndo para dentro do mato.
Ana Rita: – Eu deveria perguntar a raposa se ela conhecia o oleiro, pois ela é muito esperta... Mas ela estava com tanta pressa...
Apareceu a matilha de cães em sua caçada impecável a raposa. Eles não deram a mínima para a menina, ela escutou um deles falarem:
Cachorro: – Quando encontra aquela raposa ou morder somente as olheiras para não estragar o couro, assim ele vai enfeitar a sala do meu dono. Ana Rita vendo que os cães estavam no rastro da raposa fatalmente ia pegá-la, ela pensou e gritou:
Ana Rita: – Seus cachorros bobalhões.
Um dos cachorros fez um cara de mau pergunta:
Cachorro: – Menina porque você esta nos chamando de bobos?
Outro cachorro grita para o amigo:
Cachorro: – Meus amigos vão embora porque a raposa vai sumir...
Ana Rita: – Vocês estão correndo a traz da raposa, só que ela não foi para pra lá...
Cachorro: – Mas o cheiro dela está vindo de lá...
Ana Rita: – Deve ser o vento:...
Cachorro: – Grita para os companheiros para seguir o rumo que menina havia indicado:
Cachorro: – Amigos é pura aqui... Muito obrigada menina, agora aquela raposa vai vira tapete...
Os cachorros seguiram a informação da menina e foram para o lado contrario, deixando a raposa fora de alcance... Ana Rita ficou feliz, pois havia enganado os malvados cachorros daquela perseguição implacável. A menina continua a sua jornada sem rumo e nem direção, mas à frente ela encontrou pousada em uma flor uma borboleta colorida. A menina a cumprimenta:
Ana Rita: – Como vai dona borboleta?
Borboleta: – Eu vou muito bem, e você menina linda.
Ana Rita: – Eu vou bem.
Borboleta – Qual e o seu nome menina bonita?
Ana Rita: – O meu nome é Ana Rita.
Borboleta: – Você é novata neste bosque, não me lembro de você?
Ana Rita: – Você está certa borboleta, vim de outro lugar. Eu estou procurando um oleiro, para ele fazer um vaso de barro.
Borboleta: – Nunca ouvir neste nome.
Ana Rita: – É uma pessoa que trabalha o barro.
Borboleta: – Me desculpe menina, mas eu não pouso te ajudar... Pois não viajo para longe.
Ana Rita: – Borboleta eu tenho que continuar a jornada, então adeus.
Borboleta: – Adeus, menina bonita, e boa sorte...
Ana Rita: continua o seu caminho, mais adiante encontra um senhor capinando as plantações de milho.
Ana Rita: – Olá senhor?
Trabalhador: – Olá menina.
Ana Rita: – Eu pouso perguntar o senhor uma coisa?
Trabalhador: – Sim menina pode fazer a pergunta que tenho muito gosto de responder.
Ana Rita: – Eu estou procurado um oleiro para fazer um vaso para mim.
Trabalhador: – Minha menina, já faz tempos que moro nestas bandas, nunca ouvir falar que vive oleiro, pura aqui. Infelizmente eu não pouso te ajudar... ’
Ana Rita: – Então senhor, eu vou continuar a minha busca, muito obrigada.
Trabalhador: – Boa sorte, minha menina...
O sol estava preparando para se esconder por traz do monte. A menina sente-se preocupada de anoitecer sem que ela encontrasse o oleiro. Abraçada com sua inseparável boneca de pano comenta:
Ana Rita: – Será que eu fiz a coisa certa, sair para procurar o oleiro?... Eu não volto para a casa sem levar o vaso, se não eu levo outra surra...
Mas à frente da estada ela escutou um gemido de dor.
Voz: – Ai, ai, ai...
A menina olhar quem está chorando, ela avista deitado sobre as relvas um lobo.
Ana Rita: – O que aconteceu seu lobo?
Lobo: – Ai, oi, ai aí,
Ana Rita: – Seu lobo, falei por que esta chorando tanto.
Lobo: – Ai, ui ui, dói de mais...
Ana Rita: – O que dói tanto seu lobo:?
Lobo: – Ai, ai ui ai é o meu pé.
Ana Rita: – Deixa-me olhar que esta acontecendo.
Lobo: – Não vocês humanos são muito maus, tem irmão meu que estar sem o olho que foi tirado para fazer feitiçaria. Você pode querer arrancar o meu olho também, aproveitando que o meu pé estar doendo, ai ui como dói!
Ana Rita: – Seu lobo eu não quero lhe fazer maldades, quero e te ajudar... Tenho pena de ver os animais sofrem...
Lobo: – Você é diferente das outras pessoas, eles não falam comigo. Penso que pouso confiar em você.
Ana Rita: – Me mostre o onde dói, pra ver se eu pouso te ajudar.
O lobo estendeu a pata que estava dolorida, assim que Ana Rita olhou avistou um espinho e falou:
Ana Rita: – Coitado por isto que você esta chorando muito, tem um espinho enterrado em sua pata. Deixa-me tirá-lo.
Lobo: – Será que não vai dor muito?
Ana Rita: – Não deve doer mais duque esta doendo.
Lobo: – Então tire logo este espinho que já não aquento mais tanta dor...
Assim que Ana Rita: segura na pata do lobo: ele começa grita.
Lobo: – Ai, ui, aiai uiui.
Ana Rita: - Seu lobo: está aqui o que estava te incomodando.
Lobo: – Que alivio muito obrigada menina, você é a primeira humana que tem um bom coração. O que eu possa de te recompensar.
Ana Rita: – Eu não quero recompensa seu lobo, porque gosto de todos os animais. E agora já passou a dor?
Lobo: – Foi tanto sofrimento que agora estou sentindo muito melhor, dói um pouco mais não se compare...
Ana Rita: – Eu queria lhe fazer um pergunta, quem sabe você pode me ajudar.
Lobo: – Seu poder te ajudar menina, vou ter muito prazer...
Ana Rita: – Eu estou procurando um oleiro.
Lobo: – O que é um oleiro?
Ana Rita: – É uma pessoa que faz vaso de barro.
Lobo: – Me desculpe eu nunca ouvir falar desta pessoa, pois quanto mais distantes que eu ficar longe de gente, eu corro menos risco de morrer...
Ana Rita: – É uma pena que nós humanos somos tão maldosos com os animais... Mas não tem problema, seu lobo: eu continuarei a minha procura...
Lobo: – Menina à noite é muito escura... Eu conheço este mato, há muito perigo nele... Acho melhor você se acomodar logo...
Ana Rita: – Mas eu tenho que encontra o oleiro.
Lobo: – Mas à noite você não vai enxergar nada, e é muito perigoso andar nesta mata. Você viu o que aconteceu comigo.
Ana Rita: – Então vou ficar junto de você, e amanhã eu vou procurar o oleiro.
Lobo: – Eu te guardo com a minha vida...
A menina concordou em o conselho do seu novo amigo, ela encostou-se junto de árvore, abraçada com sua boneca de pano, e logo adormeceu... O lobo sentou se ao seu lado e ficou olhando a sua nova amiga dormir como um anjo...
Assim amanheceu com já era habito a menina acordou-se, sentiu falta da casa da avó, pois ela era quem fazia o café, como ela não tinha mais nada a fazer despertou o lobo:
Ana Rita: – Acorda seu lobo, tenho que procurar o oleiro...
Lobo: – Nossa menina, logo agora que você me acordou eu estava sonhando que já tinha agarrado um coelho.
Ana Rita: – Deixa o coelhinho ir embora, pois eu vou colocar o pé na estrada. Muito obrigada por me fazer companhia...
Lobo: – Minha amiga eu pouso te acompanhar pela estrada? Pois gostei muito de sua amizade...
Ana Rita: – Meu amigo eu tenho muito gosto de ter você para ser a minha companhia na busca do oleiro.
A menina e lobo: colocarão os pés na estada. Depois de eles ter andado muito pela a floresta avistam um córrego a menina lavou o rosto e bebeu da água o lobo: também bebeu água. Durante aquele tempo apareceu uma mulher com uma enorme trouxa de roupas para ser lavada. Ana Rita: cumprimenta-a:
Ana Rita: – Como vai Dona lavadeira?
Lavadeira: – Eu vou bem e você menina?
Ana Rita: – Eu vou bem. Dona lavadeira:
Lavadeira: – O que faz neste lugar deserto tão cedo?
Ana Rita: – Eu estou procurando uma pessoa, será que a senhora sabe onde ele mora?
– Pura aqui não tem muitas pessoas, mas se você falar quem talvez eu pouso te ajudar.
Ana Rita: – É uma pessoa que faz vaso de barro.
Lavadeira: –Hãn, eu sei, ela faz bote de barro para colocar água para beber...
Ana Rita: – Deve ser esta pessoa mesmo.
Lavadeira: – Eu tive noticia que esta pessoa morava muito longe daqui, muito longe mesmo.
Ana Rita: – Como eu faço para encontrar ele? ...
Lavadeira: – Minha menina, ele morava do outro lado da serra, que fica do outro lado do mar, eu não sei ele já se mudou.
Ana Rita: – O que é mar, e onde fica?
Lavadeira: – Eu não conheço e nem sei onde fica somente ouvir falar ...
Ana Rita: – Mas eu tenho que encontrar esta pessoa. Fico agradecida pela atenção, mas tenho que continuar a procura...
Lavadeira: – Boa sorte menina...
Depois que a menina havia andado certa distância do encontro com lavadeira o lobo comenta:
Lobo: – Menina agora você sabe onde encontra a pessoa para fazer este tal de vaso de barro pra você, nem sei para que servir?
Ana Rita: – eu te vou falar porque estou procurando o oleiro... Eu moro com a minha avó que não é minha avó, outro dia quando eu estava varrendo a casa à vassoura esbarrou no vaso que estava no canto da sala e quebrou, ela raiou muito comigo e ate me surrou, e mim obrigou para eu colocasse outro no lugar, como eu não sei fazer estou procurando esta pessoa que posa fazer outro vaso para colocar no lugar do quebrado...
Lobo: – A sua a Avó é muito má, só de ouvir você falar tenho raiva dela.
Ana Rita: – Seu lobo raiva não se resolve muita coisa, deixa a vovó pra lá...
Lobo: – Só de você falar que ela te surrou o meu sangue esta fervendo... Tenho vontade de morder suas penas...
Ana Rita: – Não vale à pena sermos vingativos...
Lobo: – O mundo deveria ser feito de humanos como você menina, assim não haveria dor, caçadores e bruxos para querer arrancar os nossos olhos para fazer feitiço... Como seria bom este mundo...
Ana Rita: – Eu não sei como é o mundo, mas na casa de minha avó é só maldades...
Mais adiante o lobo começou a uivar, coisa que causou medo à menina que perguntou:
Ana Rita: – Porque você esta latindo tão feio seu lobo?
Lobo: – Minha amiga eu estou sentido coisa ruir chegando perto... Cuidado...
Ana Rita: – Eu não estou vendo nada de mau.
Lobo: – Mais esta por perto, e é coisa ruir mesmo. Eu estou cismado...
Por de traz de uma árvore apareceu um senhor que para os olhos do animal era uma figura horrível, mas para os olhos da menina um homem já de idade de parecia tranqüila.
Assim que o lobo começou atacá-lo com toda sua fúria.
Ana Rita: – Esta ficando louco meu amigo, não ataque este senhor.
Lobo: – Menina este é coisa ruir...
O estranho: – Eu poso te ajudar, o que procura?
Lobo: – Não acredite nele menina, ele é mentiroso.
Somente Ana Rita que escutava a voz do lobo, o estranho não podia ouvi-lo...
Estranho: – O que você procura eu pouso te ajudar é somente acreditar em mim...
Ana Rita: – Moço, eu estou procurando uma pessoa que faz vasos de barros... O senhor sabe onde ele mora?
Estranho: – Eu sei, ele mora logo ali de traz da serra do outro lado do mar... É o oleiro.
Lobo: – Não acredite nele... Estou te avisando...
Ana Rita: – Senhor eu faço para chega ate sua do oleiro...
Estranho: – Eu estou indo para aquelas bandas, se você quiser ir comigo.
Ana Rita: – Eu ficaria muito feliz se o senhor nos faz esta bondade?
Estranho: – Mas claro tenho o maior prazer em te fazer esse favor...
Lobo: – Cuidado minha amiga ele é coisa ruim, não aceite nada dele...
Ana Rita: – Mas amigo eu estou precisando muito de encontrar o oleiro... Esta é a minha chance...
Lobo: – Eu conheço esta coisa, há muitos anos ele é mentiroso.
Ana Rita: – Não se preocupe amigo eu levo você comigo...
Estranho: – Fica calma menina, eu não pouso levar este bicho na viagem, ele fede muito...
Ana Rita: – Mas moço o lobo e meu amigo.
Estranho: – Eu sei, mas você é de entender que tem certas coisas que devemos fazer sozinho...
Lobo: – Eu te falei menina que ele e argiloso...
Estranho: – Se você quiser encontrar o oleiro me de a sua mão e vamos, pois já estão me chamando noutro lugar...
Ana Rita: – Se o meu amigo não poder ir eu não vou...
Estranho: – Sabe que já estou gostando do seu amigo, eu vou levá-lo com você...
Lobo: – Eu não estou acreditando nele, tome muito cuidado, amiguinha...
Ana Rita: – Se o senhor levar o meu amigo eu vou.
Estranho: – Mim dê a sua mão...
Assim que a menina deu a mão o estranho e ouvi uma explosão ficando para traz o lobo: e a inseparável boneca... O lobo falou se próprio...
Lobo: – Quem pode confiar em coisa ruim, nem a boneca da menina ele levou...
O lobo pegou a boneca com a boca e voltou no rastro da menina...
Depois da grande explosão a menina foi deixada em um quarto somente com uma porta grande. Assim que ela deu conta de si chama pelo estranho, mas não teve a resposta, deixando-a preocupada, quando não vê a sua boneca e o animal ela pergunta?
Ana Rita: – Onde estar você safira.
A menina não tinha onde procurar, então fez pergunta a si mesma?
Ana Rita: – Onde estou o que aconteceu com o meu amigo e a minha boneca?
Pouco adiantava ela perguntar, não tinha resposta, então começou a bater na porta e gritar pelo estranho, ninguém respondeu, quando ela lembrou do oleiro começa a chorar... E lembrar-se do que o seu amigo lobo falava para não acreditar no estranho que ele era coisa ruir... A menina sem muito que fazer sentou-se de gosta na parede e continuou a chorar... Ela saltou quando a grande porta se abriu... Uma figura muito feia veio e falou:
Figura: – como você esta criaturinha...
Ana Rita: – Quem é você, eu não conheço?
Figura: – Conhece sim, fui eu quem te tose para cá...
Ana Rita: – Mas lá era uma pessoa você está parecendo um mostro...
Figura: – Esta e a minha cara, mas em seu mundo eu me transformo gente para engana as pessoas...
Ana Rita: – Onde esta o oleiro?
Figura: – Esta é uma ótima noticia não começo este tal de oleiro... O que fiz foi te enganar...
Ana Rita: – Onde eu estou?
Figura: – Logo você vai descobri.
Ana Rita: – Então eu vou embora.
Figura: – Menina não se iluda ninguém jamais saiu deste lugar...
Ana Rita: – Onde estou?
Figura: – Já diz logo você saberá...
Ana Rita: – Onde está o lobo: e a minha boneca?
Figura: – Neste lugar não entra animais, ainda mais lobo, quanto e a sua boneca deve ter caído pura ai...
Ana Rita: – Você esta parecendo a minha avó muito má...
Figura: – Então eu devo conhecer esta pessoa, ela deve ser recrutada para a irmandade...
Ana Rita: – Ela não é tão feia quando você, mas na maldade vocês se parecem... Eu quero sair daqui...
Figura – Mais tarde eu venho dar um volta...
Só então a menina entendeu o porquê o lobo tanto avisava que não poderia confiar no estranho...
O que restava ficar esperando. Ela estava pensativa quando viu um ratinho: sair de um buraquinho na parede, ele saiu falando:
Ratinho: – Será que esta menina não tem nada para eu comer?
Ana Rita: – Seu ratinho onde eu estou?
Ratinho: – Eu estou ficando doido ou será a fome, você esta falando comigo?
Ana Rita: – Você não esta ficando doido.
Ratinho: – Então você pode falar comigo.
Ana Rita: – Eu pouso falar com você, e tenho um pergunta para te fazer.
Ratinho: – É bom falar com você.
Ana Rita: – Não tenha medo pode chegar para perto de mim... Ratinho: Onde que estou?
Ratinho: – Quer dize que onde você não esta... Acho melhor ficar sabendo?
Ana Rita: – Por quê?
Ratinho: – Este lugar e muito ruir, como que você veio parar aqui?
A menina contou toda a historia ate aquele momento...
Ratinho: – Eu penso que seu amigo o lobo: estava com a razão, ele te avisou, mas você não acreditou...
Ana Rita: – Ele me parecia ser um homem...
Ratinho: – Nem tudo que parece ser é...
Ana Rita: – Que lugar é este?
Ratinho: – Este mundo não é o seu mundo...
Ana Rita: – Eu não estou entendendo.
Ratinho: – Deve se porque você nunca foi à escola...
Ana Rita: – A minha avó não me deixava sair de casa...
Ratinho: – Eu não quero te deixar preocupada, é melhor você ficar sabendo onde esta e o que pode te acontecer quem sabe você pode sair deste lugar, e me levar com você para o nosso mundo... Eu estou aqui por acidente “ele” não sabem que vivo aqui, se eles me soubessem já tinha virado torradinho...
Ana Rita: – Você esta dizendo que tem de uma figura feia?
Ratinho: – Existem muitos deles... Você deve tentar fugir logo porque eles vão querer te matar...
Ana Rita: assustada pergunta:
Ana Rita: – Por que eles vão querer me matar?
Ratinho: – Neste quarto nos últimos anos já ficaram muitas pessoas, todos eles morrem... Eu mesmo vi. Mas você tem chance de não ser morta.
Ana Rita: – Como devo fazer.
Ratinho: – Fugir vai ser difícil antes de você ir ao julgamento.
Ana Rita: – o que é julgamento?
Ratinho: – Eles vão fazer-lhe muitas perguntas, e falar que você fez coisas que não fez, para culpada e depois será jogado em barraco onde você será comida do bicho ruir. Ele só alimenta de gente que contradiz o que elas falam eu já acompanhei muitos depoimentos ninguém escapou, mas você tem uma mínima chance escapar com vida.
Ana Rita: – O que devo fazer?
Ratinho: – Tudo quando as figuras falarem você concorda, não negue nada...
Ana Rita: – Mesmo aquelas coisas que eu não fiz?
Ratinho: – Principalmente elas... Porque as figuras que vão te acusar depois vão avaliar as suas respostas, se as respostas forem de acordo, elas mandam para aquele lugar que tenho arrepios somente de pensar...
Ana Rita: – Você sabe quando que eles vão me chamar?
Ratinho: – Ele deve estar preparando o local assim que tiver terminado ele vem te buscar...
Ana Rita: – Porque eles fazem isto?
Ratinho: – Eu não sei... Deve ser porque eles são muito maus...
Ana Rita: – Como que você veio parar aqui?
Ratinho: – A mesma figura que pegou você pegou um mendigo e eu estava dentro do bolso de sua blusa misturando com um pedaço de pão. Pobre mendigo ate que eu era amigo dele, mas você deve imaginar o que aconteceu com ele...
Naquele momento A grande porta se abriu, não deu tempo do ratinho se esconder entrou no bolso da saia colorida da menina e ficou quietinho, somente ouvindo...
Figura: – Venha menina que vamos fazer um passeio.
Ana Rita: – Sim senhor. Tenho muito gosto...
Figura: – Você não vai me perguntar para onde?
Ana Rita: – Eu tenho muito gosto te acompanhar titio...
Figura: – eu não sou tio.
A menina acompanha a figura pelos corredores e durante a caminhada ele pergunta, mas antes segura a mão melosa dele.
Figura: - Você não quer saber do oleiro.
Ana Rita: – O que é oleiro? Eu não sei foi senhor quem falou?
Figura: – Foi você quem falou comigo lá na terra.
Ana Rita: – Eu falei já não me lembro...
Figura – Esta começando mal...
Ana Rita: – Sabe titio assim eu vou te chamar. Eu estou gostando de sua companhia...
Figura pensou alto:
Figura: – Esta menina vai dar nos trabalho...
Outra porta abre e eles entram em um grande salão onde havia dezenas de outras figuras em torno de uma mesa, assim que eles os viram ouvi comentários.
Vozes: – Que menina feia; suja malcriada; ouvi dizer que ela maltrata os seus pais, ela merece ser castigada...
Ana Rita: – Vocês estão falando a verdade, faria tudo de novo somente para esta diante de figuram tão fedorentas...
Vozes das platéias: – Eu gostei dela, me chamou de fedorento, ta ai ela e boa mesmo...
A figura que havia acompanhado toma a palavra:
Figuras: – calem-se, pois já vamos começar o julgamento, o mestre tem fome...
Ana Rita: – titio fale que gosto de te ouvir...
Figura: – Já é do conhecimento de todos que para este mundo existir tempo que alimentar o nosso mestre com pessoas. Eu dei um volta na terra e encontrei esta criatura perdida andando sozinha pelas estradas, e mais uma que sumiu e ninguém darão falta dela. Vocês devem lembra quando foi capturada uma criatura que era obediente aos seus familiares quanto sofremos por causas das preocupações deles, e pelos seus bons pensamentos influenciam em nosso mundo. Também vocês lembram-se da criatura mendigo que trouxe um inseto junto dele ninguém deu falta, é que ate hoje nós não encontramos o inserto que as criaturas chamam de rato... Desta vez eu tive o cuidado de captura esta criatura, pois a sua avó não gosta dela e deve estar rindo da sua saída... Então vamos começar o julgamento... A voz no meio do jurado comenta:
Vozes: – Eu gostei dela...
Ana Rita: – Hoje eu sinto muito feliz por esta no meio de vocês que são fedorento e mofento...
Vozes: – Eu me lembro de minha infância e de mãe,
Outras vozes: – Eu me lembro de minha namorada...
Figura: – Quem comece o julgamento, lerem o relatório...
Uma figura levantou da mesa com um objeto estranho em sua mão e começou olhar para falar:
Figura II: – Eu vejo que esta criatura é muito ardilosa. Veja companheiro o que fez...
Quando a figura virou para a parede o objeto refletia imagem da menina e fazendo aquilo que ele falava...
Figura II: – Irmãos vejam quanta coisa esta menina fez prejudicial a criaturas do seu mundo; ela come sem lavar as mãos, veja os irmãos dela como são educados sempre lavando as suas mãos, e escovando os dentes após as refeições, ela não... O que você tem a nos dizer da criaturinha:
Ana Rita: – Você esqueceu-se de mostra eu lambendo as minhas mãos após as refeições...
Mais vozes vindas do jurado:
Voz: – Figura II mostra a criatura lambendo suas mãos apos às refeições... Nós queremos ver...
Figura II: – Esta sena não esta no playbek
Voz: – Que pena, queremos vê-la lambendo as mãos...
Figura II: – Nós vamos seguir o julgamento. Retomando a criaturinha, ela sempre vai à escola todos os dias desobedecendo ao sistema, pois quer ela continua analfabeta, para ser dominada pelas criaturas palacianas, e assim ela não ficar mendigando nos programas paternalistas do seu mundo e de seu país Brasil Por exemplo: dormir na ao relento para marcar um consulta, entrar nas filas dos programas das cestas básicas... Ser perseguindo pela justiça eleitoral quando não votar nas criaturas audaciosas que dominam destino o seu país com muitas mentiras... Esta menina é desobediente fazem os deveres escolares todos os dias, não matam as aulas mantém seus cardemos limpos e cuidados... O que a dizer criaturinha?
Ana Rita: – Eu estou um pouco em duvida...
Neste momento a platéia de figuras que assistiam ao julgamento fez movimentos de duvidas...
Ana Rita: – Eu estou com duvida... Se eu choro de alegria de esta estudando ou sorrir não atender o sistema que a minha avó faz a sua seguidora. Mas a Figura II esqueceu de mostra aos senhores, figuras monstruosas e fedorentas que sou mais estudiosa ainda eu leio livros do poetas e escritores famosos do meu mundo... Ainda espero ler os livros dos escritores que lutam para editem seus trabalhos, que mesmo para isto relutem contra a situação que eles sobrevivem...
Uma das figuras do jurado se levanta e pede a palavra:
Figura do jurado: – Eu estou de acordo com a criaturinha, lembro quando julgamos aquela criatura mendiga que não concordou quando no seu relatório mostrou que ele tinha casa própria, assistência à saúde; e o seu mundo oferecia tudo a tempo e hora... Se ele vivia mendigado é porque queria...
Figura II: – Realmente você tem razão, ele andava sujo porque gostava, pois no seu mundo principalmente o rio ribeirão da Mata que corta a sua cidade de Vespasiano suas águas são límpido e agradável para beber... E todas as tardes as pessoas ao alarido das aves canoras vão para suas margens e assim aproveitarem a chegada da noite...
Ana Rita: – Eu não pouso afirmar e nem duvidar, duque vocês estão falando...
Figura II: – Nós temos que voltando para ao julgamento da criaturinha, alem dela ser estudiosa e sem educação vai para a mesa sem lavar as sua mão... Ela briga com sua família, surra os seus irmãos e desobedecem com os seus pais. O que tem a nos dize criaturinha:
Ana Rita: – Eu sempre fico feliz em brigar com os meus irmãos, e desobedecer ao pai e mãe...
Figura II: – Você sabe por que esta aqui?
Ana Rita: – Eu sei.
Figura II – Então fale por que.
Ana Rita: – Porque os senhores são todos fedorentos e eu gosto de sentir este cheiro de lama podre...
Figura II: – Sabe que o seu tempo esta se esgotado e você poderá virar comida da coisa...
Ana Rita: – Eu não sabia agora estou muito feliz pouso ate cantar de alegria porque vou ser jantar de coisa...
Figura II: – Você não tem medo?
Ana Rita: – Quem viver com a vovó não tem medo de vocês fedorentos...
Figura II: – Nós aqui somos justos não podemos de jogar ela para a coisa, teremos que avalizar suas repostas para depois decidir que irá fazer... Sabe que nem uma criatura do seu mundo voltou, mesmo assim os seus parentes não reclamaram os seus sumiços?
Ana Rita: – Eu estou alegre de ser comida pela coisa assim eu ficarei feliz.
Figura II: – Está encerado o julgamento, você tem algo a dizer?
Ana Rita: – Eu estou muito contente de poder estar no meio de vocês coisas medonhas.
Todos da platéia e os jurados bateram palmas para a menina e fazendo gestos maldosos... A criatura que ficava do outro lado da parede para onde a menina seria levava ficou em silencio... Sinal que não gostou das respostas e da calma da menina.
Figura II: – Figura leva a criaturinha para o quarto...
A figura segurou a mão da menina e levou para o lugar que ela estava, assim que ela o entrou fechou a porta e comentou:
Figura: – É somente aguardar o chamado da coisa.
O ratinho saltou do bolso da saia da menina e falou:
Ratinho: – Menina você falou bem demais, você concordou com todas as perguntas deles... Eu nunca tinha visto eles alegres daquele jeito... Todos os julgamentos que eu presencie os acusados discutiam com eles e não concordavam com as perguntas...
Ana Rita: – Se eu escapar com vida levo você comigo...
Ratinho: – Eu já vivo neste mundo há bastante tempo, não há como escapar dele, espero que escape e me leve com você...
Ana Rita: – Apesar de que aqui quando lá em casa para me é a mesma coisa, eu não tenho alegria de viver ate a minha boneca Safira sumiu...
Ratinho: – Eu te entendo, o meu amigo mendigo teve a mesma reação que você neste período de espera... Daí eu não o vi mais, tenho saudades dos restos de pão que ele guardava no seu bolso...
Ana Rita: – Era raro o dia que a minha avó não me maltratava, eu nunca a respondi, somente chorava e lamentava a minha vida. Hoje estou neste mundo, porque sair para procura um vaso de barro que para nada servia que quebrei por acidente.
Ratinho: – Nós demos ser otimista...
Ana Rita: – Você mesmo falou que ninguém escapou deste lugar... Para me pouco importa... Aqui a figura é má, lá no outro mundo tem gente muito pior...
Ratinho: – Não fale assim menina, veja você é muito boa, e nem todas as pessoas são igual a sua avó...
Ana Rita: – eu sei que sou boa, mas onde estou por causa das maldades dos outros... Por isto eu ficar ou ir, tanto faço...
Ratinho: – De qualquer maneira eu irei ficar com saudades de você, logo aquela porta vai abri e você vai ser levada, se pudesse eu ria com você.
Ana Rita: – Você pode vim comigo, eu não sei o que vai acontecer...
Ratinho: – Criaturinha como falam as figuras, eu vou com você acontece o que acontecer ficar neste mundo é muito ruir, estou enjoado de comer gosma... Estou com saudades de comer sementes de milho, queijo e pão. Se a coisa te comer eu serei comida dele também...
Ana Rita: – Como as figuras falaram tanto neste mundo quando no outro ninguém sentirá falta de mim...
Ratinho: – A diferença entre mim e você que sou um animal, estou aqui há tempos sou como nada, luto para sobreviver, lá no outro mundo tem muita comida, mas também existem muitos perigos, como os animais e os humanos que vivem a mim perseguindo... A diferença deste mundo é que vocês para eles sou eu para vocês, enfim todos são muitos maus gostam de matar, matar e o lema deles... Sabe você esta com a razão de não ter mais esperança de viver nem lá e cá também...
Ana Rita: - Amigo o que nos resta é espera, espera quando a figura chegar e ditar o nosso destino...
Ratinho: – O seu julgamento foi diferente dos outros que eu assistir. Eu vou estar com você aconteça o que acontecer...
Ana Rita: ficou esperando o que realmente irá acontecer, para não ficar calada perguntou o amigo:
Ana Rita: – Ratinho você conheceu a coisa?
Ratinho: – Eu não ele fica em outro lugar, apresar que aqui não tem gatos eu não arrisquei muito...
Ana Rita: – Quem sabe, nós vamos conhecer a coisa hoje?
Ratinho: – Eu não estou querendo...
O diálogo da menina com o seu amigo levaram um bom tempo tentando adivinhar como era a figura... Mas foi interrompida quando a porta abriu, e a figura foi falando.
Figura: – Me acompanha criaturinha...
O ratinho acomodou no bolso da saia da menina e falou baixinho.
Ratinho: – Já nos vão para ser comida da coisa...
Assim que a menina entra no salão todas as figuras estavam em silêncio. A figura mais velha a qual tinha o relatório em sua mão tomou a palavra:
Figura velha: – Criaturinha você foi pega no seu mundo para ser alimento da coisa, pois a coisa só se alimenta de corpos de criatura da sua espécie, o qual lá se chama de humano e nós chamamos de criaturas, ao logo dos tempos todos os capturados no seu mundo forma alimento da Coisa... Ele não aceitou o seu relatório que saber por quê?
Ana Rita: – A Coisa que não conheço deixou-me muito triste, pois eu adoraria ser comida por ele. Ele deve ter seus motivos...
Figura velha: – Claro que tem, a Coisa ao longo do tempo alimenta-se de corpos das criaturas ignorantes que irritam por qualquer coisa principalmente com o interrogatório que nós apresentamos e é a pura verdade, você não acha?
Ana Rita: – Com toda a verdade eu admito ser verdade.
Figura velha: – Antes de eu ler a sua sentença de condenação, tem alguma palavra?
Ana Rita: – Eu tenho nojo de vocês, todos são fedorentos e come gosmas... Este mundo fede porcaria...
Figura velha: – Nós estamos encantados com sua conduta, mas a tal sentença terá que ser cumprida queria você ou não. Quer saber qual será a sua sentença?
Ana Rita: – Resolveria eu saber se a sentença foi dita pela Coisa, restam vocês cumprem eu obedecer, assim é a minha vida na casa onde vivo e aqui também.
Figura velha: – A sua sentença criaturinha é voltar para o seu mundo, pois você foi rejeitada pela coisa mostrando ser diferente das outras criaturas que aqui estiveram que foram alimentadas por ela. Antes do seu retoma para o seu mundo tem algum pedido a fazer:
Ana Rita: – Eu tenho, mas antes saiba os senhores que gostei muito de todos vocês principalmente das figuras nojentas e fedorentas e que comem gosmas... E que eu quero partir do jeito que estou?
Figura velha: – Criatura você não esta vendo ouros de diamantes a sua volta pede tudo isto e leve com você e assim tomará a pessoa mais poderosa e rica criatura do seu mundo...
Ana Rita: – no meu mundo não quero riqueza quero é paz...
Figura velha: – Figura responsável pela a criaturinha apresente-se e leve-a do jeito que se encontra e coloque-a no mesmo lugar que você a capturou. A figura apresentou-se ele não encontrava muito satisfeito porque pela primeira vez uma criatura que havia capturado não foi comigo pela coisa. A figura segurou a mão da menina e desapareceu do seu mundo e reaparecendo na estrada onde ele havia capturado-a. Quando Ana Rita abriu os olhos e reconhecendo o seu mundo, soltou a mão da figura e se surpreendeu quando olhou para ela e viu o mesmo homem que havia lhe enganado sentido se mais segura pergunta:
Ana Rita: – Como eu devo lhe chama, de moço ou figura?
Figura: – Você pode me chamar do quiser. Eu queria saber como você não questionou com o relatório?
Ana Rita: – Figura eu vou te chamar assim, antes de eu responder o que aconteceria comigo se eu não concordasse com as suas mentiras...
Figura: – Criaturinha o relatório é o que acontece no seu mundo, não é verdade com relação com a vida do julgado. A nossa função e falar a verdade para as criaturas, mas como elas não estão vivendo não aceitam se irritam, pois quanto mais irritada elas ficarem a coisa se alimenta melhor com prazer.
Ana Rita: – Figura eu não conheço este mundo por isto que concordei com o relatório...
Figura: – Foi o que te salvou de ser comida da coisa, mas como você ficou sabendo do julgamento...
Ana Rita: – Eu pouso te responder, mas antes você me responde, porque você se transforma de figura nojenta em humano falso?
Figura: – Eu fico parecido com a criatura assim é mais fácil ser levada para o meu mundo. Eu sempre procuro as criaturas que perambulam por ai sem dar satisfações suas famílias. Estas são fáceis ser capturadas e tomar alimento da coisa... Responde-me como se salvou...
Ana Rita: – Foi pura sorte.
Figura: – Você vai ficar na historia do meu mundo sendo a primeira criatura a se salvar da coisa.
Ana Rita:– Nós não temos mais nada a conversar. Eu tenho que continuar a procura do oleiro, pois se eu voltar para a casa da vovó sem o vaso, o seu mundo torna-se um paraíso...
Assim que a menina deu os primeiro passos à figura sumiu... Ela sentou-se à beira da estrada e começou a chora de alegria de se ver livre das figuras maldosas e nojentas... Ela se lembra do seu amigo ratinho: e pergunta:
Ana Rita: – Ratinho você esta ai...
Ratinho: – Eu já pouso sair?
Ana Rita: – Sim, nós ficamos livres daquele mundo feio...
Assim que o ratinho colocou a cabeça fora do bolso da saia da menina ao respirar o ar deste mundo, pulou e começou a gritar:
Ratinho: – Eu estou livre, como estou com saudades de comer sementes e frutas. Muito obrigada menina você me tirou do inferno...
Ana Rita: – Ratinho se não fosse você ter me avisado sobre o julgamento uma hora desta eu já estava na barriga da coisa...
Ratinho: – você que é especial e muito inteligente. Sei se eu estou fora daquele lugar dou graça a você. Menina eu sou como as figuras falavam não tenho família, mas mesmo assim estou feliz, agora quero ficar longe dos bolsos dos mendigos...
Ana Rita: – Eu tenho que procura o oleiro, e depois o lobo para ver se ele esta com a minha boneca.
Ratinho: – Eu faço votos que encontre a sua boneca e o oleiro, pois você merece...
Ana Rita: – Eu tenho que seguir o meu caminho, e espero te encontra outra vez...
Ratinho: – Menina você não deve acreditar em pessoas estranhas...
Ana Rita: – Mas eu tenho que acreditar, pois estou procurando o oleiro... Tenho que correr este risco.
Ratinho: – Adeus menina, pois estou morrendo de forme.
Assim que ratinho despediu de Ana Rita ele entrou na mata e foi saciar sua fome de sementes... Ana Rita levantou-se e começou andar, ela ouviu um bem-te-vi cantar ela pergunta:
Ana Rita: – Seu bem-te-vi, você viu um lobo: com uma boneca...
Bem-te-vi : – Bem que eu vi.
Ana Rita: – Onde você viu?
O pássaro repete muitas vazes:
Bem-te-vi – Bem que eu vi. Bem que eu vi. Bem que eu vi. Bem que eu vi.
Ana Rita: – Bem que viu o que sei passarinho bobo?
Bem-te-vi – Eu vi o lobo com uma boneca de pano na boca. Bem-que-eu-vi.
Ana Rita: – Para que lado ele foi.
Bem-te-vi – Já faz um cinco dias que ele estava indo pra lá...
Ana Rita: – cinco dias! Parece que foi hoje...
Bem-te-vi – Deve ser outro lobo e outra boneca, pois já faz cinco dias que eu o vi indo pra lá. Bem-que-eu-vi.
Ana Rita: agradeceu o passarinho pela informação que a deixou meio tonta, ma s importante que ela sabia que o lobo estava com a sua boneca, antes ela queria encontra o oleiro para depois procura a boneca de pano. Ela continuou a sua caminhada sem saber com quem poderia te ajudá-la... Depois que ela virou uma curva da estrada avistou um rancho beira chão feito de capim sapé, ela chama:
Ana Rita: Hou de casa.
Uma voz vinda de dentro do rancho respondeu, e saiu um velho de barbas longas e brancas quando viu a menina a convidou para entra e ofereceu almoço, pois já passava do meio dia... Ela aceitou a oferta, após a refeição sentiu-se cansada e dormiu em um banco de madeira que estava sob a sombra do ingazeiro somente acordando na boca da noite... Assustada ela percebe que já estava noitinha e reclama:
Ana Rita: – Eu não podia dormir assim.
Velho: – Você menina estava com muita fome e sono... Foi bom você dormir tudo que o que tinha que fazer hoje e melhor deixar para amanhã.
Ana Rita: – Realmente eu estou muito cansada, já não sei quantos dias que eu andando...
Velho: – O que faz uma criança longe de casa...
Ana Rita: contou toda a sua historia até o momento, embora o velho ficasse com duvida, mas para deixar a menina triste, e assim satisfazendo a sua fantasia não questionou propôs ajudá-la
Velho: – A sua aventura é emocionante, mas pena que tem muitos anos que o oleiro se mudou para longe...
Ana Rita: – O senhor sabe para onde ele se mudou?
Velho – Ele mudou para do outro lado do mar, fica muito longe daqui.
Ana Rita: – Mas eu tenho que encontrá-lo para fazer outro vaso de barro para a vovó.
Velho: – Eu tenho um pote de barro, será que ela não substitui o que você quebrou?
Ana Rita: – O senhor que não conhece a minha vovó, ela parece às figuras do outro mundo, eu tenho até medo só de me lembrar delas...
Velho: – Se você quiser vou com falar com a sua avó, quem sabe que ela te perdoa?
Ana Rita: – Eu fico muito feliz por sua boa vontade, mas eu tenho que conseguir encontrar o oleiro.
Velho – É uma pena que não pouso te levar a sua casa, realmente eu não sei...
Ana Rita: – O senhor já me ajudou muito, se eu soubesse que havia o senhor eu teria saída da casa de minha avó para viver aqui em sua companhia.
Velho: – Eu teria muito gosto... Já que você esta aqui e sua avó ta lá porque não esquece o oleiro e fique comigo...
Ana Rita: – Eu poderia, mas nunca eu ficara com a minha alma tranqüila depois que a minha avó me falou...
Velho: – Eu te entendo, depois que você encontra o oleiro e devolver o caso do vaso de barro, a minha casa esta te esperando. Claro se você quiser...
Ana Rita: – Eu estou muito feliz por ser acolhida pelo senhor... Assim que encontra o oleiro, eu volto para te visitar quem sabe eu passo a morar na sua casa...
Velho: – Eu estarei esperando com muito gosto... Menina é melhor agente entra pra prepara o jantar...
Ana Rita: – Deixa que eu vá fazer o jantar já estou com saudades de lidar com o fogão.
Velho: – Tem muitos anos que eu faço a comida para mim mesmo... Vou gostar de comer comida feita por outra pessoa...
A menina já estava acostumada com a lida da cozinha preparou um jantar especial para o velho, após o jantar ele comenta:
Velho: – Foi a melhor comida dos últimos anos... Muito obrigado menina. Falando menina qual é o seu nome?
Ana Rita: – Meu nome é Ana Rita.
Velho – Ana Rita:, que nome lindo é nome de duas santas em uma só pessoa...
Ana Rita: – Qual o nome do senhor?
Velho – Meu nome é... Tem hora que eu esqueço, pois tem tanto tempo que ninguém me pergunta. Hãn é João do Mato.
Ana Rita: – Seu João do Mato é um nome certo para o senhor, pois mora no mato.
O João do Mato e a menina ficaram conversando por longo tempo ate que sentiram sono o velho preparou a cama para a menina dormir, se despediram com boa noite... Na manhã seguinte o velho levantou bem cedinho e a menina ainda dormia, ele preparou o café com biscoito, deixou no fogão e saiu. Quando Ana Rita: acordou levantou-se e não viu o velho então sentou se no banco de madeira sob o ingazeiro e ficou esperando o velho aparecer... Passando algumas horas ele retornou com um cabaça em suas mãos e ao ver a menina a cumprimentou e perguntou:
João do Mato: – Bom dia menina, você já tomou o café?
Ana Rita: – Bom dia seu João, eu não tomei o café por que estava esperado o senhor...
João do Mato: – quando eu sair você estava em sono profundo, então não quis te acordar. Eu fui colher mel de abelha e amora silvestre para fazemos suco para você levar em sua viajem...
Ana Rita: – Não gastava tanto trabalho, assim eu vou ficar acostumada e não vou quer ir embora...
João do Mato: – Deixa de muita conversa e vai tomar o seu café...
Ana Rita: agradeceu velho João, e acompanha até a cozinha e toma o café com os biscoitos, enquanto ela se alimenta, o velho prepara o sujo de amora... Ainda na parte da manhã a menina já preparada para seguir a sua viaje... O velho a chama:
Ana Rita: – leve estes biscoitos e o suco de amora pra você merendar em sua jornada. Se eu pudesse não deixa você ir, mas e sua vontade o que me resta e desejar-lhe boa sorte e a minha casa esta a sua disposição para quando você quiser.
Ana Rita: – Seu João eu nunca foi bem tratada com tanto carinho nesta minha vida, não há como pagar somente agradecer o senhor por tudo...
João do Mato: – Eu irei sentir muitas saudades de você menina...
Ana Rita: – Depois que tudo isto terminar, voltarei para te visitar...
João do Mato: – Eu estarei te esperando com muito gosto...
Com um forte abraço eles se despendem a menina com um bornal com a merenda à tira colo pegou a estrada deixando o velho com os olhos cheios de lagrimas... Depois de algumas horas andando sem conversar com ninguém. A menina sentir cansada e para sob a sombra de tamarinheiro, ali sob a sombra da grande árvore ela comeu alguns frutos, e escutou um assovio: agudo e longo que se aproxima de onde ela se encontrava... Ela olhava para os lados e não via nada e cada vez o assovio: aproximava mais ate que ela perguntou:
Ana Rita: – Quem esta assoviando?
O dono do assovio: respondeu:
Assovio: – Quem esta está esta falando comigo?
Ana Rita: – sou eu, quem é você?
Assovio: – Eu estou próximo de você, não esta me vendo?
Ana Rita: – Eu estou só te escutando, mas não estou de vendo. Quem é você?
Assovio: – Eu estou em todas as partes, em todos os tempos e a todos os momentos... Quem sou eu?
Ana Rita: – Realmente eu não sei, não estou vendo nada somente sinto um vento: frio.
Assovio: – Você acertou, eu sou o vento:...E você é quem?
Ana Rita: – Ana Rita.
Vento: – Ana Rita.
Vento: – O que faz este lugar longe tudo, principalmente da sua casa...
Ana Rita: – A minha história é muito longa...
Vento: – Eu tenho todo o tempo do mundo pode contar.
Ana Rita: – Então quem sabe você pode me ajudar...
Vento: – Ana Rita: enquanto você conta a sua longa historia vou fica trepado no galho da arvores te ouvindo.
O vento: acomodou em um dos ganhos do tamarineiro e a menina começou a contar a sua história, o vento: ouviu tudo sem faze interferir no maior selênio, hora outra a menina interrompia para perguntava se ele ainda estava ouvido ele somente assoviava. Depois que ela terminou conta a sua longa aventura o vento: comenta:
Vento: – Realmente foi muito longa, e aventurosa a sua história... A sua avó é muito ruim com você ela merece umas lições... Eu concordo com o lobo.
Ana Rita: – Por isto que não quero voltar pra casa sem o vaso, se não eu estarei em sérios apuros...
Vento: – Eu te compreendo, sei que tem seres humanos assim, um pouco pior que as figuras lá do outro mundo...
Ana Rita: – Ainda bem que você me entende... Será que você sabe onde mora o oleiro?
Vento: – Eu sei outro dia ele passei por lá...
Ana Rita: – Me fale onde ele mora que eu vou ate ele.
Vento: – É muito longe, é muito longe...
Ana Rita: – Mas se eu vim até aqui, eu vou conseguir encontra o oleiro...
Vento: – Menina o oleiro vive do outro lado do mar...
Ana Rita: – Me mostre para o lado que fica que eu vou ate ele...
Vento: – Não tem como te mostra o lado da casa dele é muito complicado...
Ana Rita: – Então você não pode me ajudar eu tenho que continuar a minha caminhada...
Vento: – Eu não falei que não podia te ajudar...
Ana Rita: – Como você pode me ajudar, se você é invisível?
Vento: – Menina você não sabe da força que nós ventos temos?...
Ana Rita: – Eu sei quando estava varrendo o terreiro de casa, vocês vinha e fazia muita bagunça com as folhas...
Vento: – Você quer ir mesmo.
Ana Rita: – ficarei grata eu estou esperando por este momento há dias, claro que estou preparada.
Vento: – Então prepare, e segura firme a sua sacola que você vai viajar comigo.
Ana Rita: colocou o seu bornal a tira colo e falou:
Ana Rita: – Eu já estou preparada para viajar ...
Vento: – Mas antes você tem que abrir os braços como um passarinho assim poderá viajar melhor...
A menina abriu os braços em forma de um pássaro e o vento se formou sob ela e foi levanto-a. Sentido se emocionada ela grita:
Ana Rita: – Eu estou voando
Ventos – A viajem vai ser longa...
Conforme a menina ia de elevando do chão ele se emocionando mais e comentando o que via... Depois de certa altura o vento tomou a direção de sul, lá do alto ela ia comentado o que via...
Ana Rita: – Veja os animais pastando; veja as montanhas, veja o rio, tudo é mais bonito cá de cima.
Vento: – Eu já estou acostumado...
Quando eles estavam passando sobre uma cidade Ana Rita: pergunta:
Ana Rita: – O que é aquela casa dividida por estradas?
Vento: – Aquilo é cidade, onde vivem pessoas... Quer conhecer?
Ana Rita: – Eu não tenho que encontra o oleiro...
Vento: – Então vamos...
O vento continuou a voar sobre a terra, quando ele entra no espaço sobre o mar a menina encanta com a beleza da passagem ,e pergunta:
Ana Rita: – O que rio grande é aquele?
Vento: – O que você esta vendo alquilo não é rio é o mar.
Ana Rita: – Que dize que está perto da casa do oleiro?
Vento: – Não ainda falta muito... Você quer conhecer o mar de perto assim você descansa um pouquinho...
Ana Rita: – Eu gostaria muito.
O vento assoprou mais lento até pousar na areias de uma paria deserta. Assim que a menina sentiu-se firma na terra ela saiu correndo na areia quando entrou na água sentiu sede e colocou um pouco na boca e cuspiu de volta e exclama:
Ana Rita: – Nossa a água e muita salgada!
Vento: – Toda esta água que você esta olhando e toda salgada.
Ana Rita: – Eu estou vendo peixinho nadando. Eles são salgados...
Vento: – Eu acho que não.
Ana Rita: entrou no mar e perguntou:
Ana Rita: – Peixinho vocês são salgado?
Apareceu de dentro da água um golfinho e respondeu:
Golfinho: – Nós não somos salgados, somente vivemos a água salgada...
Ana Rita: – E os peixinhos os rios onde a água e não é salgada vive aqui também?
Golfinho – Não.
Ana Rita: – E vocês podem viver lá?
Golfinho – Não, as maiorias dos animais dos rios não conseguem sobreviver no mar, o mesmo acontece os animais do mar não conseguem sobrevier nos rios...
Ana Rita: – O mar é muito lindo, deve ser bom nadar nele, pena que eu não sei...
Golfinho – Você quer dar uma voltinha comigo...
Ana Rita: – Eu tenho medo.
Golfinho – Não tenha medo, vai ser rápido.
A menina pediu o vento: para passar com golfinho ele responde:
Vento: – Pode ir se divertir eu tenho todo o tempo do mundo...
Ana Rita: subiu na costa do golfinho e sai furando a ondas e ela agarrada nele que não soltava de jeito algum... Depois de um longo passeio ela retorna para a paria toda molhava e muito feliz, e agradecem o golfinho.
Ana Rita: – Muito obrigado foi um passeio inesquecível...
Golfinho: – Volte outras vezes para passeamos...
O golfinho ficou em pé e balançou a cabeça e mergulhos...
Ana Rita: – Vento: onde você esta...
Vento: – Eu estou aqui.
Ana Rita: – Aqui aonde?
Vento: – Aqui encima do coqueiro, estava olhando se você precisava de ajuda...
Ana Rita: – O golfinho foi muito bom comigo. Vamos continuar a viajem?...
Vento: – Eu estou a seu dispor...
Ana Rita: – Eu estou por sua conta...
Vento: – Então abri os seus braços e vamos voar...
O vento foi tirando os pés da menina das areias ela ficou observando o mar ficando em baixo. Depois de certa altura o vento tomou a direção do norte e Ana Rita: foi flutuando no ar como se fosse um pássaro, assim que atravessou uma montanha ela não mais viu mar somente florestas. Ela avistou uma chaminé saindo fumaça ele pergunta:
Ana Rita: – Ventos nós estamos chegando?
Vento: – Nós estamos muito perto.
O vento foi diminuindo a velocidade e vagarosamente deixou a menina novamente sobre a terra, e falou:
Vento: – A próxima casa é o do oleiro.
Ana Rita: – Eu jamais pensei que ia conhecer o mar e voar, eu te agradeço, e estou muito feliz por você ter trazido ate a casa do oleiro, quem sabe ele pode fazer outro vaso para eu colocar no lugar do que quebrei.
Vento: – muito bom eu viajar com você, sempre viajo sozinho.
Ana Rita: – Como eu vou fazer para voltar pra casa?
Vento: – Você não decorou o caminho?
Ana Rita: – Eu vi prestando atenção na viajem. Na maioria da viajem eu vim observado às belezas, e não decorei o caminho.
Vento: – Menina quando você quiser voltar eu estarei por perto, penso em descansar por uns dias aqui ...
Ana Rita: – Como eu faço para te chamar?
Vento: – E você assoviar que eu apareço.
Ana Rita: – este certo eu te chamo assim que eu tiver o vaso.
Vento: – Até logo menina e boa sorte...
O vento balançou os cabelos da menina foi descansar... Ela tomou uma estrada que levava a casa onde talvez o olheiro morasse...
Ao chegar ela chamou, ninguém veio atender, mas havia fumaça saído da chaminé...Ele ficou no terreiro da casa esperando o proprietário aparecer. Apareceu um cãozinho pintado que latiu mais Ana Rita entendeu o que estava dizendo:
Cãozinho: - há uma pessoa estranha... Vá embora...
Ana Rita: respondeu:
Ana Rita: – Calmo cachorrinho, eu vou fazer maldade. Eu estou esperando o seu dono.
Cãozinho – O que você quer com ele?
Ana Rita: – Se for quem eu estou procurando quero um favor dele. Você sabe se vai demorar...
Cãozinho – Não ele vem logo depois da curva da estrada. Você pode espera que eu que estou com muita sede, vou beber água ...
Ana Rita: – Eu espero...
O cãozinho deixou a menina sozinha, ele ficou de olho na estrada, logo na curva surgiu um homem já de idade, mas de cor negra, quando ele aproximou da menina ela sentiu medo, pois nunca havia conversado com pessoas cor negra, ele a cumprimentou:
Homem: – Olá, boa tarde menina.
Ana rida Receosa responde:
Ana Rita: – Senhor boa tarde.
Homem – Você quer entrar, mas não repare a minha casa, pois estou vindo do trabalho e esta tudo fora do lugar...
Ana Rita: – Mas antes eu gostaria de faze uma pergunta?
Homem: – Eu responderei com muito gosto, si eu souber.
Ana Rita: – Senhor eu venho que longe estou procurando a pessoas que faz vaso de barro.
Homem: – Deve ser o oleiro.
Ana Rita: – Eu acho que esta pessoa mesmo.
Homem: – Eu sei quem, ele morava aqui, mas se mudou.
Ana Rita: – O senhor sabe para onde...
Homem: – eu sei...
Ana Rita: – é muito longe...
Homem: – é do outro lado da curva...
Ana Rita: – O senhor me desculpe, eu não vou entra na sua casa, tenho que encontra este senhor para pedir-lhe um grande favor...
Homem: – eu te levo até ele...
Ana Rita: – Eu fico muito agradecida pela sua bondade.
O homem toma o caminho acompanha pela menina assim que virou a curva ela a visitou uma casa e perguntou:
Ana Rita: – Moço aquela casa é do oleiro?
Homem – ele trabalha ali...
Ana Rita: – Será que ele encontra-se...
Homem – Deve está...Vamos entrar.
A menina acompanha o homem quando eles entram, ela surpreendeu com a quantidade de vasos feitos...
Ana Rita: – Que lindo!... São tantos vasos...
Homem: – Porque você esta a procura do oleiro?
Ana Rita: – Eu estou procurando o oleiro para ele fazer um vaso que estava na sala da casa de minha avó, quando eu estava varrendo a vassoura esbarrou e ele quebrou...
Ela contou toda a sua aventura, o homem para não deixar triste, pois achou a sua mente fantasiosa acreditou... E falou:
Homem: – Menina você pode escolher o vaso e devolver pra a sua avó malvada...
Ela olhou todos os vasos, mas não tinha nenhum igual o que ela havia quebrado.
Ana Rita: – Moço eu fico agradecido ao senhor, mas não tem nenhum vaso igual o que foi quebrado... Eu tenho que encontra o oleiro para ele fazer outro vaso pra avó, se eu chegar a casa sem o vaso tenho a certeza que levo outra sura... O senhor não sabe quando o oleiro vai voltar?
Homem: – Ele não deve demorar. Menina qual é o seu nome?
Ana Rita: – Ana Rita:.
Homem:– Ana Rita já esta ficando tardinha vamos para casa, lá gente espera o oleiro, quem o sabe poderá fazer o vaso pra você:
Ana Rita: – Eu vim de tão longe para pedir o oleiro para fazer outro vaso pra mim, eu não vou voltar sem vê-lo para pedir a ele este favor... Melhor eu espera ela aqui.
Homem: – Você deve esta com fome, vamos prepara o jantar.
Ana Rita: – Não.
Homem: – Ana Rita: ele é o meu irmão e nós moramos juntos, estava brincando com você...
A menina aceitou convite para espera o oleiro na companhia do irmão. O homem e a menina voltaram para a casa, Ana Rita: embora preocupada, por não ver o oleiro, mas sabia que ele encontrava por perto, pois viu os vasos feitos por ele... O homem preparou o jantar e menina sentou-se à mesa com ele. E ambos jantaram. Ela agradece:
Ana Rita: – Moço muito obriga estava muito gostosa a comida. O senhor cozinha muito bem...
Homem: – Eu fico muito feliz por você ter gostado do jantar...
Ana Rita: – Moço eu lavo as vasilhas enquanto isto o oleiro deve voltar... Falando em oleiro eu não sei o nome do senhor.
Homem: – Você pode me chama de Zeca Siriaco
Depois que a menina escuta alguém bater na porta. O senhor Zeca abriu-a e entra a casa adentro o seu irmão que quando ver a menina lavando as vasilhas ele fala:
Irmãos – Zeca nós temos visita?
Zeca: – Esta menina veio de longe e esta procurando você, Zinho.
Zinho: – Qual é o nome dela.
Zeca: – Ana Rita.
Zinho: – chame-a.
O Zeca chamou a menina, ela deixou as vasilhas e veio atendê-lo.
Zeca: – Ana Rita você queira conhecer o oleiro ai esta ele, e os eu nome é Zinho...
Ela abraçou-o e com lagrimas nos olhos falou:
Ana Rita: – Até que enfim eu encontrei o senhor.
Zinho: – Eu estou feliz de ser procurada por uma menina linda, mas em quer eu pouso te ajudar?
Ana Rita: – Eu estou procurando o senhor, que estou quero um vaso de barro.
Zinho: – Onde você mora não tem oleiro?
Ana Rita: – Eu creio que não, pois somente me informaram a sua casa.
Zinho – Zeca você deu a ela um dos vasos que estão pronto.
Zeca: – Zinho, eu mostrei os vasos e diz-lhe que era para escolher, mas não encontrou...
Zinho: – Meninas têm muitos vasos e não teve um que te agradasse?
Ana Rita: – Senhor eu agradei de todos, mas o meu gosto não tem importância, o vaso que procuro é para substitui um vaso que eu quebrei...
Zinho – Este vaso é tão especial assim?