Velho Conto Sem Dono Por Conta de Minha Autoria

Há muitos e muitos anos,

Um bom velho sábio, sem nome, sem lar

E sem opção de abrigo,

Lançava sementes ao solo fecundo

Dizendo aos quatro ventos:

É questão de tempo e de acreditar

Essa isolada Amazônia

Será a menina dos olhos do mundo!

Esse é um velho conto sem dono

O autor não quis aparecer

O ancião alegava

Que o bisavô dele num belo dia

Gritou: - Adeus lenhador

E jogou o machado num lago porque

Ouviu de uma criança

O conto que hoje é de minha autoria!

Plante para colher

Oxigênio mais puro

É o seguro de vida

Que nos garante o futuro

Amanhã será a cidade

Sem reserva florestal

Choro com a humanidade,

O problema é mundial

E vão poluir os tempos

Da cabeceira aos pés

E das chaminés aos ventos,

Dos ventos às chaminés!

E bem mais forte eu grito,

Como posso respirar

Se agora estou convicto

Da má qualidade do ar?

Ontem perdi o sono

Mas cheguei a conclusão

Que o velho conto sem dono

É de quem leva a sério o refrão!

Plante para colher

Oxigênio mais puro

É o seguro de vida

Que nos garante o futuro

João Germano Rodrigues
Enviado por João Germano Rodrigues em 25/09/2010
Reeditado em 02/01/2018
Código do texto: T2519375
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