Velho Conto Sem Dono Por Conta de Minha Autoria
Há muitos e muitos anos,
Um bom velho sábio, sem nome, sem lar
E sem opção de abrigo,
Lançava sementes ao solo fecundo
Dizendo aos quatro ventos:
É questão de tempo e de acreditar
Essa isolada Amazônia
Será a menina dos olhos do mundo!
Esse é um velho conto sem dono
O autor não quis aparecer
O ancião alegava
Que o bisavô dele num belo dia
Gritou: - Adeus lenhador
E jogou o machado num lago porque
Ouviu de uma criança
O conto que hoje é de minha autoria!
Plante para colher
Oxigênio mais puro
É o seguro de vida
Que nos garante o futuro
Amanhã será a cidade
Sem reserva florestal
Choro com a humanidade,
O problema é mundial
E vão poluir os tempos
Da cabeceira aos pés
E das chaminés aos ventos,
Dos ventos às chaminés!
E bem mais forte eu grito,
Como posso respirar
Se agora estou convicto
Da má qualidade do ar?
Ontem perdi o sono
Mas cheguei a conclusão
Que o velho conto sem dono
É de quem leva a sério o refrão!
Plante para colher
Oxigênio mais puro
É o seguro de vida
Que nos garante o futuro