O Coelhinho (parte II)*

Anaísa ganhou um coelhinho muito fofo, de pelos branquinhos e macios. Ela o deixava passear livremente pela casa, mas ele fazia muita bagunça e sujeira. Apesar disso, a menina estava contente com seu animalzinho de estimação, limpava toda sujeira sem reclamar e cuidava dele com carinho.

Ás vezes ela deixava o coelhinho solto no quintal para que ele tivesse um pouco de liberdade. E o animalzinho apreciava muito esses momentos em que ele tomava sol e ficava à vontade, pulando pra lá e pra cá.

Á noite, a menina buscava o bichinho e colocava na gaiola do lado da sua cama. A gaiola era bem forradinha e o coelho podia dormir tranquilamente.

Um dia, porém a menina o levou para o quintal logo cedo e, no final da tarde, quando foi procurá-lo, não o encontrou. Ela ficou desesperada, até que viu um buraco que havia sido cavado rente ao muro do vizinho.

Rapidamente Anaísa escalou o muro e olhou para dentro do quintal do vizinho. Lá estava o seu coelhinho branco, todo satisfeito, enamorado de uma bela coelhinha de pelos negros e brilhantes. Os dois formavam um lindo casal.

Pouco tempo depois nasceu uma ninhada de coelhos cada um de uma cor. Havia brancos como o pai, pretinhos como a mãe, cinzas, marrons e malhados. Todos muito fofos e orelhudos.

* Kelly Vyanna.

Membro da ACEIB/DF. Disponível em:

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